PT retira pressão e vai apoiar Temer

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Partido recua de queda-de-braço para vincular seu voto na Câmara ao do PMDB no Senado em Tião Viana

 

Entre a candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) a presidente do Senado e a estabilidade política do governo Lula, o PT ficou com a segunda opção. Foi com este discurso que o partido recuou da queda-de-braço travada nos últimos dias com o PMDB do candidato a presidente da Câmara, Michel Temer (SP), e se comprometeu a apoiar o PMDB na sucessão da Câmara, sem exigir reciprocidade para eleger Viana no Senado.

 

O recuo foi decidido durante jantar da bancada de senadores do PT na terça-feira, em que o partido não só oficializou a candidatura de Viana como decidiu que vai sustentá-la “até o fim”, apesar de o PMDB do Senado insistir que as regras da Casa garantem aos peemedebistas o direito de indicar o candidato a presidente, na condição de maior bancada. Neste quesito, o PT vem em quarto lugar, atrás do DEM e do PSDB.

 

“Temos uma aliança estratégica com o PMDB há seis anos, que foi decisiva para a governabilidade, e não podemos pôr essa governabilidade em risco”, argumentou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), poucas horas depois de deputados do PMDB terem ensaiado uma rebelião contra o PT, ameaçando romper a coalizão e a parceria que o presidente Lula quer estender à sucessão de 2010. “O governo precisa ter estabilidade parlamentar, especialmente durante a crise financeira internacional”, emendou.

 

A avaliação geral dos petistas foi de que era preciso repensar a tática da pressão sobre o PMDB da Câmara, que cobrava o cumprimento do acordo que garantiu a eleição do atual presidente, Arlindo Chinaglia (PT-SP), dois anos atrás, em troca do apoio a Temer agora. Leia mais em: PT retira pressão e vai apoiar Temer

 

 

Fonte: O Estado de S.Paulo/ Christiane Samarco

 

 

 

 

 

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