PELOS JORNAIS_31.ag.07

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Choque de trens mata 8 e fere 111

– A colisão de dois trens de passageiros da Supervia, ontem à tarde, na estação de Austin, em Nova Iguaçu, deixou pelo menos oito mortos e 111 feridos. Uma das composições, cheia, aproximava-se a 80 km/h quando a outra vazia, manobrou de marcha à ré, entrando na linha. Não houve freada e, com o choque, o primeiro vagão foi esmagado. O Estado convocou médicos para ajudar no resgate. (Jornal do Brasil)

Ministros do Supremo negam pressão

– Ministros do STF rebateram a afirmação de que analisaram a denúncia do mensalão com a “faca no pescoço” e foram “acuados” pela imprensa, feita por seu colega Ricardo Lewandowski em telefonema testemunhado na terça à noite pela Folha. Para Marco Aurélio Mello, Lewandowski cometeu um “pecadilho lamentável”. (Folha de São Paulo)

Lula engorda programas sociais com R$ 4,7 bilhões

– O orçamento do governo para o setor social será ampliado em R$ 4,7 bilhões no ano que vem, passando para o total de R$ 16,5 bilhões. O dinheiro será aplicado na extensão do Bolsa Família para mais 1,75 milhão de jovens, na criação do programa Territórios da Cidadania e no lançamento de quatro “eixos da agenda social”. O piso e o teto dos benefícios do Bolsa Família também tiveram o reajuste confirmado. Ao final da reunião, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o País está implantando um novo modelo de crescimento, o “social-desenvolvimentista”. (O Estado de São Paulo)

STF reage às insinuações do ministro Lewandowski

– Os ministros do STF reagiram à insinuação do ministro Ricardo Lewandowski de que o julgamento do mensalão foi influenciado por pressões da imprensa e que seus colegas votaram “com a faca no pescoço”. Em nota, a presidente do STF, Ellen Gracie, reafirmou “a independência e a transparência dos julgamentos”. Os ministros negaram ter se sentido pressionado, mas o deputado cassado José Dirceu, um dos 40 réus do caso, aproveitou para pôr a decisão do STF sob suspeição. À noite, Lewandowski tentou se explicar: “Na verdade, o que quis dizer foi que eu é que estava com a faca no pescoço.” (O Globo)

Superávit engorda com retenção de royalties

– Cerca de 85% dos recursos correspondentes aos royalties e participações especiais arrecadados com a exploração de petróleo e que seriam destinados aos ministérios do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e da Marinha e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram desviados de suas finalidades previstas em lei para engrossar o superávit primário. Dados dos ministérios e da ANP mostram que nos últimos anos, da arrecadação de R$ 22,5 bilhões, apenas R$ 3,3 bilhões foram efetivamente aplicados em projetos naqueles órgãos. (Gazeta Mercantil)

A dupla derrota de Renan

– O presidente do Senado apostava na lealdade de Leomar Quintanilha. O fiel escudeiro tinha a missão de impor a votação secreta no Conselho de Ética, sem se incomodar com o esperneio dos senadores contrários à mordaça. A manobra de Renan Calheiros naufragou. Diante das câmeras e TV e da rebelião de parlamentares preocupados com a franca desmoralização da Casa, Quintanilha cedeu e submeteu a decisão ao plenário. Perdeu. Envergonhados, até aliados de Renan optaram pelo voto aberto. O relatório recomendando a cassação de Calheiros só não foi aprovado ontem – ficou para a quarta-feira – porque dois defensores de Renan pediram vista. (Correio Braziliense)

Empresas acusam ferrovias de prática abusiva de preço

– As empresas usuárias do transporte ferroviário de cargas vão formalizar nos próximos dias uma representação no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) contra as concessionárias que operam a malha nacional, alegando práticas abusivas de tarifas e coação sobre clientes. Além disso, as ferrovias teriam obtido resultados financeiros expressivos nos últimos anos, sem contrapartida na melhoria dos serviços prestados. A decisão também prevê o encaminhamento da reclamação a pelo menos dois ministérios: Transportes e Casa Civil. (Valor Econômico)

Municípios de Minas terão mais R$ 250 mi

– A aprovação pelo Senado da proposta de emenda constitucional (PEC) que aumenta o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) vai garantir aos 853 municípios mineiros R$ 250 milhões a mais no ano que vem. A verba garantida pela emenda, que eleva de 22,5% para 23,5% o repasse aos municípios de tudo o que a União arrecada com os impostos de Renda (IR) e sobre Produtos Industrializados (IPI), será creditada sempre em parcela única, em 10 dezembro. Neste ano, será repassado o montante referente ao período de setembro a dezembro, totalizando cerca de R$ 60 milhões para o conjunto de prefeituras. Belo Horizonte terá recursos extras de R$ 20 milhões. E a maioria das cidades do estado (456), com até 10.188 habitantes, ganhará um reforço de R$ 358 mil em 2007. (Estado de Minas)

Renan ganha tempo

– Pedido de vista do processo adia decisão do Conselho de Ética sobre cassação para quarta-feira. Apesar do sucesso na manobra, aliados do presidente do Senado não conseguiram impedir que a votação fosse aberta, decisão tomada após muita confusão. (Jornal do Commercio)

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