Arquivo do mês: novembro 2018

LOBOS EMBUSTEIROS

MIRANDA SÁ (mirandasa@uol.com.br)

“O lobo pode perder os dentes, porém sua natureza jamais” (Ditado romeno)

Fui ao dr. Google procurar no Dicionário de Termos Literários o uso por Machado de Assis da palavra “embuste”, cuja etimologia não é avaliada, apenas lhe apontando uma origem obscura.

O substantivo masculino Embuste, como verbete dicionarizado indica “mentira astuciosa para enganar ou prejudicar outra pessoa”; a palavra, porém, caiu em desuso, adoeceu, e está agonizante na UTI da linguagem. Tudo indica que não se recuperará, pois já foi substituída pelo termo americanalhado “fake news”.

Nos meus tempos de jovem, embuste era empregado no jargão militar como manobras desastrosas induzidas por espiões infiltrados na tropa, e, embora não tenha encontrado nos dicionários à mão, foi gíria nos subúrbios cariocas, dita para pessoa antipática, e também para quem atrapalha outra.

As “fake news” estão vivas e buliçosas na mídia e nas manifestações sociais e políticas, definindo bem o que embuste representava, “tentativa de enganar outrem para fazer acreditar como verdadeiro determinado fato ou acontecimento falsos”.

As fakes foram contrabandeadas do império norte-americano e são sobejamente macaqueadas na imprensa e avaliadas preguiçosamente nos meios jurídicos.

O exemplo da morosidade da Justiça veio agora, com o Facebook e Twitter negando contratação de serviço de disparo de mensagens em massa em suas plataformas com “fake news” a favor de Jair Bolsonaro. O jornal Folha de São Paulo é que produziu a mentira, com intuito de derrotar o candidato nas eleições.

Enfim, seja em inglês ou português, temos atravessado o mar dos embustes à nado, enfrentando os ardis, a esperteza e as manhas dos fraudulentos lulopetistas que roubam tudo que encontram pela frente, dinheiro e ideias.

Lembrem-se que para se popularizar, petistas usurparam astuciosamente o tratamento carinhoso de “companheiro”, comum entre amigos; apropriaram-se manhosamente da simbólica e histórica posição de “esquerda” para seu narcopopulismo imundo; e, empregaram o termo “herói”, para exaltar os hierarcas ladrões do seu partido.

Eles são organizados. Sabem falar nos microfones e posar para as câmeras da televisão. Sua opinião é divulgada sob manchetes nos grandes jornais como “especialistas”, para manter o anonimato deles.

Se dizem trabalhadores ou intelectuais. Na verdade, os chamamos de “socialistas do Leblon”, porque não passam de burguesotes que nunca bateram um prego na vida, mas se fingem de proletários; ou são jornalistas amadores e professores doutrinadores, decorebas de slogans revolucionários ultrapassados. No seu tempo, Machado de Assis os chamaria de “batráquios da lagoa republicana”…

Hoje, são artistas da Lei Rouanet, advogados de porta-de-cadeia, cabos eleitorais “militantes”, colunistas de hebdomadários e coronéis de caricatura nos sertões da Bahia e do Ceará. Estão presentes em memes internáuticos com avatares femininos ou pacifistas, escondendo enganosamente as camisetas vermelhas e os bonés ensebados do MST.

Dividem-se entre mercenários e fanáticos. Os primeiros, malandros, recebem dinheiro para fazer coro às palavras-de-ordem; os outros, tolos, mostram o fanatismo como a única forma de força acessível aos fracos, como escreveu Nietzsche.

São velhacos, capazes de tudo. Destroem pesquisas agrícolas em nome de uma falaciosa reforma agrária, privando o futuro de descobertas científicas; e queimarão livros de adversários como Hitler os queimou na Alemanha nazista.

Agora, derrotados nas eleições, preparam uma vingança mesquinha contra quem os venceu democraticamente, o futuro presidente Jair Bolsonaro. Seu mal-estar aumentou com o juiz Sérgio Moro indo para Justiça e Segurança Pública, uma ameaça viva à corrupção e ao crime organizado.

Por isto, ouve-se nos becos da politicagem os uivos embusteiros da alcateia de lobos vermelhos, torcendo por um “indulto” imoral e criminoso que os primos, canídeos pretos do STF, podem lhes ajudar…

O povo, com o martelo do voto democrático, lhes quebrou os dentes; mas, cuidado, porque mesmo banguelas mantêm a natureza traiçoeira do DNA lulopetista.

RISONHA E FRANCA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“É por isso que adoro a escola primária: As crianças acreditam em tudo o que a gente diz” (Seymour Skinner – Diretor da Escola Elementar de Springfield, “Os Simpsons”)

Todos os letrados conhecem a poesia “Escola Risonha e Franca”, mas poucos se lembram que os versos são do poeta português Acácio Antunes: “Antigamente a escola era risonha e franca/ Do velho professor as cãs, a barba branca/ Infundiam respeito, impunham simpatia”.

