POÉTICA ESCLARECIDA

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CANCIONEIRO DA 3ª VIA

Olavo Bilac: “Hino à Bandeira” –

“Contemplando o teu vulto sagrado,/ Compreendemos o nosso dever;/ E o Brasil, por seus filhos amado,/ Poderoso e feliz há de ser.”

Castro Alves: “Navio Negreiro” –

“Existe um povo que a bandeira empresta/ P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!…/ E deixa-a transformar-se nessa festa/ Em manto impuro de bacante fria!…/ Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,/ Que impudente na gávea tripudia?”

Ataulfo Alves: Isto é o que nós queremos –

“Nós queremos nossa liberdade/ Liberdade de pensar e falar/ Nós queremos escolas pros filhos/ …E mais casas pro povo morar/ Nós queremos leite, carne e pão”/ Nós queremos açúcar sem cartão/ Nós queremos viver sem opressão/ Nós queremos progresso da Nação

Juca Chaves: “Contrabando de Café” –

“Contrabando, nesta terra, é negócio de colher/ A Polícia eu sei que erra, isto é, quando ela quer/ Brasileiro de malícia pode ser contrabandista”

Bezerra da Silva: “Pega Ladrão” –

“Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão/ Se gritar peva ladrão, não fica um…”

Ary Barroso: A Cigana lhe enganou –

“Quanta gente que pensa que é, e não é!/ Quanta gente banca importância, e não tem!/ Quanta gente que faz trapalhada,/ Pensando que a cigana/ Lhe dá sorte também!”

Wilson Batista: Pedreiro Valdemar –

“Você conhece o pedreiro Waldemar?/ Não conhece? Mas eu vou lhe apresentar/ De madrugada toma o trem da Circular/ Faz tanta casa e não tem casa pra morar”

Luiz Gonzaga: “Vozes da Seca” – “… Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/ Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”

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