Arquivo do mês: outubro 2018

O RABO E A PORCA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A pátria de um porco encontra-se por toda a parte onde há bolotas”. (François Fénelon)

Houve uma época muito antes dos cinemas exibirem a futurologia das séries de Flash Gordon e da entrada triunfal da Internet no concerto das nações. Imaginem que então se discutia qual das duas ferramentas da cultura, a imprensa e o livro, seria extinta em primeiro lugar.

“O livro absorverá o jornal? O jornal devorará o livro? ” – São duas perguntas escritas por Machado de Assis no artigo “O Jornal e o Livro”, em que o fundador da Academia Brasileira de Letras fez uma extraordinária defesa do jornal.

Bons tempos aqueles em que o jornal tinha compromisso com a verdade sem pender em apoio ao pensamento dos anunciantes e muito menos submeter-se à defesa do governo auferindo verbas públicas.

Na época de Machado, o jornal era, para ele, a “literatura cotidiana”, reproduzindo o espírito do povo, “espelho comum de todos os fatos e de todos os talentos, onde se reflete, não a ideia de um homem, mas a ideia popular, esta fração da ideia humana”.

Cito Machado, sem dúvida um dos maiores escritores da língua portuguesa, cuja obra leio e releio permanentemente. Louvo-o como intelectual e como pessoa humana que ocupa o vértice da sociedade brasileira como jornalista, escritor e pensador, que foi.

Respeito o homem Joaquim Maria Machado de Assis como neto de escravos alforriados, nascido e criado na pobreza no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, tendo atingido a glória sem coitadismo e sem cotas…

O livro e o jornal são, sem dúvida, manifestações do movimento no mundo social. É inegável, porém, que diferente do passado, o livro e principalmente o jornal, se movem mais para o mundo econômico… E, falando em movimento, veio a minha cabeça a sinuosidade do rabo da porca.

É por causa do dinheiro a decadência da imprensa. Assim, valho-me do chiste popular que o Dicionário de Expressões Populares Portuguesas define como uma posição diante da dificuldade, “Chegou a hora da decisão”.  “É agora ou nunca”.  “Tem que resolver é agora”.

Estes significados se deparam com a crítica feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à Folha de São Paulo e o consequente socorro corporativo de jornalistas, e a defesa do jornal pelos coirmãos que se penduram no úbero farto dos governos populistas.

O Brasil não quer a “resistência” às mudanças. É chegada a hora de remover a craca da politicagem no casco do nosso navio. Pouco importa a origem do hábito, mas a verdade é que os governos anteriores usavam vultosas verbas publicitárias para comprar apoios na mídia e conquistar a simpatia de alguns profissionais de imprensa.

Perante os problemas que se acumularam anos a fio, exige-se o enfrentamento corajoso para enfrentá-los e resolvê-los; no caso da Folha de São Paulo, mesmo de menor importância, é uma pedrada em casa de maribondos. Esvoaçam com seus ferrões os “defensores da imprensa livre”, os inconformados com a derrota nas urnas e, de carona no enxame, zumbem os patoteiros do “lula livre” fazendo apologia ao crime…

Com sua linguagem simples, compreensível para o povão, e a decisão de cumprir as propostas de campanha, o presidente eleito Jair Bolsonaro precisa como nunca do apoio popular; a campanha eleitoral acabou, mas o inimigo sorrateiro da Pátria se mantém fazendo sabotagens.

É aí que a porca torce o rabo. A luta continua!

OS MESMOS DE SEMPRE

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A pior cegueira é a dos que não sabem que estão cegos”. (Clarice Lispector)

Quem fere a Democracia sem respeitar o pronunciamento das urnas, mantendo o discurso impatriótico da divisão nacional e a mobilização para os partidários irem às ruas para “resistência”, bem que mereceu a derrota eleitoral, porque é repugnante quem não age com nobreza.

Os brasileiros assistiram e reprovaram a incivilidade de Fernando Haddad, que como porta-voz de Lula, preso por corrupção, não reconheceu a derrota nem cumprimentou o adversário; e fez pior, voltou a falar da “inocência” do seu chefe. Caindo em si 24 horas depois, saudou pelo twitter o oponente, fugindo da orientação escatológica do PT, e sua nota oficial antidemocrática.

Guilherme Boulos, invasor e depredador de prédios públicos, a trombeta maléfica do narco-populismo, expressou com a sua cacofonia de ódio o não reconhecimento da derrota e prega a revolta, mobilizando manifestações contra o presidente Bolsonaro recém-eleito; este terrorista de botequim passa despercebido pela Justiça.