No meu tempo era assim. Ocorriam o bulling, os ciúmes, concorrência, disputas, favorecimentos, mas a geração de estudantes com que convivi amava a escola, havia uma convivência civilizada e se respeitava os professores.

Mais do que um centro produtor de conhecimentos e cultura, tínhamos a formação cívica do amor ao Brasil, o aprendizado da disciplina e se abria oportunidades para as vocações.

Além das fotos de várias turmas do ginásio e do científico guardo viva a lembrança de vários colegas das atividades comuns, com o canto orfeônico dos hinos dedicados à nossa Pátria e o preito aos heróis da nacionalidade.

Conservo a memória de que levantávamos em silêncio à entrada do professor e da professora, até que nos cumprimentassem; então respondíamos em coro e nos sentávamos. Geralmente um de nós, indistintamente, limpávamos o quadro negro apagando as aulas anteriores ou distribuíamos ou recolhíamos as provas ou os trabalhos de casa.

Ruidosamente nos alegrávamos ao toque da sineta que anunciava o recreio. Alguns aproveitando a autorização de sair para tirar dúvidas sobre a lição com o mestre. A saudade e a mágoa também constam do poema de Acácio Antunes: “Por fim, tudo mudou/ … E aos pequenos mudou em calabouço a escola/ Pobres aves, sem dó metidas na gaiola! ”

É o que constata o professor e escritor J. B. Oliveira, que escreveu sobre a escola: “Na medida em que a ciência avançou, os valores morais e humanos decresceram…” e ao avanço das máquinas, celular, notebook, internet, smartphone e o tablet, as pessoas, crianças principalmente, foram perdendo a humanidade e praticando a violência.

Por sua vez, os professores ocupam o magistério sem ser vocacionados, submetendo-se a concursos somente pelo emprego ou aproveitando facilidades empregatícias da politicagem para conquistar o cargo, ficando muitas vezes à disposição em câmaras de vereadores ou assembleias legislativas…

Por uma legislação sindicalista, capenga, perdeu-se a valorização do mérito graças à famigerada “isonomia salarial”. Com isto, os bons pedagogos, preparados e interativos, se igualam aos displicentes, incompetentes, preguiçosos e semialfabetizados.

É por isto, pelo favorecimento, os picaretas se infiltram nas salas de aula para agitar politicamente e se assumir como quadro partidário “fazendo escola” para ocupar cargos de direção sindical e trampolins eleitorais oportunistas.

Esta gente, amoral, sabe que as crianças e os jovens são suscetíveis a acreditar no que dizem, mesmo com balelas, ideologias superadas, fora do esquadro da sabedoria universalista, da Ciência, da Economia, da Filosofia, da História e da Matemática.

E haja propaganda partidária. É por isto que surgiu o movimento “Escola sem Partido”, de professores autênticos, pais e estudantes conscientes que se levantam contra o que vem ocorrendo nas salas de aula. A proposta já virou lei no Estado das Alagoas e em dois municípios brasileiros.

O triste nisso tudo é que o aparelhamento na Advocacia-Geral da União levou ao STF o pedido de julgamento da lei estadual alagoana considerando-a inconstitucional. Os esquerdóides narcopopulistas fazem questão de confundir e misturar liberdade de cátedra, livre curso da expressão do pensamento, com propaganda partidária.

O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, inspirado, disse que se o projeto Escola sem Partido for aprovado pelo Congresso Nacional, o texto final deverá ser moderado, sem extremismos. A escola assume a formação didática e os pais dos alunos pela formação religiosa e moral dos seus filhos.

Assim, com o arejamento das ideias e a mudança de costumes arraigados pela corrupção e a inaptidão, teremos dentro das salas de aula a garantia de informar e conscientizar as crianças e os jovens sobre os direitos que correspondem a deveres, a liberdade de consciência e de crença e o amor à Pátria.

PÍLULAS AMARGAS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“O desprezo é uma pílula amarga, que se pode engolir, mas que se não pode mastigar sem fazer caretas” (Jean Molière)

Este ano, logo depois do Carnaval, talvez comovido na Quarta-Feira de Cinzas, o professor Marco Aurélio Nogueira escreveu: “O País está em sofrimento. Desprovido de lideranças e ideias, soterrado por problemas recorrentes: a corrosão ética da política, a inoperância dos partidos, a corrupção endêmica e sistêmica e a tibieza moral das elites”

Na época, listando essas pílulas amargas, Marco Aurélio escreveu por mim. Ainda não havia sequer um vislumbre de que o Brasil poderia se libertar das questões levantadas, como um problema matemático difícil de resolver.

Hoje quase não se fala “pílula” referindo-se ao medicamento tipo confeito, para ser engolido inteiro com auxílio de água. A palavra é um substantivo feminino de origem latina (pílula.ae) e hoje em dia conhecida comercial e coloquialmente como “comprimido”.

