Comentário (II)
Nosso 11 de Setembro
“Os EUA tiveram naquele fatídico dia seu símbolo destruído e muitas vidas ceifadas pelo terrorismo internacional. Toda a nação, horrorizada, testemunhou o colapso das torres. Já aqui, em São Paulo, toda a Nação, horrorizada, assistiu a um avião chocar-se contra um galpão, ceifando a vida de muitas pessoas trabalhadoras e honestas, vitimadas também pelo terrorismo, só que nacional. Apesar dos inúmeros avisos, apesar do caos aéreo que se instalou no País por causa da má administração do setor, apesar de o brasileiro pagar impostos como nenhum povo no mundo. O grande inimigo não estava no ar, estava em terra, desviando recursos que deveriam ser usados para melhorar a segurança dos aeroportos, colocando pessoas incompetentes em cargos de absoluta prioridade apenas porque são filiadas ao “partido da estrelinha”. Alguém deve avisá-lo para que volte aos portões das fábricas, de onde nunca deveria ter saído. Lá ele encontra o que mais gosta, um palanque e um bando de gente escutando como fazer para ganhar mais fazendo menos. Nos EUA as torres caíram vitimadas pelo terrorismo internacional. Aqui, 200 pessoas morreram vitimadas pela ganância e incompetência nacional”.
Paulo Kherlakian (paulokherlakian@uol.com.br)
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