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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, vai participar de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento para prestar esclarecimentos sobre irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, incluindo um ...

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Cansados de ouvir os “convidados do governo”, a oposição abandonou nesta quarta (28) a reunião da CPI da Petrobras convocada para ouvir Erardo Barbosa Filho, gerente da área de exploração e produção da estatal. Irritados com a demora dos governistas em ...

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O novo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, defende sem constrangimento o patrocínio público para eventos estudantis. Segundo ele, é dever de "todas as instâncias" do Estado custear atividades das entidades de classe. "O dinheiro público deve ...

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Jornal da CBN "CPI da Petrobras deve ser instalada nesta semana, se Renan Calheiros concordar" Ouça aqui

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Lei das CPIs Tantas CPIs depois, o país já sabe que há uma lei geral sobre o tema. Os governos nunca querem as CPIs e tentam controlar todos os postos-chaves; as oposições sempre querem colocar o governo na berlinda e ...

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Lula quebra uma promessa eleitoral

O imediatismo e a idiotia dos intelectuais defensores de Lula da Silva podem estar confusos e perturbados neste período pós-eleitoral de férias, viagens e descansos de Sua Excelência, mas espero que não tenham esquecido os seus discursos eleitorais.

Acredito sinceramente que muitos se influenciaram e divulgaram a campanha contra as privatizações do tucanato. Denúncias e críticas mais do que justas usadas para cobrar votos e eleger o Guia Amado da pelegagem.

Ainda não se passaram 50 dias da posse do homem e já desvaneceu o tema eleitoral que derrubou a candidatura de Geraldo Alckmim no segundo turno. A patota palaciana estuda a privatização das estradas, entregou o sistema securitário à iniciativa privada e se prepara para vender ações das empresas controladas pelo Estado.

A queridíssima Petrobrás, o mimado (e bastante usado Banco do Brasil), a Caixa Econômica, o Banco do Nordeste, os Correios, todas as entidades carimbadas como patrimônio do povo brasileiro, serão alienadas proximamente.

Segundo os arautos do lulismo-petismo a meta é levantar finanças para as obras estruturantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, lançado hoje com pompa e cerimônia. Para Lula da Silva dizer que não sabia de nada, registre-se que foi ele próprio quem mandou o Ministério da Fazenda listar as empresas estatais em condições de atrair investidores.

O célebre diversionismo do PT-governo trombeteia que não se trata de privatizações. Vão transar as ações, mas garantir o controle das empresas levadas ao mercado. Trata-se de uma novidade semântica na novilíngüa da República dos Pelegos, onde privatizar é coisa de tucanos e para o lulismo-petismo trata-se de uma contribuição para o desenvolvimento econômico.

Quando anunciou as metas do crescimento do segundo mandato, Lula da Silva não sabia (como sempre) que não havia caixa para os investimentos. Então apelou para a venda dos ativos das alegóricas empresas do nacionalismo tradicional, atropelando a opinião pública e agredindo os agentes das estatais tão ciosos em defendê-las contra o imperialismo.

Não sei quantas reuniões se fizeram durante as férias do Chefe, outras tantas na sua viagem ao Equador, mais algumas durante a reunião do Mercosul e os justificados dias de descanso, concluíram que se deve assumir outro estelionato eleitoral ou não haverá condições de acumular verbas entre R$ 17 e R$ 20 bilhões previstos para as obras de infra-estrutura.

Os tecnocratas do PT-governo apontam a quebra das promessas eleitorais e a complacência ideológica para materializar o PAC. Diante disso, valeria a pena ouvir os dirigentes sindicais das entidades envolvidas no novo programa de Lula da Silva.

Desfazer-se das ações do Banco do Brasil, da Petrobrás, da Caixa Econômica, Banco do Nordeste, Correios e outras menos votadas, é ou não é uma forma de privatização?

O discurso anti-privativista foi o trunfo para enfrentar o segundo turno contra um candidato que crescia nos últimos dias do primeiro. Ecoou tão fortemente nos setores intelectuais, nacionalistas e mesmo sindicais, que levou o adversário a nocaute com um soco de peso: 58 milhões de votos.
Forçado a conseguir dinheiro vivo para o estabanado projeto de crescimento econômico do País, Lula da Silva volta a fazer a mesma safadeza que os tucanos fizeram e foram repudiados pelo povo brasileiro. Certamente contará com o apoio dos êmulos do PSDB (porque não?) e sairá garboso do episódio apoiado na propaganda que tentará nos convencer que o Estado não perderá o controle das companhias deixando escondido o fato de que os brasileiros terão seu patrimônio escorrendo pelo ralo…

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Compadre, palavras o vento as leva, principalmente saídas de bocas irresponsáveis