O termo pílula é empregado figuradamente como expressão de descontentamento, coisa que incomoda ou desagradável na expressão “Ora Pílulas! ”. E se fala também em “engolir a pílula”, ser iludido; e, “dourar a pílula”, para mascarar algo desprezível.

No ambulatório nacional costumamos engolir a pílula da crise ética da política que se irradiou nos aparelhos de Estado, e sofremos no mês de abril a amargura de assistir os togados do STF, sob a influência dos grupos de pressão da minoria ruidosa lulopetista, inclinados a aprovar o pedido de habeas corpus para evitar a prisão de Lula da Silva, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

Esta concessão se chocaria com a jurisprudência consagrada em 2016, mantendo a prisão de sentenciados à prisão na 2ª Instância e, sem dúvida alguma, atingiria mortalmente a Operação Lava Jato. A felicidade foi que na véspera da votação o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, tuitou uma mensagem expressando o sentimento nacional de repúdio à impunidade.

Este alerta bastou para influenciar o resultado do julgamento, que teve um placar de 6 a 5 rejeitando o pedido do ex-presidente corrupto, evitando-se o levante popular para resistir à volta do reino da corrupção consagrado nos governos de Lula e Dilma.

Assim se fortaleceu o repúdio popular à volta do PT ao poder, e às sucessivas manobras para favorecer o chefe dessa organização criminosa que assaltou o Brasil após o estelionato eleitoral que o levou à presidência.

Como um rito de passagem, o desprezo nacional pelo PT e os seus puxadinhos veio nas eleições de outubro. Logo na campanha eleitoral se desenvolveu a aversão nacional à corrupção e à impunidade, empolgando milhares de pessoas nas redes sociais; e o nome de Jair Bolsonaro representou a insatisfação pela corrosão ética da política, o desdém pelos partidos e a repulsa à corrupção sistêmica.

O povo brasileiro, independentemente de classe social, cor da pele, opção religiosa ou filosófica, convergiu para o candidato que representava as suas aspirações de mudança em todos os setores governamentais, maculados pelo vírus maléfico do narcopopulismo.

A vitória final foi motivo de alegria; e, nos primeiros passos da transição, assistimos medidas saneadoras na administração; varredura no Itamaraty pela recuperação dos valores da soberania nacional; e a esperança de derrotar o crime organizado da traficância ilegal e da política.

Com a designação do juiz Sérgio Moro para a Justiça e Segurança Pública assistiu-se ao acerto eficaz de Bolsonaro. Basta se observar as forças do mal se levantando contra ele, o espectro que aterroriza a bandidagem.

Vemos então que valeu a pena engolirmos pílulas amargas para o bem, e eliminar pela urina da brasilidade os efeitos venenosos do lulopetismo.

VELHA ANTOLOGIA

MIRANDA SÁ (E-mail-mirandasa@uol.com.br)

“Nós, imagens dos vencidos de outrora, estamos sempre prontas a falar”
(“O processo de Lucullus” – Brecht)

Estava à toa em Brasília mexendo nos arquivos implacáveis da Internet, quando vi uma nota saída na revista Veja, em maio deste ano (2018), dando conta de que o advogado de Lula, Sepúlveda Pertence, comentou que o seu “cliente” deveria sair da prisão após as eleições de outubro.

Sepúlveda mostrou muita confiança no que disse, e não estava só: muitos como ele acreditavam nisto, confiando que o dinheiro das propinas acumulado pelo PT, seria lançado na campanha, e uma sonhada possibilidade de fraude nas urnas ou na apuração, dessem a vitória a Haddad.

O dinheiro escorreu de fato como uma cachoeira, mas não foi registrada nenhuma tentativa de intervenção de hackers nas urnas eletrônicas e, se tentaram, foram impedidos pela vigilância das redes sociais, diligência que impediu também a manipulação das pesquisas eleitorais…

Na velha – e atualíssima antologia – encontrei na revista o colunista Maurício Lima informando que o PT lançaria a candidatura da impichada Dilma Rousseff, concorrendo às eleições com os direitos políticos mantidos na criminosa manobra de Renan Calheiros e Ricardo Lewandowsky. Em Dilma, porém, o povo mineiro não votou, vetou.

A memória política nos mostra o porquê dos poderosos não tolerarem registros; o califa Omar incendiou a Biblioteca de Alexandria, Hitler queimou livros em Berlim e George Orwell no seu precioso livro “1984” descreve como uma ditadura totalitária criou o Ministério da Verdade para reescrever a História a seu favor.

Informações pretéritas mostram o passado. No Senado, foram arquivados pedidos de investigação sobre Aécio Neves; o Supremo blindou Gilmar Mendes, engavetando o impeachment contra ele impetrado por dois milhões de assinaturas.

São capítulos históricos da impunidade que reina neste País, por força dos privilégios abusivos da classe dominante. Benesses que não saem nos jornais, nem ganham comentários na tevê; e a mais execrável delas é o maldito foro privilegiado, negando o princípio constitucional de que “todos são iguais perante a Lei”.

