Arquivo do mês: julho 2022

MINISTÉRIOS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

          “O Estado é como o corpo humano. Nem todas as funções que desempenha são nobres”  (Anatole France)

Corre nos meios diplomáticos bolivianos uma piada sobre um embaixador brasileiro indicado fora dos quadros do Itamaraty, (como Bolsonaro quis fazer com seu filho Eduardo); o cara, ignorando o trato cerimonioso e respeitoso que deve prevalecer nos encontros internacionais falava pelos cotovelos….

Então perguntou ao colega da Bolívia o porquê do seu país, sem litoral oceânico, tinha um Ministério da Marinha. A resposta foi direta: – “Da mesma forma como o Brasil tem um Ministério da Justiça. ”

Na verdade, em termos governamentais, a atribuição de cada ministro é administrar os negócios do Estado; se não tem mar, tem rios, lagoas e interesses em transações comerciais via marítima; se não tem Justiça, atua atendendo interesses políticos e ideológicos do governante.

Desgraçadamente, os ministérios deveriam elaborar normas, acompanhar e fiscalizar os recursos públicos na aplicação dos programas federais; entretanto só os vemos usando prioritariamente táticas e estratégias para reeleição do Presidente. Sob o Governo Bolsonaro, é este o quadro que temos.

O conceito de Ministério, porém, é mais amplo. Nos dicionários define-se a palavra Ministério como um substantivo masculino com etimologia latina “ministerĭum,ĭi” significando ofício, mister, trabalho, etc. e na linguagem usual execução de uma tarefa, de uma obra; atividade; e ocupação exercida por alguém; cargo, função, profissão.

Nas antigas Grécia e Roma ministério era uma função servil, daquele que está ao serviço dos outros, e no contexto religioso era prestar serviço aos altares dos deuses, a ministra era a escrava, a criada ou a sacerdotisa.

Isto foi herdado pelos meios evangélicos, onde é comum usar-se o termo “ministério” referindo-se a determinado segmento da igreja ou de grupos que compartilham da mesma crença.

Talvez por isto alguns pastores confundiram o ministério da cura de almas com o Ministério da Educação, locupletando-o com um gabinete paralelo para extorquir prefeitos sedentos de verbas públicas, praticando assim o conto do vigário ou do pastor… rsrsrsrs.

Antes, grupos bolsonaristas organizados atacaram o Ministério da Saúde principalmente no caso da compra da inexistente vacina Covaxin em troca de “comissionamentos”, ocupando cargos ministeriais de ação social….

Considera-se agora, com a ocupação de ministérios em Brasília por milhares de militares reservistas, uma outra anedota correndo entre os antigos servidores. Diz-se que os militares ocupantes de cargos comissionados são aqueles que chegando sempre atrasados, se encontram com os que saem adiantado no horário.

Com a execução das tarefas governamentais os mercadores do templo propõem a formação de um Ministério de Louvor ou, no mínimo, Ministério de Oração como quer o capitão Bolsonaro na abertura das sessões do STF…. Por outro lado, os colegas fardados, mais de oito mil com salário dobrado, querem um Ministério da Continência para receber cumprimentos do eleitorado….

Uns e outros estão visivelmente fora do compasso e do esquadro que desenham o Estado de Direito, e é por isso que uns estão recolhendo dízimos e outros em marcha batida para o golpe. Querem manter as mamatas.

Lembrando que como o corpo humano nem todas as funções que o Estado realiza são nobres, o genial Eça de Queiroz escreveu: “Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente pela mesma razão”. Lembrem-se disto ao votar; pense na 3ª Via!

 

 

ALFABETIZAÇÃO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Veja que neste dia eu o estabeleço sobre as nações e sobre os reinos para arrancar e derrubar, para destruir e demolir e também para construir e plantar” (Jeremias, 1.4-10)

Trata-se de uma contestação, por lembrar-me do tempo em que os governos militares combatiam a burocracia como um mal na administração pública. Inesquecível também é que os generais antigos estudavam e eram respeitados pela formação intelectual.

