Arquivo do mês: fevereiro 2016

Dorival Caymmi – O Mar

O mar serenou – Clara Nunes

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Geraldo Pereira – Pedro do Pedregulho

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Paulinho da Viola – Nós, os foliões

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EVOLUÇÃO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“Pode-se facilmente compreender uma criança que tenha medo do escuro. A verdadeira tragédia da vida é quando homens e mulheres adultos têm medo da luz ” (Platão)

Os dicionários trazem o verbete “Evolução” como substantivo feminino – passagem sucessiva de pessoas, coisas, acontecimentos… Prefiro quando evolução é substantivo masculino, substituída por darwinismo, e definida como processo contínuo de mudança, adaptando-se ao meio e se aperfeiçoando.

Não sei explicar o porquê de professores e livros didáticos insistirem em falar da “Teoria da Evolução”… Isso ‘já era’! É a “Lei da Evolução”. Não precisamos ser cientistas para saber que tudo no planeta sofreu transformações ao longo dos bilhões, milhões, milhares de anos…

Os meios científicos falam da origem da vida como iniciada a 4,6 bilhões de anos e afirmam que tal fenômeno se deveu às descargas elétricas interagindo com um amontoado de substâncias cósmicas, gases, poeira, rochas, etc.

Com pesar, atestamos que só no século 19 os sábios, e por decantação a camada mais esclarecida da população, arrancaram a venda dos olhos, que obscurecia a verdade científica, embora se confrontando com a imensa maioria que acreditava na fantasia da humanidade descender de Adão e Eva!

Os gregos antigos já não acreditavam no “criacionismo”; sua mitologia expressava a realidade social. Os deuses e deusas do Olimpo foram criados a imagem e semelhança das pessoas humanas, tinham os mesmos sentimentos e as mesmas emoções. E, além das idiossincrasias, simpatias, desejos e ciúmes, faziam filhos entre si e também com os mortais…

Na sua irreverência, Isaac Asimov escreveu que “Os criacionistas fazem com que uma teoria pareça uma coisa que se inventou depois de beber a noite inteira…” Lembra-nos que os cientistas Harold Urey e Stanley Miller desmontaram a lenda criacionista com uma simples experiência de laboratório, misturando elementos da atmosfera primitiva e lançando sobre eles descargas elétricas. E assim produziram os aminoácidos essenciais à vida.

Fora da ciência, temos diversas religiões que abordam a evolução; pregam a existência de vida após a morte e projetam um sistema evolutivo da alma. No Ocidente há uma farta literatura espírita sobre a evolução espiritual, inspirada em Alan Kardec…

Na política já se fala nisso… Pare escrever este texto, inspirei-me num debate do Twitter em que um simpatizante do PT reconheceu a calamidade do populismo governamental e, confundindo essa coisa que aí está com socialismo, disse ter a esperança na sua “evolução”.

Dessa maneira, por ignorância ou ingenuidade demonstrou mais um distúrbio de orientação. O socialismo não evolui nem evolui. Colocado no céu das utopias modernas – é como a aurora no horizonte, linda, mas dura pouco.

Na prática, até hoje nenhuma sociedade atingiu este regime apesar de várias tentativas conhecidas; na teoria, temos “A República” de Platão, um diálogo socrático do século IV a.C. discutindo um sistema ideal…

A sociedade platônica seria dividida em três classes: os chefes, os militares e os produtores e artesãos. Parece com o PT-governo: acima, os hierarcas do PT; no andar de baixo, a militância aparelhada na administração pública; e nós trabalhadores, só servimos para pagar o sustento deles através de impostos abusivos.

Era inimaginável para o filósofo grego conceber que na sua República que os chefes dos guardiões e os guardiões seriam ladrões descarados e atrevidos, como são os pelegos lulo-petistas…

Também o nosso Machado de Assis conquanto julgasse impossível instituir a República de Platão, simpatizava com ela; mas ele também, ao seu tempo, jamais poderia imaginar que o Brasil se tornaria a República da Corrupção!

