Aviões caem? Fica proibido voarem.

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“Nos desvãos do poder, só sombra. Das vozes do poder, sempre constantes, tão altas, e peremptórias, vem apenas o silêncio de quem não sabe o que dizer, ou não tem nada com isso. Mas qualquer conclusão de todos nós, que, dizem os do poder, concluímos tão facilmente, é leviana. Quando a voz do trono ecoa, alta, límpida e, sobretudo, tonitruante, vê-se que o poder apenas não queria ser leviano como nós – estava estudando e amadurecendo medidas sábias pra terminar de vez com a possibilidade de repetição da hecatombe (morte de cem bois). Medidas para breve, longo e infinito prazo: “Aviões caem? Fica proibido voarem. Aeroporto é mortal? Faça-se outro em quatro ou cinco anos, enquanto passageiros aguardam – já estão acostumados. Há overbook? Proíba-se essa expressão estrangeira (Aldo Rebelo)”.

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Opinião: Uma gargalhada bem dada numa solenidade, faz ruir toda hipocrisia que ela contém. Assim é o grande Millôr, fazendo rir com críticas contundentes e irrefutáveis. Miranda Sá

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