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Fernando Pessoa

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem  alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo:  “Fui  eu ?”
Deus sabe, porque o escreveu. ”

Veja mais sobre “5 melhores poemas de Fernando Pessoa” em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/os-melhores-poemas-fernando-pessoa.htm

DO ARBÍTRIO

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br)

Líder da concentração de poder monárquico na Europa, o rei Luís XIV instalou o absolutismo na França e, como a vitaliciedade dos semideuses do STF, teve o mais longo reinado da História. De 1643 até à sua morte, m 1715.

Criou a própria alcunha de “Rei Sol”, impondo por maciça propaganda a aceitação popular desta personificação caracterizada pelo absolutismo manifestado numa frase sua que ficou famosa: “O Estado sou Eu”.

Lembremos que nos primórdios da civilização, as pessoas se sentiam na dependência dos deuses, e os sacerdotes eram intermediários entre o divino e o humano, hábito que deixou como herança para os antigos impérios reconhecer os reis como autoridade religiosa e, consequentemente a autoridade política.

Os historiadores concluem disto que a autoridade política dos reis, atribuindo-lhes, no dizer do historiador positivista Fustel de Coulanges no seu livro “A Cidade Antiga”, a condição de rei-sacerdote.

Assim foi estabelecido entre o poder e a sociedade. A civilidade e a filosofia da Grécia antiga assumiram a resistência que, mesmo com visão democrática no século 21, não encontramos no Brasil, sob o arbítrio monocrático da Suprema Corte numa postura que nos leva à Martin Luther King: “Nunca se esqueça que tudo o que Hitler fez na Alemanha era legal para os juízes daquele país”.

A História da Civilização registra que quando se estabeleceu a organização estatal sob a relação autoridade-obediência foi combatida pelo dialeta grego Anaxágoras, propondo que há uma inteligência universal que governa tudo e dá liberdade aos seres humanos para expressarem suas opiniões.

Isto não entra na cabeça de seguidores de uma ideologia distorcida, dos fanáticos cultuadores do culto às personalidades políticas, como assistimos semana passada na CNN, vendo o ministro Alexandre ser aplaudido após defender a censura.

Voltando à resistência contra o totalitarismo, tivemos também os antigos sofistas que travaram uma guerra contra os preconceitos e a obtusidade ultrapassada do poder constituído, pregando o princípio dos direitos cidadãos e de uma justiça mais racional do que submissa ao exclusivismo dos magistrados.

A arte de raciocinar e se manifestar combatendo velhos costume pelo exercício da cidadania atuando independente e livre, deve voltar a ser pensada, discutida e implantada, para garantir o autêntico exercício democrático.

No nosso caso, não devemos ser obrigados a nos submeter aos poderes instituídos se esses fugirem das prerrogativas constitucionais. Recentemente, assistimos a tentativa de nos levar à servidão das decisões particulares de alguns juízes auto-assumidos de uma autoridade que não lhes cabe.

Assim, o atentado praticado contra o “X”, penalizando 21,4 milhões de usuários da rede em consequência de um entrevero personalista e vaidoso do ministro Alexandre Moraes igualado nestes defeitos com o dono da empresa, Elon Musk, é condenável por todos defensores dos direitos humanos, da liberdade de expressão, do ir e vir, e do assumir pessoalmente a crítica e a denúncia sobre os ocupantes do poder.

É com tal opinião que vejo a semelhança do meritíssimo Alexandre – O Poderoso – e Luís XIV, e o contraste entre o rebanho defensor do arbítrio e o pensamento dos autênticos democratas.

A redemocratização saída de uma duradoura ditadura militar adotou princípios e regras essenciais para garantir a Democracia, não a democracia encarnada pela figura de um ou de uma dúzia de indivíduos, mas o regime que atenda ao impulso humano de sair da escravidão política e ideológica imposta pelas ditaduras.

Quebrando os grilhões do mando pessoal, Ulisses Guimarães expressou que a premissa de que “a Pátria não pode se tornar capanga de idiossincrasias pessoais” e um truísmo que deve vigorar: “A Nação quer mudar, a Nação deve mudar, a Nação vai mudar”.

A SAÍDA PARA O MAR DA INFORMAÇÃO E AS CONDAS DE CRÍTICAS E DENÚNCIAS –

 

Bom dia, gente! Temos o 31 de agosto com um sábado iluminado no Rio escancarando com sol e céu azul os portais do fim-de-semana de lazer e praia para quem toda durante toda semana e que gozar as delícias que a Cidade Maravilhosa oferece. “Viva a Vida!”