Multiplicam-se as promessas de acabar com este cenário de Casa Grande e Senzala, um benefício que favorece senhores de engenho em prejuízo da cidadania, que me lembra Ruy Barbosa alertando que “justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta”.

Os atrasos do STF para fazer justiça e acabar com a excrescência do foro privilegiado, ajuda a prescrever os processos abertos contra políticos corruptos e corruptores; se os agilizassem, cumprindo a Carta Magna, a Justiça imperaria e readquiria crédito com o povo brasileiro.

Se o fizesse, aterraria a “nobreza republicana” dos embaixadores, juízes, governadores, parlamentares, prefeitos e membros dos tribunais de contas e do ministério público que flutuam acima da Lei…

E freiaria, sem dúvida, o abusivo julgar da 2ª Turma do STF, que manipulou trechos da delação premiada da Odebrecht sobre Lula, tirando-a de Curitiba; e/ou soltando José Dirceu, condenado a 30 anos de cadeia na 2ª Instância conforme a jurisprudência sabotada por alguns togados lenientes com a corrupção e os corruptos.

… E por falar em José Dirceu, noticiou-se que está indo para o Rio Grande do Norte de onde deverá conspirar contra a Democracia, provavelmente organizando guerrilhas para cumprir o seu sonho de “tomada do poder”.

QUE DROGA!

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br 

           “Toda forma de vício é ruim, não importa que seja droga, álcool ou idealismo. ” (Carl Jung)

Tem coisas que a gente lê e por descuido não guarda a fonte, nem a publicação, nem o autor. Foi o que ocorreu comigo, guardando de memória o círculo vicioso da ação da morfina no corpo do usuário, produzindo a apomorfina venenosa que só pode ser combatida pela morfina, que se torna apomorfina, que reclama outra dose de morfina…

Fora desta curiosa e repetitiva ingestão da morfina, é preciso esclarecer que o morfinômano ao se injetar vive uma sensação de bem-estar, uma satisfação prazerosa, irresistível em todos os sentidos. Por isto vicia e destrói vidas, sem olhar idades, sexos ou cor da pele.

Durou muito, até no início deste século 21, que os tradutores de filmes norte-americanos traduziam “shit”, merda, por droga, como se a droga fosse menos ofensiva na linguagem do que merda…

Interessante – para a linguística – é que a tradução livre levou os dicionários brasileiros a adotarem a definição do substantivo feminino “droga”, como coisa de pouco valor, ou desagradável; quando o seu sentido original se refere a ingredientes químicos, farmacêuticos e laboratoriais, principalmente para produtos alucinógenos, entorpecentes e tóxicos.

A linguagem humana sofre influências permanentes, primeiro no uso coloquial e depois literária. A distorção se estende ao jornalismo que atualmente sofre com excessos incutidos por inspiração externa, não só verbal como infelizmente ideológica. Confusão entre literatas e historiadores (os primeiros jornalistas) sempre existiu.

É curioso que com referência à poetisa Safo de Lesbos, Platão escreveu no “Fedro”, que ela era linda, enquanto Leopardi, não sei de onde tirou isso, afirma que era feia.

Isto, porém, mergulha apenas na nossa imaginação, mas não como a imprensa tem feito agora comprovando o que dizia Von Bismarck, que “As pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra e antes de uma eleição”.

Mentiram demais nas últimas eleições que atravessamos. Algumas mentiras foram apenas potocas, algumas lorotas, e todas saíram na urina. Mas alguns órgãos de comunicação adentraram na impostura, na fraude, no crime eleitoral.

A Folha de São Paulo e seus puxadinhos especialmente, publicou uma reportagem de página inteira – para escandalizar – “revelou” que “empresas estariam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT e de apoio ao candidato Jair Bolsonaro no WhatsApp”.

A matéria denuncia e insinua tratar-se de grave crime eleitoral, configurando caixa 2. Pode até se pensar numa fraude articulada, porque a notícia se espalhou de pronto por toda imprensa nacional e estrangeira, e o PT viciado em patranhas participou do conluio e, rápido como quem furta (está acostumado a isto), acionou a Justiça solicitando investigações e a cassação do candidato adversário.

As togas esvoaçaram no STF. Declarações bombásticas na mídia sobre a utilização indevida do WhatsApp foram indiretas inegavelmente diretas à campanha de Bolsonaro.

Ocorre que as “revelações” da Folha eram, esta sim, “fake news”, e foram desmentidas pelo Facebook e o Twitter, modestamente, sem repercussão no noticiário; mas silenciou “juristas” e “especialistas” e, como sempre fazem nos ardis que praticam, os dirigentes do PT, varreram para debaixo do tapete a sua ação criminosa.

Assim, ficou tudo como d’antes no quartel do Abrantes. Então, insisto:  e se o eleitorado tivesse acreditado nisto? E se a resultado do pleito apontasse, em razão do escândalo, a derrota de Bolsonaro? Shit…. Que droga!

