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Paulo Octávio não renuncia e amplia crise de poder no DF

Após redigir três cartas de renúncia, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), recuou e disse que permanecerá no cargo, que ocupou depois da prisão do titular, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), investigado sob suspeita de comandar o mensalão no DF. Paulo Octávio alegou que mudou de ideia graças ao apoio de correligionários e a uma suposta recomendação do presidente Lula, com quem se reunira de manhã. Mas se desmentiu após o Planalto negar qualquer apelo de Lula.

Wilson Lima posou de governador

Uma hora antes do discurso de Paulo Octávio, o presidente da Câmara já contava com a renúncia do governador em exercício. Às 16h, em entrevista ao Correio, Lima antecipou as primeiras medidas de sua administração e até cogitou morar na residência oficial do GDF, em Águas Claras.

Câmara acolhe pedidos de impeachment

Por unanimidade nas duas votações, a Comissão de Constituição e Justiça aceitou os pedidos de impeachment contra José Roberto Arruda e Paulo Octávio. Aliados são maioria na comissão especial que vai analisar ações contra o governador afastado.

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