ASSASSINATO DA DEMOCRACIA – ONTEM, principais operadoras do país, Vivo, TIM e Claro, informaram à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que irão bloquear o acesso ao X no Brasil informaram a Anatel que o bloqueariam a partir da meia-noite, e assim se deu, or isto estamos aqui….

INCONSISTÊNCIA JURÍDICA – A empresa X já sondou executivos para assumirem representação no Brasil afim de responder inquirição de Luís XIV (“A LEI SOU EU), vulgo Alexandre de Morais; porém nenhum dos nomes consultados concordou em assumir a representação, temendo ser preso condenado pelo Tribunal de Exceção que se instalou na Democracia relativa do Brasil.

DE ERRO EM ERRO – Após constatar a ignorância sobre a Web, o ministro Alexandre Moraes (Luis XIV – “A lei sou eu”) voltou atrás e suspendeu sua ordem anterior de Apple e Google de banirem o VNP das lojas… Rsrsrsrsrs

O MUNDO VÊ O DITADOR DE TOGA – ‘Juiz poderoso’: embate entre Moraes e X repercute na mídia internacional com crítica por levar o Brasil para o execrável campo das ditaduras que matam a Liberdade de Expressão

CONSTATAÇÃO – Carlos Andreazza: “Censura prévia ordenada por Moraes é o STF contra a liberdade de imprensa”

CALAR O POVO PARA NÃO SE FALAR MAIS NISTO – Governo Lula propõe alta de tributos sobre empresas e acionistas e prevê arrecadar R$ 21 bi em 2025 para gastos com a demagogia populista e “sobrar algum” para matar a sede de propinas dos lulopetistas

OPINIÃO

DELAÇÃO PREMIADA “DO B”

Por ser federalizada, com a investigação do sinuoso assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, tivemos a volta da “Delação Premiada”, que caiu em desuso com a desconstrução da Operação Lava Jato.

No combate à corrupção, usou-se muito este instituto jurídico que prevê um acordo entre o acusado por crimes e o Ministério Público, em que o acusado-delator colabora com a investigação policial e obtém certos privilégios.

O assunto entrou exaustivamente na mídia pelo sensacionalismo e as especulações políticas. Como as demais emissoras de televisão, o Sistema Globo mergulhou de cabeça no tema, com seus gênios oniscientes em Ciência, Educação, Esporte, Filosofia, Política e Religião, possuidores do conhecimento  de tudo.

As opiniões onipotentes destes comentaristas globais são grandemente valorizadas. No caso em pauta, se fazem presentes no Estúdio Um e no Mais G. News, exaustivas retrospectivas e o perfil de Élcio Queiroz, personagem que confirmou de espontânea vontade  o desejo de fazer a delação premiada.

Assim se deu; e, além de confessar sua participação no crime, Élcio afirmou que o policial militar reformado Ronnie Lessa matou Marielle, expondo esmiuçadamente os detalhes do atentado. Apontou também como cúmplice do assassinato o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que foi imediatamente preso.

Neste cenário de série policial televisiva, a delação premiada é pesada na balança dos interesses políticos e financeiros pelos comentaristas que me lembraram o ditado popular que “as aparências enganam”, pois trouxeram ao cenário dois tipos de delação premiada.

Na opinião deles, a delação premiada que é válida para o assassinato de Marielle, não vale para a dos empreiteiros na Operação Lava Jato.  O argumento é que a morte é irrestituível, enquanto envolvendo dinheiro, interessa ao delator…. Que é que é isso, Arnaldo? O crime é divisível?

Para mim, ficou transparente que os processos prisões e condenações por corrupção e lavagem de dinheiro impostos pela Lava Jato, merecem o respeito dos comunicadores. São inesquecíveis as copiosas delações premiadas comprovando o assalto sofrido pela Petrobras no segundo Governo Lula.

Isto leva à reflexão de que esta descompensação da verdade jurídica e a reportagem jornalística é suspeita. Antes, via-se a militância pavoneando incontida, apenas perdendo a credibilidade; agora, criando uma “delação premiada “do B”, parece uma suspeita transgressão devido às copiosas verbas recebidas pela Globo da Secom….

 

 

OPINIÃO

ESTÚPIDA POLARIZAÇÃO

Impor a polarização eleitoral dos extremistas de direita e de esquerda pela massiva propaganda midiática, visa alcançar (e alcança) a massa ignara, torcedora compulsiva e entusiasta dos folclóricos cordões azul e encarnado….