Tivemos nestas manifestações de inconformismo raivoso a contumaz deixa teatral dos lulopetistas, mostrando o que ocorreria no País se o PT tivesse vencido as eleições: assistiríamos os invasores adestrados pelas FARCs invadir propriedades, os Black Blocs chegariam babando de ódio, e os “adélios” trariam na boca o gosto de sangue.

Felizmente, o pronunciamento do povo brasileiro nas eleições foi um repúdio à violência dessa gente e que “lugar de corrupto é na cadeia”. Tivemos no pleito o avesso do esperneio dos que defendem a ditadura Maduro como “democracia legítima” e que consideram “preso político” o corrupto que combinava e recebia propinas ocupando a presidência da República.

A cidadania registra a configuração fascistoide do lulopetismo e seu discurso de rancor contestando a legitimidade das eleições democráticas e a vitória de Jair Bolsonaro. Cegos pelo fanatismo, os burocratas partidários e pelegos sindicais ignoram a realidade das urnas, e tentam manobrar seus seguidores a levar o Pais ao caos.

Usando uma tática já desmoralizada, mergulham no pântano lamacento do vitimismo taxando antigos aliados de traidores, como Ciro Gomes, e lamentando o apoio tardio parceiros Marina Silva e Joaquim Barbosa. Com esta artimanha, terceirizam a acachapante derrota, tentando manter com injeções de morfina falsificada a sobrevida do presidiário Lula da Silva, que foi o grande perdedor.

Sem fazer autocrítica, e menosprezando quem não é do bando, os narcopopulistas criam a estratégia de agitar as massas alienadas contra a expressão democrática da vontade popular. Dão continuidade às manobras que visam “tomar o poder”, conforme traçou o ideólogo Zé Dirceu.

A prática virulenta dos cultuadores de Lula comprova que eles fecham os olhos para a manifestação eleitoral, desrespeitando a Democracia que alardeiam da boca para fora. Eles continuam os mesmos de sempre, incapazes de reconhecer que o seu projeto de poder é repudiado pela nacionalidade.

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O EXEMPLO DO CAVALO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano”. (Sigmund Freud)

A visão de “mal” quer nos levar à “democracia chavista” a falaciosa definição da ditadura de Maduro que o PT e PCdoB defendem, apoiando o regime que reprime, mata e submete os opositores aos tribunais de exceção, de onde foram excluídos os juízes cumpridores da Justiça.

Está sendo avaliada, nesta eleição, a poeira fascistóide difundida pelo lulopetismo, que faz a política do “nós contra eles”, tem no seu programa o controle dos meios de comunicação e quer – como nas ditaduras que admira –, a submissão do povo ao partido e ao Estado.

Há muitos outros exemplos do que é o “mal” entre nós, que, para vê-los e expurgá-los, temos que enfrentar a blindagem da alienação que impede a distinção do que é bom ou mau, certo ou errado, moral ou imoral.

São os alienados, por ignorância ou desinformação, que alimentam os males que afligem o Brasil. Essa herança maldita da Era Petista se reflete principalmente nas universidades, entre os analfabetos funcionais, que não viram a corrupção e a sua herança maldita, o desconserto da economia, as obras inacabadas e o desemprego.

Assim, vemos no nosso país a reprodução mitológica dos males que escaparam da caixa de Pandora, e a compaixão de Prometeu pelos seres humanos, ao descer à Terra para estimular na consciência humana o combate contra a maldade.

Prometeu se aliou com a Esperança, virtude que restou no fundo da caixa de Pandora quando os males escaparam dela, e está viva na liberdade de pensar dos homens e das mulheres que não se submetem aos grilhões da alienação.

Na campanha eleitoral que vivenciamos, está depositada em nossas mãos a oportunidade de derrotar e mudar a triste realidade que dividiu o nosso País com a luta de classes e os confrontos de gênero, de racismo e das opções sexuais.

A luta contra este “mal” é felizmente liderada por Jair Bolsonaro, o Prometeu redivivo que vai derrotar a demagogia, a fraude, os privilégios, a ganância dos pelegos e o populismo barato dos semeadores da discórdia.

Cabe aos patriotas de todos os partidos, de adoções filosóficas diferentes e de religiões diversas unir-se e comparecer às urnas eleitorais para votar em Bolsonaro, seguindo o exemplo do médico gaúcho da fronteira e guardião das tradições dos Pampas que se definiu:

Disse:  – “Votando no Bolsonaro, posso até cair do cavalo, mas votando no PT tenho certeza de que “elles” vão roubar meu o cavalo e sua sela…

O COELHO E A CARTOLA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Não precisamos de magia para mudar o mundo. Nós já carregamos todo o poder que precisamos dentro de nós mesmos”. (Harry Potter – JK Rowling)

O notável escritor norueguês Joistein Gaarder, no seu livro “O Mundo de Sofia”, levantou a lebre (sem trocadilho) ao dizer que para muitos a vida é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola.