Acho que a Justiça deve acrescentar na ata do fim-de-ano ao seus sucessos, uma desculpa ao povo brasileiro, e a única desculpa plausível é a punição dos bandidos que urdiram a trama.

O RABO DO MACACO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A Cotia tinha um rabo enorme, mas só se preocupava com o rabo do Macaco; se distraiu, esquecendo o seu próprio rabo, e terminou cotó”. (Do folclore)

Um dos contos mais conhecidos da tradição oral brasileira, “O Macaco e a Cotia”, foi apropriado e compilado por Silvio Romero, que, com Teófilo Braga, publicou o livro “Contos Populares do Brasil”. Mais tarde, Monteiro Lobato, precursor da literatura infantil no Brasil, publicou também a mesma historieta.

Conheço-a. Mas ouvi da minha avó Quininha, quando menino, uma versão bastante diferente da registrada por eles. Esta narrativa avoenga é:

“O Macaco e a Cotia conversavam na beira de uma estrada onde trafegavam vários carros de boi carregando cana para o engenho;

A Cotia era muito nervosa e alertava o macaco para o perigo que representava o trânsito para seu enorme rabo: – “Macaco, tira seu rabo da estrada, senão o carro passa por cima e corta-o”.

O Macaco não dava atenção à lengalenga da amiga, várias vezes repetindo preocupada o alerta. De olho nos carros e no rabo do macaco ela se distraiu e esqueceu o próprio rabo que um carro esmagou. É por isso que a Cotia não tem rabo…”

Na política brasileira a gente vem assistindo diuturnamente a moral contida nesta história, com várias cotias chamando a atenção do macaco para tomar cuidado com o rabo deixando o seu à mercê do tráfego intenso da vigilância popular.

Extraída da EBC, vimos um pronunciamento da ministra Cármen Lúcia, do STF, numa palestra em que disse que o mundo atravessa um momento de mudanças que, muitas vezes, se tornam “perigosamente conservadoras”; admitiu ainda que “muitas vezes”, fica preocupada com as opções feitas pela sociedade.

Até recentemente Cármen Lúcia era presidente do Supremo cargo que passou para o colega Dias Toffoli. Não vimos a sua “preocupação” quando o seu sucessor, em sessão extraordinária da 2ª Turma do STF determinou a libertação “imediata” do corrupto José Dirceu, condenado pelo TRF-4 e sentenciado à prisão.

Aliás, a meritíssima Togada não se inquietou com várias decisões da 2ª Turma, que recebeu da mídia a designação de “Jardim do Éden” pela leniência, quase favorecimento, a corruptos presos pela Lava Jato, e sofreu comentários atribuindo-lhe “diarreia jurídica”.

O bando dos três, Toffoli, Gilmar Mendes e Lewandowsky formou uma maioria na 2ª Turma que, sinceramente, pôs em risco a credibilidade do STF soltando um contêiner de presos pela Lava Jato, e houve até boatos que tramavam com alguns picaretas do Congresso um ataque aos membros da PF, MPF e juízes que investem contra a corrupção.

Anteriormente, os mundos jurídico e político, também aceitaram calados o fatiamento do impeachment de Dilma Rousseff e a manutenção dos direitos políticos dela em flagrante desrespeito à Constituição praticado pelo ministro Lewandowsky acumpliciado com o corrupto Renan Calheiros, então presidente do Senado.

Todos estes, ficam arrotando ética, liberdade e patriotismo para aconselhar o presidente eleito democraticamente pelo povo brasileiro, Jair Bolsonaro, tentando pautar suas atitudes, comportamento e visão do ministério que vai compor e até do governo que pretende fazer. Não olham os próprios rabos.

Até a OEA, que tem um enorme rabo bolivariano, resolveu dar palpites sobre o futuro governo, falando de ameaças à liberdade de expressão e riscos de práticas ditatoriais que nunca se importou existirem efetivamente em Cuba e na Venezuela…

Dispenso fazer comentários sobre a massa fanatizada do lulopetismo, pela inutilidade de esperar de robôs primários com memória mecânica e suporte magnético de uma ideologia superada. Não se espera deles nada do que a conspiração para levar o País ao caos.

Seja como for, porém, esse grupo, cada vez mais minoritário, que olha e se preocupa com o rabo dos outros, terminará cotó, mutilado pelo trator da História…

 

 

DONA-DE-CASA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez da razão” (Ludwig von Mises)

Como colecionador de palavras, sei que a expressão dona-de-casa entrou em completo desuso. Quando é empregado, raramente, é depreciativo; mas quando eu era menino, pré-adolescente, a mulher que se investia desta designação era respeitada e tida como esperta em economia.

