Rede de laranjas e notas frias alimentam fraudes no Turismo
Empresa investigada pela PF tem o mesmo endereço de outras 200
Principal beneficiária dos desvios de recursos do Ministério do Turismo, a ONG Ibrasi operava com ajuda de empresas de fachada especializadas em emitir notas fiscais falsas e fraudar concorrências. Com sedes e donos diferentes, elas são na verdade uma rede: os sócios se conhecem e operam em conjunto. Uma das firmas subcontratadas pelo Ibrasi, a Barbalho Reis Comunicação e Consultoria, informa como endereço uma sala no centro de Brasília – mas uma secretária disse que no local funcionam mais de 200 empresas. Na suposta sede da Sinc, outra consultoria investigada, ninguém conhece tal empresa. Segundo relatório da Polícia Federal, os sócios das duas empresas são irmãos. A PF descobriu que notas frias emitidas por empresas diferentes foram preenchidas pela mesma pessoa. (O Globo)
Alvo da PF no Turismo, ONG fica em Igreja
Entidade que deu origem ao esquema de corrupção investigado no Ministério do Turismo, a Conectur é registrada numa igreja evangélica, informa o repórter Leandro Cólon. A ONG recebeu R$ 2,5 milhões do governo, mas no endereço funciona a Assembléia de Deus Casa de Oração Betel. O pastor Wladimir Furtado, dono da Conectur, mora no local e foi preso na Operação Voucher, da Polícia Federal.
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