Está na torcida organizada dos clubes de futebol, entre os seguidores dos reality shows, nas apostas dos cavalos de corrida e até fiéis de seitas religiosas o exemplo mais do que perfeito da infinita estupidez humana a que Einstein se referiu….

É uma estupidez o que o Governo Lula-Centrão faz para manter a estúpida polarização, sem atentar que foi isto mesmo que os elegeu pela igual irracionalidade cometida pelos Bolsonaro quando ocupavam o poder. Mas é intencional. É isto que os mantêm amparados pelo povaréu ignorante.

Uma sociedade onde a justiça e a fraternidade imperem – sem privilégios nem personalismos -, deve afastar-se deste artificialismo político baseando-se unicamente na sobrevivência humana.

A corrente filosófica dos aderentes do centro-democrático oposta aos extremismos, não encena com os “big brothers’ do bolsonarismo e do lulismo. O filósofo e sociólogo alemão Friedrich Albert Lange, no século 19, já alertava contra os radicalismos extremistas, que se combatem como forma de se manter.

Os falastrões auto assumidos de “direita” e de “esquerda” sabem disto; não é por acaso que seus discursos se repetem e se igualam com ataques recíprocos. Fazem a má política enquanto as suas “reformas” atendem apenas interesses de indivíduos e grupos associados ao poder; e os financistas corruptores são os mais aquinhoados.

Contra as diabólicas forças do atraso, há a proposta de uma democracia social autêntica e não dos “socialismos de direita e de esquerda” utópicos. Compõe os princípios do Centro Democrático, ético e reformista.

Definem a justiça social pelo amparo à educação, saúde e segurança para a cidadania baseados nas leis da Natureza e da própria sociedade. Quem tem os neurônios sadios, sem ser inoculado pela droga do extremismo, sabe que não é fácil defender o Centro Democrático contra a polarização; é, todavia, um imperativo das consciências libertas do relativismo demagógico.

 

 

 

OPINIÃO

AS VIAGENS DE LULA

Joãozinho Trinta tinha razão: pobre gosta de luxo e riqueza. É assim que o pelego Lula se desiguala dos líderes dos países ricos; se hospeda nos hotéis mais luxuosos do país que visita, enquanto o primeiro ministro da Inglaterra, Rishi Sunak, e o presidente da Alemanha Frank Walter ocupam embaixadas dos seus países em suas viagens.

E tem mais. Não vai sozinho, leva a mulher que, segundo consta, adora viajar para compensar as agruras dos primeiros encontros quando o atual marido estava preso, condenado por três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro.

No Governo Lula-Centrão-Jean Willys, isto é natural; a gastança do lulismo recebe aplausos pelos gastos da riqueza que os escravos negros ergueram no País….

Enquanto os cartões corporativos extravasam – uma idiossincrasia intolerável – os contribuintes dos extorsivos impostos cobrados no Brasil, se perguntam: Há necessidade de algumas dessas excursões, que parecem mais turísticas do que vitais para o País?

Na minha opinião não. Apenas poucas das viagens de Lula foram imprescindíveis; as demais entram na conta do deslumbramento pelo cargo que recebeu pela patifaria jurídica que o livrou da cadeia e o tornou elegível.

Eleito pela demência extremista dos Bolsonaro e sua trupe fanatizada pelo raivoso discurso contra o Bom Senso e a Ciência, o que o casal Lula quer é se aproveitar do poder antes nestes quatro anos. Se possível….

OPINIÃO

A “REFORMA DOS PODEROSOS”

Segundo o Ipea – considerado entre os órgãos de maior seriedade no País –, teremos uma alíquota de 28% do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), proposto pela reforma tributária aprovada na Câmara Federal, um tributo que será talvez o maior do mundo.

Pessoas e lobbies interessados em se beneficiar com a Reforma do Governo Lula-Centrão e os conhecidos chaleiras chapas brancas, rebatem esta demonstração com pífios argumentos; está, entretanto, no novo imposto a foto em lente de grande angular da emenda constitucional promovida pelo Ministério da Fazenda acumpliciado com os deputados picaretas e afins.

Como já comentamos, não bastasse a criação de um Conselho Federativo fajuto, de bezerros de presépio, os dez anos de barrigadas para justificar o suspeito fundo de compensação de incentivos, sem limitação clara de aportes da União, e as exceções que beneficiam grupos embutidas na PEC.

Os 10 anos de transição mal ajambrada do Imposto sobre Bens e Serviços atenderá aos banqueiros e beneficiará as empresas voltadas para o mercado externo sem sofrer aumento da carga tributária nas exportações. A cobrança de impostos pelo Simples Nacional continuará do mesmo jeito.