Havia a Escola Superior de Guerra para formação de oficiais superiores que realizava programas aprofundados sobre a economia mundial e estudos abrangentes da Geopolítica, realizando pesquisas sobre a segurança nacional.

Conhecido pela sigla ESG, este instituto cultural militar foi fundado em 1949 e estendia seus cursos a civis de várias categorias profissionais. Já não se fala mais nele, graças à mediocridade triunfante no País, que hoje só conhece os “Programas ESG” que trazem soluções para a Governança e Gestão Corporativa para empresas….

Assim, a História mostra um período de decadência no visível deperecimento que reflete a Era da Mediocridade nascida dos semialfabetizados pelego Lula, a confusa Dilma Rousseff e do inculto Bolsonaro….

Como uma lanterna carregada nas costas, alegra-nos ver também que a História mostra experiências positivas de combate à burocracia e a formação intelectual dos militares. Nos traz um capítulo sobre o bom senso do general italiano Luís Cardona ao inspecionar um regimento na frente de combate.

Conta que Cardona se deparou com um soldado que ostentava quatro medalhas no peito por valor nas batalhas; então chamou o comandante e perguntou: – “Por que este soldado ainda não foi promovido? ”. O oficial respondeu: – “Excelência, ele não recebeu as divisas porque não sabe ler, nem escrever…”

O General-Guia das tropas italianas foi curto e grosso: – “Quem lhe pede que leia e escreva? Seu merecimento está em tomar trincheiras…”. E promoveu o soldado a sargento.

No Brasil atual dos generais à paisana ocupando cargos no Governo Bolsonaro, saem promoções para os colegas analfabetos limitados a dar ordem unida; o prêmio é pela invasão das trincheiras da Democracia a fim de defender o desmatamento da Amazônia e a dispersão dos índios….

Passaram-se também várias eleições desde a redemocratização, mas as queixas contra o processo eleitoral de inspiração “trumpista” só apareceram através dos generais de pijama, subalternos ao Capitão expurgado por desobediência e subversão. Para nossa alegria, a maioria silenciosa nos quarteis não aceita esta insanidade.

Os generais que formaram o time da Escola Superior de Guerra se remexem nos túmulos, preocupando-se com os destinos do País e da Nação, e não cultuando a personalidade inexpressiva do capitão Bolsonaro, afastado do Exército por insubordinação.

Esta influência positiva ficou clara na negação dos comandantes das tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ignorando o convite para o “brienfing” do capitão Bolsonaro que nos envergonhou diante de embaixadores estrangeiros.

Nossos parabéns à oficialidade dos quarteis que herdeira da histórica ESG se mantém defensora da Pátria e da Democracia. Está representada na desatenção dos seus comandantes, general Marco Antônio Freire Gomes, almirante-de-esquadra, Almir Garnier Santos e tenente-brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Baptista Junior.

Os militares da tropa conhecem as pesquisas de opinião pública e como pensa o povo através dos seus próximos. Sabem que o povo não cai na fantasia das “Jeremiadas” pregadas no culto pelos pastores bolsonaristas….

Brasileiros não creem que o conformismo seja recompensado pela graça dos céus, e não se calam com a perda do seu poder aquisitivo, que desconfiam dos governantes golpistas e que sentem a falta da alegria que a esperança no futuro trazia.

A alfabetização para reconduzir o Brasil aos trilhos da Ordem e do Progresso é o “fora Bolsonaro”, sem pensar em substituí-lo pelo pelego corrupto Lula da Silva, mas por um nome que surja como 3ª Via para nos salvar!

MATEMÁTICA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo.”(Galileu Galilei)

Numa crônica antiga, dos anos de 1950, o magistral jornalista ítalo-argentino Pittigrilli foi ao Velho Testamento para comentar um salmo de Davi em que o rei israelita, decantado pelos judeus ortodoxos, confessa ignorância sobre “sefphoroth” palavra hebraica que significa números.

