Arquivo do mês: agosto 2016

Curiosidades Olímpicas

As últimas medalhas feitas totalmente de ouro foram entregues na Olimpíada de 1912. As atuais medalhas “de ouro” são produzidas com 92,5% de prata e somente 1,34% de ouro. O restante corresponde ao cobre.

Curiosidades Olímpicas

O Japão é o berço do judô. Mas em Tóquio, 1964, a final dessa modalidade foi vencida para um holandês.

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Curiosidades Olímpicas

ABEBE BIKILA, da Etiópia, venceu a maratona de Roma em 1960 e se tornou o primeiro campeão olímpico africano. Também chamou a atenção por correr os 42,195 km da competição descalço.

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Pablo Neruda

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

CURIOSIDADES OLÍMPICAS

Na Grécia Antiga, os atletas competiam pelados. Eles exibiam seus corpos como símbolos de perfeição e dedicação.

CURIOSIDADES OLÍMPICAS

ALGUMAS CURIOSIDADES OLÍMPICAS QUE TODO RECORDISTA DEVERIA SABER:

 
Richard Strauss foi um famoso compositor e maestro alemão, autor do poema sinfônico “Assim Falou Zaratustra” e da trilha sonora do filme “Uma Odisséia no Espaço”. Na inauguração da Olimpíada de Berlim, em 1936, Strauss dirigiu a orquestra do evento na interpretação do hino olímpico, composto especialmente para a ocasião.

Alphonsus de Guimarães

Ismália 

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar…
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar…

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…

E como um anjo pendeu
As asas para voar…
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar…

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par…
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar…

(Alphonsus de Guimaraens)

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Itzhak Perlman – A Lista de Schindler

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Itzhak Perlman and John Williams – Carlos Gardel

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ILUSÃO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“Meu partido/ É um coração partido/ E as ilusões/ Estão todas perdidas”(Cazuza)

Lembro-me de um tcheco que conheci anos atrás ao visitar a Universidade de Leipzig; ele perseguia os latino-americanos que exaltavam a inteligência dos povos miscigenados e o futuro radioso dos nossos países, perguntando: “O que há de científico nisto? ”.

Assim ele obrigava a rapaziada a estudar as realidades nacionais para defender as teses patrióticas, e a mim, particularmente, me fez matutar sobre àqueles que defendem o direito de se iludir.

A interpretação de casos, circunstâncias e situações precisa ser feita com cuidado, por que a ilusão, conforme a interpretação científica, é a troca da aparência real por uma ideia falsa.

Ser iludido é ser enganado. É viver um engano, no mínimo, um capricho da imaginação sem fundamento na realidade. Quando se mergulha na fantasia, convive com a mentira e o dolo.

Um professor que transmite aos seus alunos uma ilusão, induz a crença de que não se pode encontrar em outro conceito que ela não explica, ofuscando a razão e negando a realidade. Aí que mora o perigo.

É o que temos visto no Brasil. A escola tem afastado os professores vocacionados por causa de baixas condições de trabalho e salários insatisfatórios, cedendo lugar a diletantes irresponsáveis, despreocupados com a qualidade de ensino e o futuro de uma geração.

Nos centros de ensino cheios de jovens ávidos por conquistar uma vida melhor através do estudo, se tornam um campo fértil para o descrédito dos valores cívicos, a insatisfação grevista e a pregação de ideologias superadas e/ou distorcidas. Desiludem-se pelo discurso fácil do extremismo.

Tal ideologia foge à proposição do filósofo francês Destutt de Tracy defendendo a adoção pela ciência da ideologia, como a “consciência originada das percepções sensoriais da conjuntura sócio-política que cerca o indivíduo”.

Cientificamente, a ideologia é o conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de certa época ou de determinada grupo social, formada pela relação do indivíduo com o meio em que vive.

Entretanto, (0lhem o tcheco aí), o que vemos é o caráter baseado nos princípios do amor ao próximo e da ordem social ferido de morte pela exposição de uma realidade dividida em classes, cor da pele, crenças religiosas e negativismo familiar ou nacional.

Essa ideologia distorcida cria um espírito de negação moral e institucional, “fabricando” pseudo-revolucionários e até terroristas servindo como massa de manobra aos partidos totalitários que arregimentam o inconformismo das classes médias e a degradação proletária.

A História ensina que as emoções criadas pela demagogia populista fatalmente descambam, pela ilusão, para o fascismo . E é o que os latino-americanos bem informados e conscientes denunciaram ao oportunismo dos pelegos de alguns países, e agora assistem à desconstrução do “socialismo bolivariano”.

No Brasil, a ilusão se desvaneceu e só falta jogar a última pá de terra na cova rasa do lulo-petismo, para enterrar a ilusão da ideologia capenga do PT que fala em golpe, mas propõe inconstitucionalmente novas eleições; e que vota num “golpista” para presidência da Câmara.

Esse quadro há de ter um fim, derrubado pelo povo nas ruas como fez no dia 31 de julho. A consciência patriótica exige o fim das mentiras, da fraude e da corrupção.