Trata-se, porém, de um truque de mágica, e seu segmento que mais surpreende e causa espanto, o Ilusionismo. É quando a destreza do mágico que dá a ilusão de desafiar as leis da física quando, na realidade, é apenas uma arte performativa.

Os mágicos são reverenciados no mundo inteiro pelas suas habilidades; na Federação Internacional das Sociedades Mágicas está a sua representação e é para uma das suas promoções, “Campeonato do Mundo de Magia FISM” que desejo inscrever a intelligentsia lulopetista pela sua prestidigitação eleitoral…

Vejam como manipulam as cores de uma maneira para nenhum daltônico por defeito: foram do vermelho para o verde-e-amarelo com um passe de mágica; e, mais ilusoriamente trocaram a estrela vermelha pela esfera azul celeste estrelada da Bandeira Nacional…

A performance camaleônica é incrível. Escamoteou três vezes um programa de oitenta e tantas páginas, escondendo o apoio à ditadura Maduro, a proposta de controle da mídia e a convocação no mais puro estilo ditatorial de uma “constituinte exclusiva”.

“Elles” merecem o prêmio, sem dúvida, personalizados pelo Poste nº2 de Lula e suas palavras fluidas ao vento sobre o seu adversário. Não é fácil esconder que é manipulado de dentro da cadeia por um condenado, preso por corrupção…

Com que facilidade ele oculta enganosamente os depoimentos de Antônio Palocci, que foi um todo poderoso ministro dos governos petistas e revela o elo dos governos Lula e Dilma com corrupção na Petrobrás, e a edição de medidas provisórias com objetivo de financiar a eleição de Dilma.

Palocci afirmou – e Ciro Gomes confirmou – a participação numa reunião com Lula e Dilma em 2010, quando se discutiu propina de R$ 40 milhões para financiar a atividade política do PT.

Com que simplicidade o Poste nº2 agiliza mentiras, como o fraudulento ataque usando uma doidinha que riscou no próprio corpo uma suástica para acusar os seguidores de Bolsonaro! E a desfaçatez para arrancar aplausos de sua claque criando, com o irresponsável cantor Geraldo Azevedo, uma tortura executada em 1969 pelo general Mourão, que na época tinha apenas 16 anos e ainda não ingressara no Exército!

Que mágicas! Será como tirar o coelho da cartola tentar atrair religiosos citando a Bíblia com textos do Alcorão ou do Talmude incitando a eterna briga de judeus e muçulmanos, com seus “teólogos” cada qual defendendo o seu lado…

Às vezes, com a dissimulação do Poste nº 2 para iludir o eleitor, os truques exigem a composição de um parceiro para o estratagema, como o que mascarou o milagre da participação da candidata comunista à vice-presidente, ir à missa, contrita, com os olhos elevados para a divindade… Ou seria por ter tirado da cartola uma dose do “ópio do povo” que o Santo Marx negou aos que o veneram?

 

 

 

GUERRA DE GUERRILHA

MIRANDA SÁ (mirandasa@uol.com.br)

“Estamos agora novamente num tempo de guerras de religião, mas a religião agora é chamada de “ideologia” (Bertrand Russell)

O desespero do lulopetismo chega às raias de surto psicótico. Não satisfeitos em criar fatos imorais para atacar Bolsonaro, os cultuadores da personalidade do presidiário Lula, preso por corrupção, promovem uma verdadeira guerra de guerrilha na sociedade.

Se o Poste nº2 de Lula não tivesse jogado a Bíblia doada por um puxa-saco em Fortaleza, no lixo, aprenderia nela uma lição que impediria a briga de irmão contra irmão, na história de Caim e Abel. Ali encontramos o assassinato movido pelo ódio invejoso.

O mesmo ódio de Caim que se repete ao longo da História, e agora no Brasil envenena os que ocuparam o poder por 14 anos, se locupletaram, e não querem perder as “boquinhas”. Fazem de tudo para conservar e ampliar a ocupação do governo e do estado.

A última maldade veio  do cantor Geraldo Azevedo acusando o general Mourão de tê-lo torturado ao lado do coronel Ustra foi um mergulho no caldeirão de chumbo derretido do Inferno, porque Mourão tinha apenas 16 anos na época e não estava nas fileiras; mas ficou pior: como aquele meteoro que extinguiu os dinossauros, o Poste nº2 caiu num estúdio de televisão e repetiu dolosamente o crime contra a honra de um oficial general do Exército Brasileiro.

