Arquivo do mês: agosto 2012
Ritchie – A Vida Tem Dessas Coisas
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Chamadas de 1ª página_6ª-feira,31.ago.12
O Globo – Mensalão – Empréstimos ao PT eram fictícios, diz relator
Folha de SP – STF afirma que lei foi alterada para livrar réus
Estadão – Pressionado pelo PT, João Paulo desiste de concorrer
C. Braziliense – Mensalão derruba candidato petista
Valor – Joaquim Barbosa diz que Rural simulou empréstimos
Estado de Minas – Mensalão: Outra condenação a João Paulo Cunha
J. do Commercio (PE) – Cunha condenado por lavagem de dinheiro
Zero Hora – Cunha culpado por lavagem de dinheiro
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Luiz Melodia – Congênito
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Artigo teórico do fim de semana
Vôo rasante sobre a realidade dos partidos no Brasil
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Não se pode subestimar, nem ao menos silenciar diante da realidade brasileira, da economia e a política desvanecendo-se pelo burocratismo do poder dominante, tanto no governo como no partido que o exerce. Nossa expressão livre quer abrir o debate com a sociedade na véspera de mais uma eleição.
Neste vôo rasante sobre a realidade partidária, ajudar-nos-á – e muito – lembrarmo-nos de que o Brasil não é uma ilha cercada por perversas combinações que nos afastem do convívio cultural, social, político e econômico com o resto da humanidade.
Nas fronteiras do Sul, e mais ao norte, encontramos situações que refletem a nossa; e atravessando o Atlântico, temos o exemplo do pós-guerra fria que nos chegou atrasado no tempo. É claro que são apenas semelhanças nas coisas atuais, concretas.
A Terceira Guerra Mundial, embora fria, teve vencidos e vencedores. Deixou no seu rastro transformações de todo tipo, em todos os campos da atividade social, econômica e política. Como não podia deixar de ser, além de depreciar a qualidade das lideranças mundiais, varreu as utopias e o imaginário popular ávido de mudanças sócio-políticas.
A queda do Muro de Berlim representou para o concerto das nações o mesmo que a bomba atômica em Nagasaki e Hiroshima e a tomada de Berlim, capital do 3º Reich, pelas tropas soviéticas. Com a queda do socialismo real, o salto para o Século 21 assinalou a ascensão da doutrina liberal conservadora – o neoliberalismo –, e a globalização do sistema econômico.
Ficou caótica situação do movimento comunista internacional, assistindo impotente o espaço político ser substituído pelo espaço publicitário, e o estabelecimento da Ditadura do Marketing. O Senhor Mercado.
Os partidos ‘de esquerda’, então, perderam as concepções de ideologia, princípios programáticos, e o próprio caráter organizativo. E olhem que os ex-comunistas receberam uma preciosa teoria de Berlinguer, que transformou o Partido Comunista Italiano para ser ao mesmo tempo contestador e colaborador do governo.
Não só os partidos autodenominados esquerdistas e os liberais conservadores “passaram a ser um meio de comunicação social para dar respostas ao que o eleitorado indaga”, como observou o jornalista Manuel Vásquez Montalbán. Em consequência disso, os aparelhos partidários passaram a ser dominados por uma burocracia mesquinha, apegada aos privilégios, corruptas e corruptoras.
Encontra-se essa hegemonia funcional na Europa, onde se dividem as tendências liberal-conservadoras e social-democráticas; e profissionalizou-se nos Estados Unidos, nos dois únicos partidos, de interface programática semelhante.
No Brasil, as mais de meia centena de partidos inexpressivos, são caricaturas do que deveria ser uma organização partidária. Um deles, o PT no poder, até ficaria melhor como “sofisticada organização criminosa”.
Em torno do Governo Federal – na circunvizinhança do Erário – as legendas agrupam-se na chamada ‘base aliada’, todas com princípios, moral e contabilidade duplas… Chegam a enaltecer o imoral e ilegal ‘Caixa 2’.
