Alphonsus de Guimarães

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CANÇÃO DO OUTONO


Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh’alma
Num langor de calma
E sono.

Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.

Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido…

 

          Tradução: Alphonsus de Guimarães

Uma resposta para Alphonsus de Guimarães

  1. Irene Mattos Felix disse:

    My lord, tens nos brindado com poemas muito tristes mas inteiros