Assim, a guerra de guerrilha estoura nos quatro cantos do País, deliberada e organizadamente. Vão estrebuchar até o fim, tentando manter as benesses, as mordomias e as propinas.

Move-a os acumpliciados com a corrupção, uns fanáticos pela ideologia degenerada do stalinismo; outros, com a agonia dos afogados pela onda popular; e os restantes, por serem apenas peças do maquinismo partidário.

Nas ruas, exibem sobre as camisas de “lula livre”, de Che Guevara e de Frida Khalo, o adesivo do poste; passam olhando os demais de cima para baixo, com ar de superioridade… E estão derrotados, imaginem se estivessem ganhando!

Os fanáticos sebastianistas, coitados, ficam na sua psicopatia esperando a volta do Pelegão, mas Lula está preso, babacas…  Enquanto isso, o comando narco-populista, calculista, prepara ações capazes de provocar um fato novo; falam num atentado a Lindbergh Farias, que ninguém o quer morto, mas processado e preso por corrupção.

Temos uma guerra de guerrilha contra quem ameaça o fim da roubalheira institucionalizada na Era Petista, a extinção do fundo sindical e a prisão dos corruptos e corruptores, como o Pelegão, que levaram o Pais à maior crise da sua História.

Uma das escaramuças ocorreu comigo. Fui ao supermercado com a camisa da seleção brasileira, que venho usando para contrabalançar com os agitadores do M’Aldade, que são poucos, mas ruidosos.

Então, um sujeito que nunca vi na vida, me abordou e perguntou se eu ia votar no “fascista, golpista, homofóbico, machista e racista Bolsonaro. Eu fugi da briga e disse apenas que – “O voto é secreto”. Inconformado, ele usou contra mim os mesmos xingamentos.

Aprendi na minha longa vida não esquentar com ofensas. Confúcio ensinou que “ser ofendido não tem importância nenhuma, a não ser que nos continuemos a lembrar disso”. Assim, relego os insultos e não guardo mágoas.

Entretanto, costumo pensar como seria o inverso da situação; imaginei a hipótese de chegar alguém devidamente encamisado e adesivado e perguntasse: – “Você vai votar no Poste nº2 de Lula, um fantoche corrupto, falso, homicida, idólatra, mentiroso e vigarista?

 

DO OUTRO LADO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde” (Rui Barbosa)

Desculpem-me os “especialistas”, “juristas”, “papistas”, “sofistas” e “vigaristas”, mas não vejo, como vocês, uma ameaça à ditadura. Do outro lado, acho que juízes do STF trazem muito mais perigo para democracia soltando bandidos corruptos presos do que discursos políticos.

E não seleciono diatribes contra o Supremo. Ouço-as da direita e da esquerda, vejo-as diariamente pelas redes sociais. Estou do outro lado daqueles que usam tapa-olhos para enxergar seletivamente o que vem da família Bolsonaro, que, sem dúvida, tem boquirrotos como os Gomes do Ceará ou os Calheiros das Alagoas…

Ainda não se passaram 30 dias quando, em entrevista ao jornal El País, o ideólogo petista José Dirceu, condenado por corrupção e solto por benesse de um ex subordinado seu, hoje ministro do STF, disse que “é uma questão de tempo. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”.

Nenhum togado viu nestas declarações uma posição “golpista”.

Outro eminente hierarca do Partido dos Trabalhadores, deputado e advogado do corrupto Lula da Silva, preso em Curitiba, Wadih Damous declarou um pouco antes, no mês de abril, que “Nós temos de redesenhar o Poder Judiciário e o papel do Supremo Tribunal Federal. Tem de fechar o Supremo Tribunal Federal”.

Nenhum togado viu nestas declarações uma posição “golpista”.

Agora, no calor da campanha, o deputado Eduardo Bolsonaro, perguntado numa exposição para estudantes como ele viria a cassação do registro do seu pai, Jair Bolsonaro, candidato à presidência da República, disse que a revolta popular seria tão grande que o STF deveria ser fechado. E para isto, acrescentou grosseiramente, basta ‘um soldado e um cabo’.

Aí o cenário político virou uma Hiroshima depois da explosão atômica! Como baratas tontas, os meritíssimos ministros do Supremo, Alexandre de Moraes, Celso de Mello e  Dias Toffoli exageraram em demasia na “defesa” da Democracia. O decano, Celso, classificou a fala do Deputado como “inconsequente e golpista”.

