VENDILHÕES
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Senhor Deus dos desgraçados! / Dizei-me vós, Senhor Deus! / Se é loucura… se é verdade/ Tanto horror perante os céus?!” (Castro Alves)
Há uma lição inesquecível no Novo Testamento registrando que Jesus Cristo expulsou do templo os vendedores e os cambistas por duas vezes em três anos. (João 2:13-16; Mateus 21:12-13.
De chicote na mão, Ele, na sua simplicidade, justificou: “Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.”
Nas religiões, seitas e entre os estudiosos dos evangelhos nem todos aceitam esta passagem, que aos contestadores deixa a dúvida se Jesus era um espírito transcendental ou um ser humano comum.
Os kardecistas aceitam que o fato ocorreu realmente e que foi bem feito, explicando que “um pai que age duramente com seu filho rebelde e desobediente; e como Jesus via o templo como a casa de Deus, perguntam: “Se alguém invade a sua casa você não vai expulsar o invasor? ”
Fabuloso ou não, metafórico com certeza, o caso nos faz refletir que cumpre à autoridade punir e segregar os corruptos, os traficantes e criminosos em geral, principalmente quando influenciam e compram ocupantes do poder, como fizeram com Anás, sumo sacerdote do Templo de Jerusalém, que recebia propinas.
Com os pés na terra, aqui e agora, assistimos que empresários, fraudadores da Lei e negocistas da Bolsa e do Câmbio atuam livremente no País, a nossa Pátria, nosso Templo, financiando legal e ilegalmente mandatários cobiçosos.
Os poderosos no Brasil vão além do varejo da corrupção. Uma informação oficial, do Incra, nos diz que 4,3 milhões de hectares do território brasileiro pertencem a estrangeiros. E mais: 1.200 hectares são comprados por dia por empresas e cidadãos do Exterior.
Grande percentual desta negociata está na Amazônia, que pertence aos brasileiros por tratados internacionais aceitos pelo concerto das nações e ratificados pela ONU.
Porque os governos da Era Lulista e o atual, continuação dos mesmos, insistiram e insistem neste comércio impatriótico e ainda defendem que se façam “doações” e “concessões” de terras a nacionais de outros países?
Representante desta traição à Pátria, o ministro Aloysio Nunes e os seus parceiros no Senado Federal apreciam um projeto que permite uma atuação política de estrangeiros no Brasil, com direito a voto e a formação de partidos.
Num artigo que prende a nossa atenção, a professora Guilhermina Coimbra pede que se informe ao ministro Aloysio para que “não tente agradar amigos de fora do País –qualquer que seja a nacionalidade”, diz bem Guilhermina, por que o território brasileiro está fora de qualquer negociação.
Na verdade, é preciso enxergar que os vendilhões da Pátria estão sozinhos na empreitada de escancarar as nossas fronteiras, e que o povo brasileiro saberá resistir a isto, repudiando a ideia de tornar-se mais tarde refém de forasteiros.
Cabe aos patriotas denunciarem o falso humanitarismo com refugiados que revoga o Estatuto do Estrangeiro, impondo um descarado entreguismo que fere a nossa soberania, ao permitir participação política de estrangeiros, que podem “se ausentar do Brasil, e regressar independentemente de novo visto”; a ponte para a recolonização do Brasil.
Vamos empunhar o chicote da nacionalidade contra a ideologia deturpada ou má-fé, nos contemporâneos vendilhões, que esperam lucrar com essa traficância associando-se e privilegiando os novos bárbaros.
Teste
Falso humanitarismo é o que mais temos no momento no país independentemente se são ou não refugiados.
Falso humanitarismo e o que mais temos no momento no país independentemente se são ou não refugiados.
A essência não muda por um simples movimento! Este homem chamado Aloysio não mudou e sim postergou sua ação na hora certa e no lugar certo. Irá implantar o caos aonde somente tem confusão para fazer média. Este homem é perverso, cruel e infame.
Quando li essa matéria me deu até um frio na espinha e enxerguei anos a frente como será nosso Brasil dos nossos bisnetos e tataranetos com a invasão de refugiados principalmente os que não aceitam o Cristianismo ? Certamente vai havera conflitos por partes das desigualdades sociais como acontece na Europa
Fez me lembrar um boato antigo sobre a venda do Piauí para os EUA. Todo o Brasil indignado e, na contra mão, um piauiense concorda com a negociação pois estava cansado de tanto descaso das autoridades brasileiras. Era o início dos anos 8Os, acho.
Perfeito Mestre Miranda. A omissão da sociedade por muitos anos, está nos custando muito caro. Permitimos que o perverso o infame e os insanos se multiplicassem. O trabalho será árduo, mas haveremos de expulsar todos estes Lesa-Pátria.
Quanto á Jesus expulsar os comerciantes do templo, claro que havia o comercio no local que era utilizado para cultuar a Deus, com isso Jesus estava ensinando também sobre as ações humanas de corromperem, distorcerem, adulterarem os ensinos divinos, o querer negociar com Deus as boas orientações, o ser humano desobediente ás inspirações divinas digamos, seria o conflito interior do ser. Os salteadores são exatamente os ladrões, os transgressores das boas praticas portanto, a ação humanitária disfarçada é como um véu que encobre a verdadeira motivação.
Mais uma vez excelente texto
Parabéns Miranda Sá esse seu artigo reflete a realidade hoje no judiciário de nosso país.
Jesus é o transcendental dentro do homem comum e é muito mais sempre para proteger o “homem”…
As Leis Divinas governam os destinos da Terra.Pena que a maioria dos Seres Humanos ainda não saiba disso.