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junho 18, 2010

Sem ‘frangueiros’, Inglaterra e Argélia não saem do empate e embolam grupo C

Se os goleiros Robert Green e Faouzi Chaouchi foram apontados como responsáveis pelos fracassos de Inglaterra e Argélia na estreia, respectivamente, as duas seleções optaram por novos arqueiros. Os substitutos, no entanto, pouco trabalharam e, com isso, ingleses e argelinos não saíram do 0 a 0, em partida sonolenta disputada na Cidade do Cabo.

Os torcedores que foram ao estádio Green Point assistiram a um espetáculo que deixou a desejar, mas o jogo desta sexta-feira foi pior ainda para as pretensões dos ingleses nesta Copa do Mundo. A seleção comandada por Fabio Capello chegou a dois pontos, continuou igual aos Estados Unidos e, para avançar às oitavas de final, precisa derrotar a líder Eslovênia na última rodada.

A Argélia, por sua vez, que marcou seu primeiro ponto neste Mundial, segue com chances de chegar à próxima fase, bastando derrotar os Estados Unidos e torcer para que os ingleses não vençam a Eslovênia.

Mesmo que passe de fase, no entanto, a Inglaterra segue sem apresentar um futebol convincente. No gol, Green deu lugar ao experiente David James. A mudança mais significativa, no entanto, foi a entrada de Barry, compondo assim o meio-campo ideal para Fabio Capello, junto com Gerrard, Lampard e Lennon. O quarteto, no entanto, foi presa fácil para a marcação argelina e, apesar de criar algumas oportunidades, teve uma atuação longe da ideal.

Do lado argelino, Chaouchi também ficou fora, supostamente por conta de uma lesão, dando lugar a Rais Ouheb Mbouli. A ausência mais sentida, no entanto, foi a do atacante suspenso Ghezzal. Sem ele, sobrou disposição para chegar ao gol adversário, mas faltou habilidade ao time representante da África.

O goleiro substituto da Argélia ainda contou com mais um dia sem inspiração de Rooney. Badalado e grande esperança de gols antes do Mundial, o atacante segue sem balançar as redes e, novamente, teve uma atuação apática, com apenas duas finalizações. Seu companheiro de ataque, o grandalhão Heskey, mostrou ainda ser abaixo da média.

Se a situação da Inglaterra está ruim, pode ficar ainda pior na próxima rodada. Depois de perder Ferdinand e King contundidos, os ingleses não terão o zagueiro Carragher, que irá cumprir suspensão. Com isso, Fábio Capello terá como opção os pouco confiáveis Upson ou Dawson para atuar ao lado de John Terry.

Fonte: Uol Notícias
junho 13, 2010

Invasão, Zidane e frango ‘apimentam’ êxito da Eslovênia contra a Argélia

Argélia e Eslovênia adotavam discursos parecidos antes da Copa. Ambas admitiam a condição de coadjuvantes para o Mundial, tendo como metas se entregar ao máximo para honrar suas nações. O duelo em Polokwane evidenciou os planos das duas seleções. Sobrou vontade, mas faltou qualidade.

Resumindo: aquele que acordou cedo no Brasil em pleno domingo para assistir à partida fez uma péssima escolha. O resultado final apontou triunfo esloveno, por 1 a 0, pelo grupo C.

O gol da Eslovênia, aliás, não poderia ser mais apropriado ao nível do jogo. Um chute sem muita força de Koren. Chaouchi frangou.

Tarefa simples para um torcedor ou jornalista, como escolher o melhor jogador em campo, se tornou uma missão digna de questões de concorridos vestibulares.

Mas se engana quem achou modorrento o evento no estádio em Polokwane. Houve sim atrações, mas estavam fora da disputa dos 11 contra 11. Do camarote, Zinedine Zidane, de origem argelina, tentava emanar luz à partida sem brilho. Um torcedor escalou a torre.

E antes do jogo, dezenas de torcedores argelinos se aventuraram no gramado assim que avistaram os atletas de seu país entrarem para o aquecimento pré-jogo. Houve um corre-corre intenso, mas sem violência. Alguns até se divertiam fugindo dos seguranças.

O insosso duelo em Polokwane serviu para aquecer a discussão sobre os efeitos do inchaço da Copa do Mundo, que passou a contar com 32 seleções desde 1998.

Argélia x Eslovênia entrará para história como aquele jogo para “encher linguiça”, forte candidato a pior da história em Copas.

Como consolação, a partida talvez seja lembrada por bizarrices, como os cortes de cabelo dos argelinos Yebda e Chaouchi, estilo cantor Belo, ou então pela narração em um canal nacional, que trocou os times até o primeiro minuto de partida.

Fonte: Uol Notícias