A imprensa (até seria dispensável falar desta coisa abjeta, mas vá lá), produziu um estardalhaço! A fala de Eduardo foi manchetes em caixa alta dos jornalecos sucursais do Sistema Globo e repetida à exaustão nos noticiários de tevê.

É este o cenário político no infeliz Brasil que resta dos 14 anos de poder da pelegagem petista que, além do assalto ao Erário e roubos no Executivo e nas empresas estatais, foi dividido pelo bando lulopetista entre “nós” e “eles”, e miseravelmente, entre homens e mulheres, brancos e negros, católicos e evangélicos, minorias desgraçadas e maiorias privilegiadas…

E é inegável também que a política adentrou no STF e a Justiça está em dúvida se fica ou abandona o recinto; e, que Deus me perdoe se é pensar em golpe, mas me convenço a cada dia que é necessária a remodelação da Suprema Corte.

Eu, que há muitos anos repudio qualquer tipo de autoritarismo e totalitarismo, repetindo diariamente o refrão “Ditadura é ditadura, sem adjunto adnominal. Seja de direita ou de esquerda sou contra! ”, ponho a Democracia e a Liberdade acima de tudo.

Sou incapaz de desejar um golpe; mas, por outro lado, diante da seletividade covarde dos doutos “especialistas”, “juristas”, “papistas”, “sofistas” e “vigaristas”, acho que não merecem perdão pelo mal que estão fazendo ao Brasil.

 

 

REVOLUÇÃO MILAGROSA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Em tempos de engano universal, falar a verdade torna-se um ato revolucionário” (George Orwell)

As minhas simpatias juvenis no estudo da História foram para cinco capítulos: pela ordem cronológica, a dinastia Ming, construtora da Grande Muralha, o Império Bizantino e o Cisma Católico, a Reforma Protestante, a destruição pelos espanhóis dos impérios americanos pré-colombianos e a Revolução Francesa. Neles encontrei o processo comportamental da civilização.

Com a Revolução Francesa tivemos o grande salto civilizatório da humanidade: uma revolução autêntica que quebrou os grilhões da autocracia e hasteou a bandeira da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Tornei-me íntimo dos cenários de 1789 e dos revolucionários, hoje pouco conhecidos pelos estudantes do ensino básico e até da academia, pelo desprezo que os professores ideologizados atuais têm pela burguesia….

Os que fizeram o ginásio 40 anos atrás sabem que a Revolução Francesa foi feita pela burguesia e para a burguesia. Este substantivo feminino que é usado como xingamento pelos cretinos cultuadores do “ouvi dizer” e que os seus gurus ensinam como “uma classe social do regime capitalista” é uma coisa diferente.

Na verdade, indica uma classe social nascida com o surgimento das primeiras cidades, o incremento progressista do comércio nos burgos medievais, enquanto a sociedade feudal decadente apodrecia. Na Europa, principalmente, graças aos lucros obtidos no comércio e na produção artesanal os burgueses adquiriram poder e naturalmente mais liberdade.

Com a reforma e a reação contra as guerras camponesas na Alemanha e depois com a Revolução Francesa, simbolizada pela queda da Bastilha, a burguesia conquistou o domínio sobre as demais classes da sociedade feudal.

Na Grande Revolução, um dos seus protagonistas me fascinou: Jean-Paul Marat, cientista e filósofo, tornado jornalista para divulgar as ideias enciclopedistas.

Nas vésperas da revolução, fundou um jornal, o “Moniteur patriote” (O Monitor Patriota), que, pela popularidade entre os trabalhadores, mudou o título para “L’ Ami du Peuple” (O Amigo do Povo), onde criticava violentamente a aristocracia, a nobreza, os monarquistas, o ministério e os defensores do rei Luís XVI.

Uma pesquisa superficial nos escritos de Marat mostra que o Brasil dos nossos dias tem muitas semelhanças com a França pré-revolucionária de 1789.

Com as necessárias mudanças (mutatis mutandis, como falam os doutos) troquemos a monarquia francesa do rei Luís XVI e Maria Antonieta com a Era Narcopopulista de Lula e Dilma, uns e outros levando a economia dos seus países à ruína.

Agora mesmo, enfrentamos uma eleição no cenário caótico do governo Temer, com insatisfação popular e a ânsia de mudança dos patriotas inconformados com o mecanismo da velha política, da familiocracia e dos 300 picaretas do Congresso Nacional.