Faz muito tempo isto. Antes do Celso Furtado pôr em moda no Brasil a função de economista e, consequentemente, a multiplicação das faculdades para suprir a demanda… E os economistas, num curto período, superaram os bacharéis de Direito…

Economizar a renda familiar era uma das virtudes domésticas e a dona-de-casa sentia os efeitos da inflação e se prevenia contra ela, porque o aumento dos preços no mercado era sinal dos males que adviriam.

A História registra que a inflação submergiu o mundo na pior crise financeira de todos os tempos após o crash da Bolsa de Valores de Nova Iorque, quando ocorreu a desvalorização galopante das ações e do meio circulante.

Contava-se nos meus tempos de escola que foi tão vertiginosa a desvalorização do marco alemão e o consequente aumento do custo de vida, que os fabricantes da cerveja “Coroa” acharam que sairia mais barato usar notas de cem marcos como rótulos nas garrafas do que os imprimir.

Levando uma lanterna nas costas (como aconselha Buda para iluminar o que passou), devemos nos preocupar com a Economia, confiando no superministro Paulo Guedes, indicado por Jair Bolsonaro. Torcemos para as medidas que visam tirar o País do atoleiro enterrado pelo incompetente e corrupto Governo Dilma.

Pouco entendo de economia, apesar de ter cursado cinco semestres do curso na Escola de Economia da Universidade Federal da Paraíba, em Campina Grande; mas por enxerimento defendo a ideia de multiplicar o número de bancos no País, quebrando o oligopólio de seis bancos que controlam o sistema.

… E para clarear a miopia dos defensores da política econômica narcopopulista do PT, não custa lembrar que nunca, em tempo algum, os bancos lucraram tanto como nos governos lulopetistas.

Infelizmente, subsistem no chorume dos governos de Lula e Dilma, pessoas que defendem a filantropia criminosa à guisa de política social com o dinheiro arrancado do contribuinte, pessoas que negam a roubalheira na Petrobras e coonestam os empréstimos criminosos do BNDES no Exterior.

Vale a pena juntar à metáfora da dona-de-casa, a figura do pai austero, que mesmo distante assume a soberania para disciplinar os relacionamentos familiares e sociais. Por isso, aplaudimos a ida do juiz Sérgio Moro para o superministério da Justiça e Segurança Pública; Moro, com Paulo Guedes, serão os laterais que nas táticas modernas do futebol garantirão a defesa e o ataque do time das mudanças.

Com eles, vamos arrumar a Economia e combater a corrupção. Será a mudança de rumo na situação econômica caótica herdada do lulopetismo e para dar continuidade à Lava Jato e punir os quadrilheiros da corrupção.

Assim, devemos abrir a caixa preta do BNDES revelando se a corrupção adentrou na instituição; e não será preciso materializar o detetive Sherlock Holmes para investigar isto. Bastam os eficientes agentes da Polícia Federal e a simetria do pessoal do Ministério Público com os garotos de 25 anos, estudiosos, que passam em concurso para juízes federais…

O corrupto Lula da Silva que beneficiou com propinas das empreiteiras o PT, os hierarcas do partido e enriqueceu a si próprio e sua família, já foi condenado e preso; agora é pegar os demais, castigando-os como faria um bom pai; e assim amealharemos dinheiro para a feira, como faziam as donas-de-casa antigamente.

O GRITO DAS URNAS

MIRANDA Sá (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Se não quiserem uma cidade suja, não depositem lixo nas urnas” (Mário Sérgio Cortella)

São muitos, e bem situados, os olhos cegos e os ouvidos moucos que não viram, nem ouviram, o grito das urnas; na sua cegueira e surdez juntam-se aos derrotados nas eleições democráticas que levaram Jair Bolsonaro à presidência da República.

A imensa maioria dos brasileiros viu e ouviu o repúdio sofrido pelo narcopopulismo e o fracasso principalmente de Lula através do seu poste, Haddad, e dos salientes líderes lulopetistas Dilma, Lindberg, Manuela, Marinho, Pimentel, Requião e Vanessa. E este arrastão levou à derrota os parceiros e simpatizantes Alckmin, Ciro, Edson Lobão, Eunício Oliveira, a família Sarney e Romero Jucá.

Além das personalidades conhecidas, foram inequivocamente muitas entidades ligadas à política, e o jornalista Paulo Roberto de Almeida levantou no seu Blog “Diplomatizzando” várias delas, a partir dos institutos de pesquisa que até tentaram ajudar uma possível fraude.

O eleitorado abateu a mídia nacional e internacional. Atropelou “Clarin”, “Der Welt, “Economist” “Le Monde”, New York Times, Time…  Levou de roldão a Folha de São Paulo e o Sistema Globo; e os macacos de imitação do jornalismo nacional.

Caíram, contraditos, os intelectuais militantes do bolivarianismo, advogados, cientistas políticos, especialistas de qualquer coisa, filósofos, intelectuais à disposição para alguma campanha, estudantes que não estudam para cumprir tarefas partidárias e professores doutrinadores.

O espectro assustador do fascismo embora apenas fantasmagórico, abateu também significativamente a manada de inocentes úteis (e uns nem tão úteis assim), mobilizados para as ações de agitação e propaganda contra Bolsonaro.

