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31/10/1517 – Martinho Lutero, professor e doutor em teologia, fixou suas 95 teses na porta da igreja católica do Castelo de Wittenberg (Alemanha).

 

As teses se opunham à venda de indulgências (perdão de parte das penitências impostas aos pecadores), à corrupção de setores do clero, vista por ele como ameaça à credibilidade da fé cristã e da Igreja de Roma.

 

O ato é considerado o início do protestantismo.

 

Ao tornar públicas suas idéias, Lutero foi demitido de seu cargo de vigário de distrito, e em seguida excomungado e declarado herético pelo papa Leão X.

 

Muitas de suas idéias ultrapassaram os muros da universidade e ganharam a sociedade da época. Cansada dos abusos da Igreja, a nobreza alemã se uniu à Reforma.

 

Perseguido pelo imperador, Lutero foi protegido por Frederico, o Justo, príncipe da Saxônia, que liderou o movimento protestante.

 

O termo remonta a 1529, quando príncipes que apoiavam Lutero protestaram contra as ações de perseguição a ele impostas pelo imperador e a nobreza católica.

 

Em 1530, os luteranos apresentaram a Confissão de Augsburgo, que se tornou a declaração básica da doutrina luterana. Depois de 25 anos, com a assinatura da Paz de Augsburgo, o Sacro Império Romano reconheceu oficialmente as Igrejas Luteranas.

 

Em conseqüência da Reforma, a Europa ficou dividida: ao Sul estavam os países católicos; ao Norte, as nações protestantes.

 

Em decorrência do livre exame dos textos sagrados, principalmente a Bíblia (um dos principais postulados de Lutero), o protestantismo se desenvolveu e se organizou em dezenas de igrejas e seitas diferentes.

 

Quanto à guerra religiosa, ainda duraria séculos, opondo católicos e protestantes.

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