Tivemos um grande avanço no 1º turno. Fizemos uma revolução milagrosa, dando continuidade às ações da Java Jato, derrubando uma pá de velhos caciques corruptos; e melhor ainda, demos uma surra exemplar no PT e nos pelegos de outras legendas de aluguel que vão, felizmente, deixar o cenário político.

Desmoralizamos as pesquisas de opinião pública vendidas, ganhamos a transparência da sórdida medida do STF em soltar o corrupto Zé Dirceu, e assistimos Lula, o chefe da ORCRIM política, agir como os símiles das facções criminosas, dirigindo ações de dentro da cadeia.

Finalmente afunilamos a disputa pelo poder. Os que estão fartos das fraudes, das mentiras e dos roubos do lulopetismo vão votar em Bolsonaro; os cúmplices da corrupção e fanáticos stalinistas ficarão com o Poste nº 2.

Uma coisa é certa temos um milagre. “Elles” estão derrotados, engavetaram o narcopopulismo, o bolivarianismo e outros ismos tão ruins quanto estes, esconderam a bandeira vermelha, negacearam o programa do partido e estão assistindo missas. Glória a Deuxxxx….

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FALSEAR E ETECETERA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“O manipulador divide, mente, é egocêntrico, não leva em conta os direitos, necessidades e desejos dos outros” (Miriam Subirana)

A História Geral registra um montão de eminências pardas, pessoas que controlavam direta ou indiretamente outros, e não há ninguém que tenha estudado no ensino fundamental II (no meu tempo, ginásio), que não se lembre do padre Joseph, que à sombra, aconselhava o cardeal Richelieu… E quem leu o romance de Dumas, “Três Mosqueteiros”, conheceu bem o cardeal…

A gente ainda encontra vários dignitários católicos do mal nos dias atuais; na semana que passou, o eminente bispo americano, Donald Wuerl, renunciou por acobertar a pedofilia no seio da igreja; e outro, aqui no Brasil, um tal de Reginado Andrietta, divulgou uma nota favorável à organização criminosa da política, o PT, braço do ditador Maduro no Brasil.

O pronunciamento desse “cristão, mas não muito” é repugnante. Acusa Bolsonaro de “disseminar a violência, ódio, racismo, homofobia e preconceito”. É claro que acusa os outros daquilo que os seus “meninos petistas” fazem, queimando a bandeira nacional, dividindo o Brasil entre nós e eles, pregando a luta de classes e jogando negros contra brancos e heteros contra homos…

Andrietta não finge sequer o cristianismo que a comunista Manuela D’Ávila simula, nem prega astuciosamente o “amor” que ela declara da boca para fora… Para quem sabe ler as entrelinhas, vê, porém, que ele não falou de corrupção nem de pedofilia… Deixa ficar a falsear e os eteceteras.

A expressão etecetera e também et cetera ou et cætera, e ainda a sua forma reduzida etc., é dicionarizada como locução conjuntiva advinda do latim, significando “assim por diante”, e “os demais”, e “o restante”. Gosto muito da definição hispânica de Lopez Rodriguez, “O que convém ocultar”.

Encobertas, as eminências pardas existem de todo sempre, e a forma mais primária de conduzir outrem é o teatro de fantoches, de bonecos, de marionetes ou mamulengos, que existe a mais de três mil anos, com encenação descrita em escrito de Xenofonte datado de 422 a.C.

Está posto em cena no Brasil este teatro, controlado de dentro da prisão pelo presidiário Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a 12 anos de cadeia. Com ele, assistimos a versão robótica de um fantoche, o Poste nº 2, manipulado tecnologicamente na campanha eleitoral.

O desempenho tem sido meio desarticulado. Gagueja na fala, e os movimentos são maquinais sem exprimir humanidade, mesmo caricata. O robô apresentou-se vestido inicialmente com uma camisa vermelha, mas já passou pela verde, pela amarela e pela azul… O que se vê, entretanto, é que mesmo trocando o vestuário continua o mesmo.

Começou com uma fala meio rouca, radical, formulando ideias para receber o aplauso da claque contratada para sentar na primeira fileira e bater palmas. Mas, ao enumerar as propostas do manipulador, nem sequer os mercenários se manifestaram a favor.

Uma “constituinte exclusiva” como o ditador Maduro fez na Venezuela, vaia; “disciplinar” os meios de comunicação, vaia; pregar ideologia misoneísta para crianças, vaia; intervir em propriedades do campo e da cidade, vaia; continuar programas tipo “Mais Médicos” na Saúde, vaia; manter sob o governo os espaços e a ordem pública, vaia.

