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Arruda: TSE vê indício de caixa 2

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive seu presidente, Carlos Ayres Brito, veem indícios do crime de caixa dois nas imagens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), recebendo um maço de dinheiro na campanha eleitoral de 2006. O advogado de Arruda, José Gerardo Grossi, alegou que o dinheiro era para comprar panetones para crianças carentes. O ministro Ayres Brito comentou apenas: “Haja panetone.” Segundo a PF, Arruda, já como governador, é suspeito de comandar “organização criminosa” que distribuía propinas mensais a deputados do DF.

Deputado enche meias com maços de dinheiro

Imagens exibidas ontem pela TV Globo mostram o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente (DEM), recebendo bolos de dinheiro de Durval Barbosa, então presidente da Codeplan, e futuro secretário de Relações Institucionais de Arruda, na campanha de 2006. Ele enche todos os bolsos do paletó e, não cabendo mais, passa então a colocar maços de dinheiro nas meias.

Governador e vice se dizem “perplexos” e negam acusações

Em nota, Arruda e seu vice, Paulo Octávio (DEM), outro suposto beneficiário, negaram as acusações. Disseram estar “perplexos” com as denúncias e que Barbosa apresentou uma “versão mentirosa” dos fatos para prejudicar a atual gestão. Ainda ontem, o governo do DF anunciou a abertura de processo administrativo para investigar o caso.

Cúpula do DEM cogita expulsão

A cúpula do DEM articula a expulsão do governador José Roberto Arruda caso ele não apresente uma explicação convincente para as suspeitas de corrupção reunidas pela Polícia Federal. Hoje a direção do partido reúne-se com o governador para ouvir a versão dele sobre a investigação.

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