A perda eleitoral não poupou os democratas de vídeo, mais palanqueiros do que ativistas. Nem alguns dos ministros do STF que resmungaram críticas, e a togada Cármen Lúcia precipitando-se na futurologia ao dizer que “‘Estamos vivendo uma mudança perigosamente conservadora'”.

Dessa maneira sucumbiu a decoreba jurídica das lições de Montesquieu ensinando que “Não há liberdade se o Poder Judiciário não estiver separado do Legislativo e do Executivo”, porque sem a equação republicana dos três poderes equiláteros será falida sem que os poderes sejam separados e iguais.

Resta aos brasileiros sedentos de informação as redes sociais, porque a chamada “grande imprensa” quebrou, da forma em que o Brasil assistiu na primeira entrevista coletiva prestada pelo futuro ministro da Justiça e Segurança, o juiz Sérgio Moro.

Os cidadãos letrados vimos revoltados como atuam os repórteres de baixa qualidade, pautados não para elucidar ideias e propostas, mas para perguntas inquisitoriais com repetitivos temas de agrado das obtusas esquerdas: conservadorismo, extrema-direita, ditadura, feminismo, homofobia, índios, quilombolas, tortura…

Como escrevi anteriormente, ainda há quem mantenha os olhos cegos e ouvidos moucos para não ver e não ouvir o grito das urnas, e o pior surdo é o que não quer ouvir. É por isso os jornais não conseguindo extrair leite de pedra, saíram no dia seguinte com manchetes chochas, com textos aguados de insinuações, intrigas, suposições…. Pobre Leitor!

É tão ruim o jornalismo atual, que nos valemos do colunista social Ibrahim Sued, para desprezá-lo: “Os cães ladram e a caravana passa…”

FOLHETIM – O RETORNO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas” (Charles Chaplin)

O Folhetim surgiu na França no início do século XIX para atrair leitores além dos mercadores interessados no movimento náutico e no vaivém das mercadorias; mas atravessou o Atlântico e medrou como cogumelos após as chuvas.

O substantivo masculino Folhetim é um galicismo, vindo do francês “feuilleton”, dicionarizado lá como “pequeno caderno veiculado num jornal composto de um terço da folha impressa”; e aqui aparece como publicação não periódica, revista de acontecimentos.

Chegou ao Brasil via Portugal na transmigração da corte real portuguesa. Saiam nos jornais publicados na capital do Império e republicados nos jornais do interior trazendo uma literatura amena, críticas literárias e teatrais e, com maior atração, fragmentos de romance novelizados.

Evoluindo pela demanda, adotaram os chamados “romances de folhetim” virando uma febre nacional. Nos anos de 1940 foram revividos nos Diários Associados, nos jornais de Assis Chateaubriand, onde brilhou Nelson Rodrigues com o pseudônimo de Suzana Flag.

O primeiro romance que Nelson publicou foi “Meu destino é pecar”, conquistando um sucesso extraordinário e logo seguido por “Escravas do Amor”, “Minha Vida”, “Núpcias de Fogo”, “O Homem Proibido” e “A Mentira”.

Outras publicações concorrentes, como a revista “Grande Hotel”, da Casa Editora Vecchi e a revista “Capricho” da Editora Abril, também traziam folhetins, e, na última, consagrou-se a novelista Janete Clair.

No campo da política e até mais para a politicagem, apareceu um primo do Folhetim, o “Folheto”, tipo de folheto impresso em papel barato e distribuído à larga, de mão em mão, com finalidade de alcançar um grande público. Foi inicialmente o recurso de partidos e movimentos ilegais para agitação e propaganda, e depois para divulgação de mercadorias, distribuído em farmácias e supermercados.

Com pequeno texto em caixa alta, ainda é muito usado na propaganda eleitoral. Com o termo folheto são impressos com a finalidade de informação muitas vezes fraudulenta. E eis que na sua decadência, o antigo jornal paulista outrora considerado entre os de maior tiragem no Brasil, se tornou uma espécie de folheto, o panfleto destinado a defender o lulopetismo corrupto e corruptor.

Com 78 anos de existência, o jornal teve como diretor o jornalista Otavio Frias Filho, recém falecido, e que deve estar se mexendo no túmulo ao ver o declínio crepuscular do jornal e, principalmente o jornalismo primário nele praticado.

Durante toda a campanha eleitoral que terminou com a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência da República, a Folha moveu contra ele ataques inusitados, e continua a fazê-lo publicando mentiras, intrigando o presidente eleito no campo internacional.

Assim ocorreu com a falsa notícia de que o governo da Colômbia propunha uma aliança com Bolsonaro para invadir a Venezuela, tendo um desmentido imediato e enérgico; insiste em provocar atritos com a Argentina e trazer ameaças comerciais da China. Enfim, torce contra o País, impatrioticamente.