Soltar os assaltantes do Erário, presos, e até insinuar que poderão participar do seu governo, como mandou fazer a voz do dono, Gleise Hoffman, presidente do PT, foi demais. O Poste nº 2 recebeu estrondosos apupos. Aí o script mudou, e nada disso se mantém válido, porque doravante o discurso será pelo avesso.

Será que quem fez, pelo menos, o ensino básico pode crer no discurso do fantoche? Se acreditar, representará a antiga propaganda da RCA-Victor do cachorrinho ouvindo a voz do dono pelo auto-falante…

IDEOLOGIA CAMALEÔNICA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol;com.br)

“Camaleão não muda, só troca de cor” (Os Vigaristas)

O que o lulopetismo está fazendo, não é apenas trocar as cores na propaganda eleitoral, ser furta-cor é próprio de politiqueiros eleitoralistas. Como se sabe – é da Ciência Política – os populistas só fazem política de olho na próxima eleição.

Na verdade, os ideólogos do PT repassam para os professores de filosofia seus simpatizantes, os intelectuais de botequim e os jornalistas engajados na sua campanha, uma nova ideologia: a estratégia camaleônica para vencer a eleição.

Camaleão é o nome dado aos répteis da família Chamaeleonidae, uma conhecida casta de lagartos; são distribuídos geograficamente no mundo inteiro; o seu nome é derivado das palavras gregas chamai (na terra, no chão) e leon (leão), seja, “leão da terra”.

Os camaleões distinguem-se dos outros lagartos por sua língua alongada, olhos que podem ser movidos independentemente um do outro e, principalmente pela facilidade de trocar de cor. Aparecem normalmente refletindo as cores laranja e vermelho, mas camuflando-se, espelham azul e verde.

Os lulopetistas bolivarianos que apareciam vermelhos na campanha eleitoral mudam de cor para se confundir com seu adversário verde amarelo Jair Bolsonaro, tentando enganar o eleitorado. Igualando-se aos camaleões; e numa coincidência coincidida, são como esses répteis, bastante agressivos.

Assim, a ideologia camaleônica tem resultados incríveis, sendo que alguns são hilários, como a comunista candidata a vice na chapa do PT, dizer que é cristã e se intoxicando com o ópio do povo, como Marx designava a religião.

Outra camaleonice é desdizer que, de agora em diante, Haddad não é mais Lula, e Lula não é mais Haddad. Este pisca-pisca da camuflagem levou um amigo meu, nordestino do Rio Grande do Norte, dizer que não votará mais no Poste nº 2, pois só o faria se ele representasse Lula…

Mais um exemplo encontrado neste fenômeno furta-cor do bando de Lula é cassar o título de herói de Zé Dirceu, porque ele teve o desplante de falar a verdade, uma coisa rara na sua trajetória revolucionária, dizendo que “pouco importa a eleição; o PT está preparado para tomar o poder”.

Impagável é o PT querer esconder sob a nova pele verde, o apoio que dá ao ditador Nicolás Maduro, amigo e parceiro de Lula da Silva, inúmeras vezes elogiado pelo Poste nº 2, que considera o regime venezuelano uma verdadeira democracia…

É também muito engraçado que adotando a nova ideologia, com a facilidade de quem troca uma camisa, os lulopetistas orientam seus agentes no estrangeiro, principalmente os que vivem no paraíso capitalista ianque a atacar Jair Bolsonaro como um perigo totalitário.

Felizmente o camaleonismo não engana os brasileiros por causa da burrice que a distorção ideológica proporciona aos seguidores de Lula. Agem como aquela história do “gato escondido com o rabo de fora” na sua tática de enganação; então vejamos: inventaram que as mulheres não aceitam Bolsonaro; ele está à frente com o voto delas nas pesquisas patrocinadas por seus apoiadores.

Lançaram uma campanha difamatória do “Ele Não” que foi respondida na primeira volta da eleição por 49.387.416 “Ele Sim! ” Ao custo (revoltem-se esbanjadores de propinas) de R$ 0,03 o voto…

Antes de concluir, tem mais: Soube, através de fontes do antigo partidão, que o PCdoB vai convocar um Congresso Extraordinário para mudar a cor da sua bandeira trocando o escarlate pelo verde musgo com o símbolo da foice-e-o-martelo dourado…

Millôr Fernandes explica melhor do que Freud: “O poder é o camaleão ao contrário: todos tomam a sua cor”. Podem rir!

 

O QUE É O FASCISMO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Eu sempre achei mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa” (Benito Mussolini)

Os “esquerdistas de passeata” e “analistas de botequim” insistem em fazer deste 2º turno da campanha eleitoral um embate ideológico e não o debate que os brasileiros querem, acabar com a corrupção institucionalizada pelos governos petistas, escolas de qualidade, saúde para todos e, sobretudo, segurança.