As primeiras gramáticas da civilização ocidental usavam as letras do alfabeto como caracteres numéricos; fizeram-no os fenícios, os gregos e os romanos, assim também os hebreus. E parece que Davi (como poeta) se preocupava mais com o lado literal….

A Bíblia, para milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, só traz verdades; então, pela liberdade de traduzir “sefphoroth”, significando matemática, a serventia dos números atende o mercado de compra e venda, então aprendemos que não é de hoje que há governantes incultos em relações numerais e, consequentemente, broncos em economia.

Muitos deles se apoiam em economistas consagrados. Tivemos na presidência da República o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que não entende bulhufas de Economia, mas se projetou como “pai” do Plano Real, elaborado por uma equipe de notáveis.

Outro presidente, Lula da Silva, condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro teve como ministro da Fazenda um cara sério, Antônio Palocci, que segurou a barra na condução da Economia, mas discordou da Medida Provisória assinada por Lula a pedido do lobista da indústria automobilista, Mauro Marcondes Machado, em troca de propina a Luís Cláudio Lula da Silva, seu filho caçula.

Está sendo alardeada a relação entre Lula e o PCCC, que o doleiro Marcos Valério tenta provar (e cai no ensurdecedor silêncio da mídia). As transações constam da delação premiada de Palocci, arquivada no STF, dizendo que o “PT usou o PCC para lavar dinheiro com empresas no Ceará”. Até hoje estas empresas estão em sigilo….

Mal-entendido também em “sefphoroth”, embora usando e abusando na citação de passagens bíblicas para se fingir de crente, o capitão Bolsonaro, sentado atualmente na cadeira presidencial sabe muito bem amealhar dinheiro alheio com rachadinhas e verbas públicas para comprar picaretas no Congresso.

Estes exemplos por estarem enquadrados na Matemática, são científicos… Pois não: a “Ciência dos Números”, como definiu um Prêmio Nobel, tornou-se fundamental na vida humana. Não se limita somente às conhecidas operações de cálculo ou contábeis; vai às Integrais e chegou à Inteligência Artificial.

Segundo os dicionários, o substantivo feminino Matemática, ciência que relaciona as práticas do cotidiano e da natureza ao raciocínio humano e à lógica numérica, tem uma origem antiquíssima. Sua raiz é indo-europeia “mendh-“ (aprender); chegou ao grego como “mathēmatiká” (postulando conhecimento); e, ao latim como “mathematĭca” (também contemplando o aprender).

Em seus métodos de estudo e pesquisa, a Matemática abrange objetos abstratos (números, figuras, funções) formulando hipóteses ilimitadas mantendo relação entre o número um e o infinito. Mas jamais encerra a Mentira.

O genial Pitágoras definiu que “todas as coisas são números”, e está nos números a expressão da Verdade. Daí a confiança que temos de que a eleição até agora polarizada entre os políticos populistas pouco confiáveis “de direita” e “de esquerda”, ainda não está definida.

“Eles” têm 30% cada um (aproximadamente), sem contar com a margem de erro. Por isto, vendo a inegável apatia popular sobre a eleição, e os 40% indefinidos, quem sabe se não surge um nome capaz de derrotar um deles no 1º turno e, quem sabe também, o outro no 2º turno?

 

O PREÇO

MIRANDA SÁ: (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Venderam tudo de vez/ por diminuto dinheiro/ por que o retalhador/ botou preço e atacou/ depois de justo, pagou…” (José Pacheco, cordelista cearense)

Com as suas gírias e os seus poetas a cultura popular nos traz inúmeras referências à palavra Preço. Lembro que ouvi no Brejo Paraibano a expressão recolhida de uma resposta a ataque verbal sofrido por um feirante que contando a história. disse que “vendeu pelo mesmo preço” a ofensa recebida.

No dia-a-dia, quando encontramos no mercado uma pechincha dizemos que está “a preço de banana”; e, quanto está alto, criticamos: “carregou no preço”. Dicionarizado, o verbete Preço é um substantivo masculino de etimologia latina “pretium. ii”, mérito. Entre nós e a contabilidade comercial, Preço significa o valor dado a um produto ou a um serviço a relação previamente combinada de trocar um bem por outro ou por dinheiro corrente.

