Tragédia haitiana

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Brasil e Estados Unidos acertam estratégia de atuação no Haiti

Quatro dias depois do terremoto que devastou o Haiti, as organizações de ajuda humanitária concentravam seus esforços em fazer chegar rapidamente os suprimentos doados por vários países aos sobreviventes. Em um acordo fechado ontem, ficou definido que os Estados Unidos fornecerão os mantimentos e o Brasil fará a distribuição. “Nós temos pessoal, viaturas e caminhos. Conhecemos bem a área”, disse o coronel João Baptista Bernardes, que comanda os 1.048 militares do Brasil no Haiti. As patrulhas brasileiras pelas ruas também se intensificaram. Famintos e desesperados, os haitianos aglomeram-se em praças e estádios, em cima de colchões ou em tendas improvisadas.

Equipes encontram corpo de brasileiro número 2 da ONU

Equipes das Nações Unidas encontraram neste sábado (16) o corpo do diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, que ocupava o segundo cargo mais importante da ONU no Haiti, informou o Ministério das Relações Exteriores. Ele estava desaparecido desde o terremoto que devastou a capital do país na terça-feira (12). Com isso, sobe para 16 o número de brasileiros mortos na tragédia.

Missão da ONU tinha prazo até outubro, mas vai ser prorrogada

A força de paz da ONU no Haiti, que o Brasil comanda desde 2004, deveria acabar em outubro de 2010. Mas o terremoto forçará uma prorrogação sem prazo determinado. O Brasil já deixou claro a outros países envolvidos na ajuda humanitária que se considera preparado para continuar à frente do processo, segundo um alto integrante do Itamaraty. Além de reforçar o contingente militar para ações de reconstrução – mesmo que outros países envolvidos o façam – o governo aposta na confiança dos haitianos nos brasileiros.

Fome e medo levam a fuga em massa no Haiti

.Os saques se tornam corriqueiros, diante dos olhos da polícia. O medo da violência e de fortes réplicas faz com que milhares de haitianos fujam para longe da capital em busca de abrigo. A porta-voz da Organização das Nações Unidas afirmou que esta é a maior tragédia que o organismo já enfrentou em toda a sua história.

 

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