Sibá Machado disseca no Acre o “renangate”

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No Acre, depois de renunciar à presidência do Conselho de Ética do Senado, Sibá Machado (PT), entrevistado pela imprensa local, disse que há no Conselho um “jogo de interesses” para livrar Renan Calheiros de uma punição. Relatou que, ao repassar à Polícia Federal os documentos da defesa de Renan, para que fossem submetidos à perícia, recomendou que as investigações não fugissem da sua competência, e o relatório pericial, embora preliminar, trouxe muitas dúvidas sobre as alegadas transações agropecuárias do presidente do Senado. Pegada de surpresa com o texto da PF, a tropa de choque de Renan pressionou para que a pauta do Conselho entrasse em ritmo sumário.

A nova tática dos leões de chácara de Renan é transferir as apurações do âmbito do Conselho para o Supremo Tribunal Federal, isto é, mandar para as calendas gregas o processo que deveria julgar se o pagamento da pensão alimentícia da filha que teve com Mônica Veloso era paga por um lobista da empreiteira Mendes Júnior. O encargo de passar à beneficiária a pensão que Renan alega ter sido feito com recursos próprios, merece segundo os peritos da PF, um exame mais vagaroso e acurado.

Sibá fez outra surpreendente revelação nas suas entrevistas ao sítio Acre 24 Horas: confidenciou que o ex-relator Epitácio Cafeteira (PTB), que sugeriu o arquivamento do processo sem averiguações dos documentos apresentados pela defesa, renunciou ao cargo e não pediu licença para tratamento médico, como vem sendo divulgado. Disse Sibá que Cafeteira entrou em pânico diante das pressões dos aliados e da opinião publica.

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