OPINIÃO

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FLA x FLU – Zero a zero

Assisti (pela televisão) o maior clássico carioca de todos os tempos. Antes era mais retumbante nacionalmente; hoje está praticamente limitado aos cariocas.

As grandes torcidas rubro-negras de Brasília, João Pessoa, Juiz de Fora e Vitória, maiores do que as dos clubes locais, devem ter acompanhado os lances do jogo; mas sem o entusiasmo dos antigos Fla-Flu.

Na minha pré-adolescência, as ruas do Rio eram praticamente tomadas por blocos flamenguistas e tricolores. Haviam poucas camisas muito calor humano; o povo era mais pobre e os preços altos. Não perguntem porquê, pois não sei responder.

Reconheço que mesmo com a decadência inegável do futebol brasileiro por “n” razões, e principalmente pelos campeonatos caça-níqueis da CBF, os clubes cariocas receberam uma “visita da saúde”; vejam o Botafogo renascendo, e o clássico Fla-Flu superlotando o Maracanã.

Alegrou-me ver que a vida regurgitam-te no Maraca, que felizmente parece eternizar-se como o Coliseu romano…. E me trouxe à memória o lamento de Rubens Lemos Filho no seu livro “Memórias Póstumas do Estádio Assassinado”, pela morte de outro estádio ocorrida na “Era da Corrupção”.

Está no fantástico réquiem  do jornalista e escritor potiguar, já anteriormente comentado, a descrição do metafórico desenlace do “Machadão”, de Natal, um dos mais belos estádios brasileiros do ponto de vista arquitetônico, apresentando uma adequada e reconhecida oferta de ocupação.

Voando nas lembranças provocadas pelo zero a zero, encontrei outra praga que grassa no Rio Grande do Norte. Também na esteira da iniquidade política, terminou arrastado pelo tsunami de aplicações suspeitas das verbas públicas o Aeroporto Internacional Augusto Severo, uma das pistas mais perfeitas do país.

Uma resposta para OPINIÃO

  1. José Carlos B da Cruz disse:

    SOMOS ETERNOS APRENDIZ, MAS TRATANDO – SE DE FUTEBOL NEM SEMPRE OS MELHORES GANHAM.
    CORRUPÇÃO
    A DIMENSÃO DO PROBLEMA.
    POR FALAR EM CORRUPÇÃO ” A CORRUPÇÃO ACABARÁ ALGUM DIA?”.