Defensores da campanha lulopetista que acham a Venezuela do ditador Maduro democrática, insistem de público, repetitivamente, defender uma Democracia virtual, acusando Bolsonaro de “fascista”, rótulo que cabe melhor ao programa do PT.

O que é o fascismo? Comecemos por dar uma olhada no seu criador, Benito Mussolini, que sofreu influência de Marx, foi militante do partido socialista e como sindicalista atuou numa cooperativa de trabalhadores em Gualtieri Emília e foi secretário do Conselho Sindical de Trento, quando passou a viver das contribuições sindicais. Por liderar uma greve, ingressou na política convencional.

Sem vez entre os socialistas, juntou-se aos intelectuais “futuristas”, aos trotskistas, e a dissidentes do anarquismo e do partido comunista, para com eles fundar um partido. Recebeu do jovem filósofo Giusseppe Botai, defensor da violência para tomar o poder, um ajuntado de ideias que viriam dar no fascismo.

Não parece a biografia do pelego da Volkswagen, Lula da Silva?  A trajetória é semelhante exceto para chegar ao poder. Mussolini liderou uma revolução, Lula chegou à presidência da República ajudado pelos padres da “teologia da libertação”, ex-comunistas, professores da PUC, e uma demão de FHC, que traiu José Serra, candidato do seu partido.

Há também diferenças; o daqui era órfão de pai, com uma mãe analfabeta, orgulhando-se disto; o italiano teve pai que escrevia para um jornal comunista e mãe professora primária; frequentou a Universidade de Lausane, na Suíça, estudou História e Economia. Tornou-se jornalista com muito estilo.

Após perfilar personagens, vamos ao fascismo tão combatido pelos intelectueiros lulopetistas. Segundo Togliatti (ideólogo do partido comunista italiano), “o fascismo foi um movimento que prometia a libertação nacional dos trustes estrangeiros e tomar o poder da grande burguesia passando-o para a pequena burguesia e os trabalhadores sindicalizados”.

Como fenômeno político, o fascismo arrebanhou ex-combatentes desempregados, camponeses pobres, a baixa classe média (sempre descontente) e movimentos minoritários dos aspirantes a um emprego estatal, das panelinhas de artistas em busca de financiamento público, de preguiçosos e desqualificados.

Assim formado, o Partido Nacional Fascista encontrou financiadores com intenção de suborno; e, quando assumiu o poder, assaltou o Erário e as empresas estatais, entregando a economia aos fornecedores de empresas privadas.

Ao instaurar a ditadura, Mussolini distribuiu com os seus seguidores boquinhas nos ministérios e na polícia. Contando com o apoio quase fanático dos aquinhoados, aliou-se à nobreza, aos militares e às grandes empresas, concentrando com a hierarquia do partido o poder unipessoal, ao contrário do que preconizou nos comícios.

As medidas totalitárias e autoritárias foram justificadas como se tratassem de um período de transição entre o capitalismo e o socialismo. Vê-se clara analogia com os 14 anos de governos petistas, que por pouco não instalaram uma ditadura, e são criticados em razão disto por Jacques Wagner, chefe da campanha de Haddad, o 2º poste de Lula.

Na atual tentativa de tomar o poder, como anuncia José Dirceu, o PT saiu com um programa fascista para registro eleitoral a ser defendido pelo Poste nº 2. Vejam:

– Convocar uma “constituinte exclusiva” (Como fez Maduro na Venezuela);

– Disciplinar os meios de comunicação (Seja, controlar a mídia e instituir uma censura);

– Intervir, enquanto governo, em ações educativas fundamentadas em “princípios que promovam a construção da cidadania”. (Leia-se “ouvir e obedecer ao Partido”);

– Implantar no campo a Regularização Fundiária para “promover estratégias voltadas ao que propõe a economia solidária”. (Intervenção mascarada no agronegócio);

– Garantir na Saúde a expansão de programas governamentais (tipo “Mais Médicos”);

– Instituir a “Promoção Social”, programa do governo para manutenção do espaço e da ordem pública (Com vistas à repressão política);

… E, para “promover” a juventude, estimular a organização estudantil (como Mussolini fez na Itália Fascista).

Concluímos como é que é o fascismo. Exercido na prática pelo lulopetismo, que, felizmente, só entusiasma os jovens imaturos dos 16 a 25 anos; imaturos e com a vida sexual insatisfatória, como analisou Reich, Acompanha-os aqueles que sofrem da síndrome de Peter Pan, membros da Juventude Comunista até os 45 anos…