Arquivo do mês: dezembro 2015

The King of Kings – MIKLOS ROZSA (1907-1995)

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Victor Young – Around the World in 80 Days – Sky Symphony

 

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Harry Nilsson – Without You

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LAPINHA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Eu já entro na lapinha (bis)/ Pois não me posso conter (bis)/
Que a sua formosura/ Enche de gozo e prazer (bis)” (Folclore)

Chegando ao período das festas natalinas, queiramos ou não, por religiosidade ou encantamento pelo folclore, vivemos o período dos presépios, sua devoção e a teatralidade das populares “lapinhas”.

A linda apresentação das lapinhas tem origem nos antigos “autos” portugueses representados em homenagem ao nascimento de Jesus; chegaram ao Brasil como “pastoris”, trazido pelos emigrantes dos Açores, Cabo Verde e Ilha da Madeira.

O grande (em tudo) Câmara Cascudo trouxe nas suas pesquisas o porquê do nome lapinha, denominação regional nordestina. Lapinha, pequena lapa, sinônimo de gruta, mitologicamente escolhida por José e Maria para o nascimento do Cristo.

A encenação consiste na atuação de dois grupos de moças diferenciadas pela vestimenta azul ou encarnada, cores dos mantos de Nossa Senhora e Nosso Senhor. Os cordões louvam uma ou a outra entidade santa.

Na apresentação desses dramas litúrgicos há um coro formado por várias pastoras e personagens que cantam em solo os motes da cantoria. Há variantes, mas os figurantes mais conhecidos são Mestra, Contra Mestra, Diana, Cigana, Anjinho, Camponesa, Estrela e Borboleta.

Os temas sacros apresentados na exibição teatral trazem muitas vezes improvisações com desafios ao contendor semelhante do outro cordão, que responde no mesmo tom. Conforme os aplausos e as contribuições em dinheiro para um ou outro fazem hastear a bandeira do vencedor.

Por isso, a competição cria grande rivalidade entre os torcedores… Ouvi a tempos em Guarabira, capital do Brejo Paraibano, a curiosa passagem (não sei se verdadeira ou invenção) de um rapaz chamado Dedé que vendeu uma propriedade para ir estudar em São Paulo.

Na noite anterior à viagem, Dedé foi assistir uma Lapinha para torcer pela Diana do cordão azul por quem era apaixonado. Lá pras tantas, a Diana do cordão encarnado fez um verso humilhante à rival do cordão azul. Dedé ficou furioso; gritou incentivando a sua predileta e deu a ela um dote vultoso para época, o total recebido pela venda do sítio… E viu-a sorrir durante toda noite com a bandeira azul no alto…

O Brasil virou uma grande lapinha com o fim do idealismo e o desprezo dos partidos pela ideologia. Aqui não se estuda nem se vota por princípios ou programas, a opção é entre o cordão azul ou encarnado.

Alguns idiotas – devem ser aqueles “trabalhadores” que não trabalham ou “estudantes” que não estudam – fazem questão de nos apontar como tucanos quando denunciamos e combatemos a corrupção dos pelegos lulo-petistas. Para eles não há outras alternativas: ou se é do PT ou do PSDB. Na sua estreiteza, pensam que tal polarização lhes favorece.

Imagina-se que há certas táticas encucadas na pequena, mas fanatizada militância petista. É uma lavagem cerebral do aderente lumpemproletariado com o conceito do “dividir para reinar”, tema, aliás, estudado na sociologia e nas ciências políticas.

Trata-se de ações para romper estruturas na base social e impedir que frações diferentes se aproximem para exercer o poder graças à divisão e à discórdia das bases políticas e sociais.

Fazem isto usando indevidamente o “politicamente correto”. Atiçam ódio nas igrejas evangélicas contra o catolicismo, e usam padres ideologizados para investir contra o protestantismo; conseguiram criar um racismo primário jogando pretos contra brancos e vice-versa; chegaram ao cúmulo de criar divergência entre nordestinos e sulistas…

Parece que estando em guerra, seguem o estrategista chinês Sun Tzu ou, na política, lembram o pensador florentino Nicolau Maquiavel… Que nada! São analfabetos. São pelegos corruptos; mas justiça se lhes faça, hábeis no manobrismo que turva a mente dos inexperientes e encobre os seus propósitos dos desavisados.