Os repórteres da Folha se especializaram em abrir sarcófagos, tirando deles múmias tipo Celso Amorim, FHC e José Sarney, para criticar o futuro governo, sequer composto, com hipotéticas projeções. Colunistas esvoaçam como mariposas no STF introduzindo-se sob as togas dos ministros para arrancar críticas ao juiz Sérgio Moro.

Aumentando o seu descrédito, o ministro Celso de Melo desmentiu uma nota que divulgou opinião negativa dele a Moro.

Com este retorno ao Folhetim, o Folheto de São Paulo é tragicômico, choramingando a ameaça de corte de verbas governamentais; considera que sem as boquinhas sofrerá um atentado à liberdade de imprensa…. Neste lamento hilário, conta com apoio irrestrito do Sistema Globo.

 

COMO A FÁBULA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Pode-se enganar algumas pessoas todo o tempo. Você pode também enganar todas as pessoas algum tempo. Mas você não pode enganar todas as pessoas todo o tempo”. (Abraham Lincoln)

Nos tempos em que a imprensa ainda era o “espelho comum de todos os fatos e de todos os talentos” no dizer de Machado de Assis, jornalista Carlos Heitor Cony tendo convivido e atuado profissionalmente nos jornais, afirmou num belo artigo que “a literatura começou com as fábulas”.

Eu diria que as fábulas também orientam a boa imprensa, pois encontro na fábula “O Lobo e o Cordeiro”, de Esopo, atualizada por La Fontaine e abrasileirada por Monteiro Lobato, uma interpretação do que fazem os lobos pelados do lulopetismo, famélicos de vingança pela vitória eleitoral de Jair Bolsonaro.

A simplicidade da historieta tem um peso de muitas toneladas de intenções maléficas:

“Um cordeirinho estava matando a sede num riacho quando, vazante acima, ouviu um lobo, que também bebia água, gritar: – “Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo? ”

Amedrontado com a figura sinistra do canídeo, o cordeiro respondeu tremendo: – “Senhor, não tenha raiva, estou a vinte passos descendente, não posso estar sujando nada… “ O lobo se fez desentendido: – “Mas eu sei que você andou falando mal de mim no ano passado…”

– “Não pode, senhor, eu nasci este ano… “ Rosnando como nunca o lobo retrucou: “Se não foi você, foi seu irmão, o que dá no mesmo”. Ainda mais amedrontado, o cordeiro se justificou: – “Não tenho irmão, sou filho único…”

Mostrando os dentes, o lobo se achegou gritando: – “Não importa, foi alguém que você conhece, outro cordeiro, ou os cachorros que pastoram o seu rebanho! ” E pulou sobre o cordeiro e matou-o a dentadas.

Não é isto que ocorre com a minoria raivosa do PT, derrotada nas urnas, vivendo uma realidade paralela antagônica aos anseios do povo brasileiro?

Jair Bolsonaro ainda nem tomou posse e o lulopetismo já mobiliza os fanáticos cultuadores da personalidade do corrupto Lula da Silva para manifestações de protesto contra um governo que não começou.

Quando o astronauta Marcos Pontes, embaixador da NASA, com credenciais acadêmicas e técnicas é indicado para o Ministério de Ciências e Tecnologia, é esnobado pelos burocratas incorporados às pesquisas financiadas pelo governo.

Ao escolher para o Ministério da Defesa o general Augusto Heleno, reconhecido e condecorado estrategista pela segura pacificação do Haiti, que comandou, ladravazes oposicionistas contestam, por que acham que deveria ser um civil no cargo.

Ataques violentos são lançados contra o atuante parlamentar gaúcho, Onyx Lorenzoni, escolhido para a Casa Civil da Presidência da República, que coordena a transição para a posse.

Assim chegamos à esperada indicação do bravo, competente e íntegro juiz Sérgio Moro, aplaudida pelo povo brasileiro quase à unanimidade (noves fora os militantes descerebrados do narco-populismo). Então, é foi um “Deus nos Acuda! ”

Esbravejam por que Moro dizia que não se meteria na política, e não se meteu, pois, para assumir um Ministério, não precisa obrigatoriamente ser político, como nos tempos do “toma lá, dá cá” do Império da Corrupção Lulista.

E o pior de tudo é o bando antidemocrático e antinacional lulopetista ser atemporal nas acusações que faz. Uivaram que o general Mourão fora torturador em 1969, quando tinha 16 anos e não ingressara na escola militar, agora rosnam que Moro condenou o corrupto Lula da Silva dois anos atrás para ajudar Bolsonaro a se eleger presidente.

Na época da condenação nem se falava em eleição, e a sentença do Chefe da Orcrim política foi confirmada e ampliada pelo TRF- 4, sucedida pelo STJ e pelo STF.

Como na fábula, depois de ter metido os dentes na Nação Brasileira por mais de uma década, a alcateia de lobos narco-populistas queria mais; mas nós, o povo brasileiro, a enxotamos pelo voto.