E nós, o povo, como ficamos? Sob a pesada carga da propaganda governamental e o compadrio com a mídia amestrada, esmagado. Assim, esperamos que o Senado Federal propicie uma mudança radical no texto que recebeu. Ficará na mão dos senadores a chance de obtermos uma reforma que atenda realmente a nacionalidade e não a “caixinha” dos corruptos nos paraísos fiscais….

OPINIÃO

FLA x FLU – Zero a zero

Assisti (pela televisão) o maior clássico carioca de todos os tempos. Antes era mais retumbante nacionalmente; hoje está praticamente limitado aos cariocas.

As grandes torcidas rubro-negras de Brasília, João Pessoa, Juiz de Fora e Vitória, maiores do que as dos clubes locais, devem ter acompanhado os lances do jogo; mas sem o entusiasmo dos antigos Fla-Flu.

Na minha pré-adolescência, as ruas do Rio eram praticamente tomadas por blocos flamenguistas e tricolores. Haviam poucas camisas muito calor humano; o povo era mais pobre e os preços altos. Não perguntem porquê, pois não sei responder.

Reconheço que mesmo com a decadência inegável do futebol brasileiro por “n” razões, e principalmente pelos campeonatos caça-níqueis da CBF, os clubes cariocas receberam uma “visita da saúde”; vejam o Botafogo renascendo, e o clássico Fla-Flu superlotando o Maracanã.

Alegrou-me ver que a vida regurgitam-te no Maraca, que felizmente parece eternizar-se como o Coliseu romano…. E me trouxe à memória o lamento de Rubens Lemos Filho no seu livro “Memórias Póstumas do Estádio Assassinado”, pela morte de outro estádio ocorrida na “Era da Corrupção”.

Está no fantástico réquiem  do jornalista e escritor potiguar, já anteriormente comentado, a descrição do metafórico desenlace do “Machadão”, de Natal, um dos mais belos estádios brasileiros do ponto de vista arquitetônico, apresentando uma adequada e reconhecida oferta de ocupação.

Voando nas lembranças provocadas pelo zero a zero, encontrei outra praga que grassa no Rio Grande do Norte. Também na esteira da iniquidade política, terminou arrastado pelo tsunami de aplicações suspeitas das verbas públicas o Aeroporto Internacional Augusto Severo, uma das pistas mais perfeitas do país.

OPINIÃO

CRÍTICA A BARROSO

Mais uma decepção. A deplorável fala do ministro Luís Roberto Barroso, que era respeitado pela sua aparente formação e seriedade, só perde pela sua lamentável presença em evento de UNE que renasce com as infalíveis verbas do Governo lulo-Centrão.

Ao assumir uma posição político-partidária (ele timidamente fala que não quis dizer o que disse) para agradar uma claque organizada, pronta a aplaudir e vaiar discursos dos convidados a participar do congresso da entidade.

O que Barroso falou está gravado com todos tons e semitons: – “Nós derrotamos o bolsonarismo”. É de imaginar quem são os “nós”: Os estudantes que hibernaram durante o governo da extrema direita, ou os membros do colegiado do STF?

É inadmissível que um ministro da Suprema Corte se equipare ideologicamente aos jovens estudantes comunistas.

OPINIÃO

VÃO SE PASSAR 10 ANOS

A Reforma Tributária é importante? É. Atende os interesses do Mercado, dos governadores e dos prefeitos? Parece que sim. Entretanto, vão se passar dez anos para sua materialização, uma eternidade para quem quer consertar o país desta mintchura de impostos e taxas que azucrinam a vida cidadã.

O projeto passou na Câmara Federal com um tsunami de votos, constatando a disposição dos deputados em aprovar esta PEC, num cenário que traz três cenários à vista de todos.

Primeiro, no palco econômico traz a dúvida no seu texto se é melhor para o povo, ao anunciar a isenção de imposto para a cesta básica de consumo, medida tomada sob o aplauso dos supermercadistas, cujos interesses nem sempre coincidem com aqueles que beneficiam a nacionalidade.

Segundo, no campo político apresenta a revoltante transparência do fortalecimento da picaretagem e o índice corruptor do Governo Lula dispondo de R$ 15,1 bilhões dos contribuintes para comprar adesões de parlamentares.

Terceiro, mostrou no campo ideológico a auspiciosa ruptura entre a direita moderada com o estúpido extremismo bolsonarista, tendo o governador paulista Tarcísio de Freitas impondo uma fragorosa derrota a Jair Bolsonaro, reduzindo a sua liderança para apenas ¹/4 na Câmara Federal