Pela espumante química da memória, lembro várias particularidades encontradas na máquina distribuidora de casos e perfis da História da Humanidade. Algumas delas, no Velho Testamento, nos parecem extravagantes para estranhos pagamentos e sobre figuras que aprendemos a respeitar pela seriedade e sisudez.

As narrativas antigas falam de situações jurídicas. Registra-se ressaltando a justiça salomônica, as sentenças imparciais do rei São Luiz julgando processos sob um carvalho, e a Inquisição ajuizando criminosa e fraudulentamente em processos que devem ser condenados pelos que se dizem cristãos.

Inegavelmente há magistrados que atropelam as leis escritas ou o preceito que o professor Hermes Lima chamava “o direito de fraldas” – o costume -, uma prescrição que encerra as práticas e os usos comuns dos povos pelo mundo afora.

Constata-se que no Brasil, por exemplo, temos normas constitucionais que só existem impressas nos livros ou citadas nos discursos demagógicos dos políticos populistas; uma delas ilustra a nossa imaginação como uma bruxa maltrapilha e moribunda: – “A Lei é igual para todos”.

Esta igualdade legal se enquadra no magistral pensamento de Dale Carnegie que escreveu: “Um homem é presumido culpado até que prove ser influente…”. O Pensador referiu-se aos Estados Unidos, mas se ajusta como um boné verde-amarelo na cabeça dos bolsonaristas que se assumiam como inimigos da corrupção, e hoje a defendem.

Alvo dos corrompidos, corruptos e corruptores, dos quadrilheiros seus cúmplices, temos o exemplo do ex-juiz Sérgio Moro cuja coragem e patriotismo levou o ex-presidente Lula da Silva para a cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. Esta sentença foi aprovada em três instâncias jurídicas, mas suspeitosamente anulada pelo STF.

Certo ou errado, com apoios ou não, por ingenuidade ou deslumbramento, Moro transferiu seu domicílio eleitoral para o Estado de São Paulo e foi lançado a deputado federal pelo confuso partido União Brasil de preço inflacionado no balcão de negócios sujos.

Foi julgado sem o direito de concorrer sem as mesmas condições que contam símiles de outros estados e comprovadamente sem residência em São Paulo, como Tarcísio Freitas e Marina Silva que tiveram suas candidaturas aprovadas.

Não sei qual o preço pago a esta “justiça” (com minúsculas) que temos; na política não dá para esquecer o preço pago pelo boquirroto ditador Hugo Chávez que, falando besteira numa reunião da Cúpula das Américas, ouviu do rei Juan Carlos, de Espanha – “Por que não te calas? ”.

Silenciar sobre a visível perseguição a Moro não deveria ser de pessoas honestas, de qualquer ideologia ou do partido que for; mas calou muita gente que se expõe como ilibada…. Vendidos? É difícil, quase impossível provar, mas na minha opinião, sim.

O riquíssimo Dicionário de Termos e Expressões Populares de Tomé Cabral, editado pela Universidade Federal do Ceará além dos vários exemplos de Preço, fala de “Preço Alterado”, de valor aumentado ou elevado, lembrando-me o Barão de Itararé que escreveu: “Um homem que se vende recebe mais do que aquilo que vale”.

 

 

 

PARECE ROTEIRO DE FILME PORNÔ

 

RT @77_frota

“O Palácio esta assim, Presidente da Caixa assediando as funcionárias, o Vice da Caixa oferecendo vinho e convidando para uma sala particular as funcionárias, o Maquiador da Primeira dama falando que gosta de suruba,Pastor pedindo propina em barra de ouro . Governo Bolsonaro .

ESTÚPIDOS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“O segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido quanto sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele. ” (Karl Kraus)

Em terras brasílicas a palavra “estúpido” estava internada na UTI da Linguagem Coloquial até chegar às livrarias o “Stupid White Men” do escritor e cineasta Michael Moore…. E voltou eloquente nas análises políticas expressando a opinião de muitos sobre os políticos profissionais que desgraçam nosso País.

