Medidas duras não resolveram problemas de vôo

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Qual a explicação para a volta do caos nos aeroportos do País? O Presidente deu carta branca à Aeronáutica, que acusou, remanejou, puniu e prendeu controladores de vôo, mas os problemas do tráfego aéreo voltaram com as mesmas características de antes. Novas medidas, como o seqüenciamento dos vôos, que impõe um intervalo maior entre as decolagens, em vez de melhorar, agravou a situação.

Os principais aeroportos do país voltaram a apresentar atrasos e cancelamentos de vôos neste sábado e a própria Infraero constata que das 836 decolagens programadas até as 12h30, 302 partiram com atraso de mais de uma hora e 88 foram canceladas. Um boletim posterior registra que das 0h às 16h30 o índice aumentou e de 36,6 para 42,9% e das 1.154 decolagens programadas no período, 496 saíram com atraso de mais de uma hora e 126 foram cancelados.

No aeroporto de Congonhas, São Paulo, dos 162 vôos previstos hoje para ocorrer até as 16h30, 65 tiveram atrasos de mais de uma hora, e 19 foram cancelados. Em Guarulhos, das 158 decolagens programadas, 57 atrasaram por mais de uma hora e sete foram canceladas; no aeroporto de Brasília, houve 43 atrasos e quatro cancelamentos. Houve tumulto no chek-in da Gol na manhã de hoje em Guarulhos, quando passageiros de vôos transferidos de São Paulo para Campinas tentaram impedir que outras pessoas se registrassem na companhia aérea para embarcar. Foram 33 os vôos deslocados para Viracopos e destes, oito sofreram grande atraso.

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