 

Gal Costa – Camisa Amarela

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Cartola – O mundo é um moinho

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Noel Rosa – Malandro Medroso

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Refém da Solidão – Baden Powell e Paulo César Pinheiro

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CÓDIGO DE BARRAS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“Eia, ó jovens da Nova Era! Oponde-vos aos mercenários ignorantes! Pois temos mercenários na caserna, na Corte e na Universidade!” (William Blake)

Prevalece entre nós a idéia de que a vida nacional só começa quando termina o carnaval. O povo brasileiro é sábio: Os acontecimentos políticos que assistimos na pós-folia já ultrapassaram todas as previsões da imprensa.

E se tivéssemos o segredo, a senha, um código de barras, as chaves para abrir a caixa preta do poder, encontraríamos coisas estarrecedoras. Lá estão amontoadas as ilegalidades das altas esferas do poder, dos hierarcas do PT e do seu chefe, Lula da Silva.

Se fosse a segurança mecânica dos cofres comuns, abriríamos as travas girando o botão circular numerado, número a número do segredo do Erário invadido pela pelegagem junta e misturada com banqueiros, empreiteiros, lobistas, doleiros e golpistas de todo gênero.

Se fosse uma senha falada, palavras-chave passadas por sentinelas na troca da guarda, ou atualizando conto das Mil e Uma Noites com o chefe dos ladrões gritando “Abre-te Sésamo!”, teríamos as fases da Lava-Jato, “Passe Livre”, “Pixuleco”, ‘Juízo Final”, “Triplo X” e agora “Acarajé”!

Quem sabe se poderíamos desvendar todas as maracutaias lulo-petistas com códigos de barras, a extraordinária adaptação gráfica do código Morse, feita pelos engenheiros norte-americanos Norman Joseph Woodland e Bernard Silver? Com essa tecnologia aparentemente simples, baseada em linhas estreitas, identificam-se bilhões de produtos…

No varejo da roubalheira recaem denúncias sobre o “Capo di tutti capi” que considero vulgares. Lula, segundo ele próprio, recebeu “presentinhos” que levou nos 14 caminhões da mudança que saiu do Alvorada para o sítio de Atibaia. Essas piroquetagens de Lula são banais, um empréstimo aqui, um financiamento lá, dispensa de dívidas acolá. Algumas MPs de favorecimento para atender um filho lobista…

Convenhamos, são furtos dignos de ladrões de galinha em comparação à destruição da Petrobras e aos roubos nas estatais e fundos de pensão. Representam apenas um traço na audiência das performances do Grande Gabiru e do seu poste na presidência.

É monstruoso o assalto praticado pelos pelegos lulo-petistas, provocando a indignação e a rebeldia de 93% dos brasileiros de todos os matizes político-ideológicos, acima dos partidos, filosofia de vida e religiões.

Este cenário degenerado da corrupção, desenhado pela violência, a falta de assistência médica e de Educação de qualidade, revolta o País, atestando que temos os poderes coniventes e em alguns casos participantes de organizações criminosas. A máquina pública está infiltrada de bandidos por compra de consciências, mercenarismo ou fanatismo ignorante.

O momento histórico exige a formação de uma frente nacional ampla para fazer uma real oposição, que os partidos que se assumem como “oposicionistas” não fazem. A unidade contra o governo lulo-petista é fundamental porque, embora debilitado, o poder nas mãos dos pelegos está consolidado.

Com raríssimas exceções, como o ministério público, determinados setores do Judiciário, da Polícia Federal e da imprensa, o aparelhamento cobre pesadamente o Poder Executivo, cortes de Justiça e o sempre flexível Legislativo.

Desse modo não há mais tempo para discursar sobre a crise, protelando o desastrado, incompetente e corrupto Governo Dilma. O código de barras nos leva ao impeachment que corre na Câmara Federal e ao julgamento que tramita no TSE. É urgente passá-lo no raio laser deletando a pelegagem para tirar o País do atoleiro.