É preciso tomar cuidado com eles. Agora tramam a volta do famigerado imposto do cheque para engordar o caixa 2 do PT. Chega! Lutemos pelo impeachment de Dilma e contra a CPMF!

George Harrison – My Sweet Lord

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Dionne Warwick – I´Il Never Love This Way Again

Neil Diamond – Sweet Caroline

FÁBULA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Eu sou o Lobo Mau, Lobo Mau,/ Eu pego as criancinhas prá fazer mingau” (Folclore)

Estamos assistindo a versão política do Lobo Mau na Era da Nojeira lulo-petista, que  não é muito diferente  das histórias de lobos importadas da Europa como “Pedro e o Lobo”, “Os Três Porquinhos” e “Chapeuzinho Vermelho”…

O sempre mal intencionado Lobo das fábulas é responsável por tudo quanto é de ruim, dotado de grande apetite e de artimanhas. Na visão dos cúmplices do PT-governo este Lobo é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Ele entra em cena como alguém pior do que Lula, com mais dissimulação e desonestidade do que o Pelegão e, em caráter, é igualzinho a Dilma, embora mil vezes mais competente do que a falsa gerentona!

O personagem fabuloso foi criado para animar a pequena, mas ainda fanatizada, militância lulo-petista. Cunha – O  Lobo Mau – perdeu o “C” e só mostra a unha… É visto nas universidades confrontando-se com Che Guevara, amedronta os meninos sem-terra nos jardins de infância do MST.

É odiado pelas feiosas malamadas da extrema esquerda, pelos padres de passeata e pelos lumpens a serviço das  manifestações da CUT por cinquenta pratas e sanduíche de mortadela…

Os 10% dos que apoiam o PT-governo, se sentem confortados em envolvê-lo no desmonte da Petrobras, no rombo dos fundos de pensão, nas propinas e nos desvios de verbas da Saúde, colocam-no junto aos vampiros dos bancos de sangue e na administração fraudulenta de hospitais.

Ainda não conseguiram convencer-se de que Eduardo Cunha comprou Pasadena, que assinou MPs que deram imenso lucro às montadoras e propinas às consultorias petistas. Mas serve como cortina de fumaça para esconder isto, e de lambujem legitimar as criminosas pedaladas fiscais de Dilma, a engorda do caixa 2 do PT e o surpreendente enriquecimento da famiglia Lula.

O Lobo Mau da mídia, pauta obrigatória dos informativos da Rede Globo, encarna a tradução contemporânea da fábula de Perrault, encenada em Brasília, tendo como antagonista  Dilma, o Chapeuzinho do PT…

Ele, um Lobo refastelado na cadeira presidencial da Câmara; ela, o Chapeuzinho Vermelho do PT, que nada tem de inocente, no Palácio do Planalto. Barganharam, barganharam, mas como os iguais se anulam, se desentenderam. Ele usa seu poder, calculista e frio, ela usa o poder assessorada pelos três porquinhos.

O enfrentamento os enfraquece e, debilitados, assistem a chegada dos caçadores da Polícia Federal. Ele bufa e sopra em vão; ela tira mentiras da mochila, mas não convence ninguém.

A fábula traz novidades: O Lobo Mau não assusta mais ninguém e Chapeuzinho não passa de uma incompetente que faliu uma lojinha de CR$ 1,99. O Japonês da Federal

os encontrará se afogando no mar de lama da corrupção. Sem estar abraçados, têm a mesma semelhança dos casais antigos; e a moral da história está na esperança de que a corrupção será varrida do Brasil.

Infelizmente, o escárnio pôs-se à frente da grande faxina graças aos porcos humanizados da Revolução dos Bichos. Os traíras do povo brasileiro usarão todos os recursos para manter a cleptocracia lulo-petista no poder.

Por outro lado, o vigor, a organização e a mobilização consciente dos patriotas poderão derrubá-los. Se o povo voltar às ruas, pode conquistar uma revisão intelectual no STF, por vergonha e reflexão dos ministros; o exército de Lula comandado por Stédile será derrotado, e o cara da CUT que ameaça a Democracia do alto de um apartamento de luxo cedido pela OAS, resmungará endinheirado, mas sozinho.

Frank Sinatra – Lady Is a Tramp

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Miles Davis – So What