O caráter consumista da política oficial, tanto na economia como na política, estabeleceu – como herança do peleguismo sindical – a espúria composição do espaço público e o espaço político, com práticas secretas, inalcançáveis às próprias ‘bases’ e muito menos pelo eleitorado.
Essa marca fisiológica do lulo-peleguismo transmite a sua degeneração política e ideológica aos poucos partidos que se dizem de oposição. Uma oposição, com a devida vênia, que me parece um disfarce para capitalizar o descontentamento popular e valorizar individualmente carreiristas para irresistível vocação para aderir ao poder. Como ocorreu com Eduardo Paes no Rio e Gustavo Fruet em Curitiba.
O que fica visível, para mim, são os ajustamentos eleitorais locais de governo e oposição, sem levar em conta os flagrantes das tenebrosas transações, da arapongagem, dos ‘dossiês’, e das imorais contribuições eleitorais dos bandidos de colarinho branco travestidos de ‘empresários’.
Mensalão: Petista que presidiu Câmara é condenado por corrupção
Na despedida do STF, ministro Peluso vota por 6 anos de prisão para João Paulo
O deputado petista João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara entre 2003 e 2005, já está condenado por corrupção e peculato no escândalo do mensalão. Dos dez ministros do STF que já votaram, oito o consideraram culpado. Hoje, quando votará o presidente do STF, ministro Ayres Britto, ele poderá ser condenado também por lavagem de dinheiro. O ministro Cezar Peluso, o único a sugerir as penas até agora, quer que João Paulo seja condenado a seis anos de prisão e à perda do mandato. Mas, se o deputado também for considerado culpado por lavagem, a pena será de, no mínimo, nove anos, inicialmente em regime fechado. O PT deixou para o próprio João Paulo a iniciativa de abandonar a candidatura a prefeito de Osasco (SP). A Câmara deverá abrir processo para cassar seu mandato. (O Globo)
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Chamadas de 1ª página_5ª-feira,30.ago.12
O Globo – João Paulo é culpado por corrupção
Folha de SP – STF condena petista por corrupção
Estadão – STF condena João Paulo Cunha por peculato e corrupção
C. Braziliense – CULPADO
Valor – Mensalão: STF condena 5 por peculato e corrupção
Estado de Minas – Ex-presidente da Câmara é condenado
J. do Commercio (PE) – STF condena ex-presidente da Câmara
Zero Hora – STF condena João Paulo por corrupção
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Diz que fui por aí – Fernanda Takai
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Chamadas de 1ª página_4ª-feira,29.ago.12
O Globo – STF: maioria vê uso de verba pública
Folha de SP – Voto de ministros indicados por Dilma frustra Lula e PT
Estadão – Ex-diretor do Dnit obteve doação para eleição de Dilma
C. Braziliense – Pagot usou Dnit para ajudar o PT
Valor – Mensalão: Réus políticos mais próximos da condenação
Estado de Minas – Professores da UFMG decidem manter greve
J. do Commercio (PE) – Pagot diz ter pedido doação de campanha
Zero Hora – Previdência concede salário maternidade a um homem
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Quero Que Vá Tudo Pro Inferno – Erasmo Carlos
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Maioria no STF já condena Valério e ex-diretor do BB
Avança votação pela culpa de João Paulo Cunha, petista que presidiu a Câmara: 4×2
Os ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia seguiram integralmente o voto do relator, Joaquim Barbosa; Dias Toffoli ficou com o revisor, Ricardo Lewandowski; e Rosa Weber votou apenas em parte pela condenação dos réus
Já há maioria de votos pela condenação de quatro dos 37 réus do mensalão. Seis dos 11 ministros do Supremo julgaram culpados Marcos Valério, o operador da compra de votos de parlamentares; Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, ex-sócios de Valério. Além disso, quatro ministros votaram pela condenação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, por corrupção passiva, e dois votaram pela absolvição. Ontem, votaram Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Faltam os votos de Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e do presidente, Carlos Ayres Britto. (O Globo)
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