A estupidez, porém, não é como jaboticaba que germina apenas no litoral atlântico da América do Sul; tem expressão mundo afora. Quando eu era repórter, faz muito tempo, comprovei este besteirol na cabeça coroada do Ranieri III, príncipe de Mônaco.

Apaixonando-se pela artista Grace Kelly – que somava beleza com graciosidade inata -, o príncipe Ranieri casou-se com ela sentando-a ao seu lado no trono. Mostrou-se então como era diante da copiosa correspondência que Grace recebia. Estupidamente determinou aos Correios que recusassem qualquer carta para a esposa sem o sobescrito: – “À sua Alteza Sereníssima Princesa Gracia Patrícia de Mônaco”.

Com este despautério mostrou que amou a estrela de Hollywood, Grace, filha de um pedreiro, e ficou casado com outra, mostrando sua estupidez monárquica.

Vem também do cinema a estupidez distribuída por Hollywood pelo mundo afora. Os filmes mostram taitianas esguias e graciosas quando na verdade o padrão de beleza do Taiti, e de todas as ilhas da Polinésia as mulheres são baixinhas e robustas….

Chegaram agora, com a desgraçada pandemia do novo coronavírus, os auto-assumidos “conservadores”, negativistas da Ciência. Esquecem (ou talvez nunca tenham estudado), que seus ancestrais neendertais morriam de disenteria, sarampo e tifo antes da descoberta científica dos bacilos e das vacinas….

Estes estúpidos obscurantistas fazem isto em nome da “religião”, enquadrando-se, sem dúvida, num dos sermões de Martim Luther King que disse: – “A religião mal-entendida é uma febre que pode terminar em delírio”.

É este delírio que faz pregadores de denominações evangélicas se meterem em política e certamente nos atalhos tortuosos da corrupção, como ocorreu com os pastores bolsonaristas negociando verbas públicas do Ministério da Educação achacando prefeitos.

O grande Voltaire, contestador de dogmas e dos falsos religiosos, dedicou-lhes o diagnóstico: – “O fanatismo é uma doença da mente, que se transmite da mesma forma que a varíola”.

Trata-se de uma verdade indiscutível que se amplia quando o fanático faz um pirão cerebral com o caldo da religião com a farinha da política. Uns e outros, mantêm o culto de personalidades que foi abolido até pelo Partido Comunista stalinista da URSS….

O fanatismo “político-religioso” gangrena o cérebro estimulando a estupidez que leva muitas pessoas negarem a passagem corrupta de Lula da Silva pela presidência da República, do mesmo jeito como outros semelhantes desacreditam das denúncias no “Pastoril” da Educação.

Assim, a estupidez continua a grassar epidemicamente; e o mais triste é vermos pessoas com formação acadêmica (pelo menos exibindo diplomas) assumindo contaminadas esta posição com pedantismo, tornando-se aquilo que Unamuno sugeriu, dizendo que “o pedante é um estúpido adulterado pelo estudo…”

No Governo Federal a estupidez político-militar conviveu com um gabinete paralelo armado no Ministério da Educação estimulando o Pastoril do Suborno que revelou os “mercadores bolsonaristas do templo”.

Agora tivemos o exemplo mais do que perfeito do “conservadorismo direitista” com os assédios de Pedro Guimarães na Caixa Econômica. Íntimo do capitão Bolsonaro, é um contumaz assediador sexual e moral; era agressivo com os funcionários e violento com a imprensa.

Diante deste quadro, é decepcionante constatar o silêncio cúmplice dos dois estúpidos “de direita” e “de esquerda” que disputam a presidência da República pensando que o eleitorado não os conhece.

Estão errados. A cidadania honesta e patriota, inimiga da corrupção e da misoginia adere à ideia de uma 3ª via, esperando um candidato que rompa com a estúpida polarização e conquiste um lugar no 2º turno para derrotar com certeza o concorrente populista que sobrar….