PELOS JORNAIS
Levaram R$ 45 milhões
– Desde que a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça começou a aprovar as indenizações aos perseguidos políticos no período militar, a despesa para os cofres públicos chega a R$ 3 bilhões. Só as 10 maiores indenizações para civis, sobre as quais não cabe mais qualquer recurso, somam quase R$ 30 milhões em valores que o governo já quitou ou terá de fazê-lo. A maior de todas as compensações foi paga ao anistiado Sérgio da Silva Del Nero, que recebeu a bolada de R$ 3,3 milhões. Já com os militares o volume de dinheiro gasto foi cerca de R$ 15,9 milhões, tendo sido a indenização número 1, de R$ 1.901.698,50, paga a Hélio de Castro Alves Anízio. (Jornal do Brasil)
Valerioduto de MG pagou juiz eleitoral, afirma PF
– Rogério Tolentino, advogado de Marcos Valério, foi juiz do TRE-MG e recebeu verba do valerioduto durante a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição ao governo, afirma a PF. Como juiz eleitoral, ele votou a favor do tucano em datas próximas a depósitos em sua conta e na de sua mulher. Relatório da PF no inquérito do valerioduto mineiro diz que, de agosto a outubro de 1998, foram feitos cinco depósitos para o casal, no total de R$ 302 mil. (Folha de São Paulo)
Brasil perde R$ 3 bilhões em um ano de crise aérea
– A crise que expôs as mazelas do sistema aéreo brasileiro começou há um ano, em 29 de setembro de 2006, quando um Boeing da Gol e um jato Legacy se chocaram no céu de Mato Grosso. São incalculáveis as perdas das famílias cujos parentes morreram nesse acidente e no do Airbus da TAM, em julho passado. Mas os danos financeiros para o País começam a ser computados. A pedido do “Estado”, a consultoria econômica MB Associados calculou o prejuízo em R$ 3 bilhões. (O Estado de São Paulo)
Pais educam crianças para lidar com a violência no Rio
– O medo da violência no Rio está produzindo uma nova geração de crianças menos ingênuas. A sensação de insegurança leva pais a ensinarem seus filhos, até mesmo menores de idade, a adotar medidas de proteção para escapar da ação dos criminosos, que vão de cuidados ao telefone até não reagir a um assalto. Além da restrição da liberdade por mais tempo que o habitual (como andar de ônibus sozinho) e de maior controle (sobretudo pelo celular), a criança passou a ter papel ativo na prevenção a assaltos, revela Cláudio Motta. Apesar da consciência dos riscos desse comportamento, a professora e tradutora Adriana Barreiros, de 39 anos, condicionou o filho, de apenas oito, a responder com rapidez a ordens como “filho, abaixa”, “filho, entra embaixo do banco”, “filho, sai do carro”. (O Globo)
Autopeças investem na nova geração do flex
– As fabricantes de autopeças preparam novos programas de investimentos para a segunda fase da tecnologia flex fuel. Com reforço na pesquisa e engenharia, as autopeças especializadas em sistemas de injeção para veículos que rodam com mais de um combustível – Magneti Marelli, Robert Bosch e Delphi – adaptam suas fábricas para lançar no mercado brasileiro novo produto, que permitirá melhorar a partida a frio dos carros movidos a álcool, reduzir o consumo e emissões de poluentes. (Gazeta Mercantil)
Bolsa família não impede evasão escolar
– Em 320 municípios, o benefício que ajuda a aplacar a miséria de 8 milhões de pessoas não assegura a presença do estudante em sala de aula. O abandono dos estudos aumenta desde 2001 nas cidades onde há mais beneficiados. É o que revela o “Correio”, no início da série de reportagens “O ABC do atraso”, sobre os problemas da educação no país. (Correio Braziliense)
Oferta e preço ameaçam o programa do biodiesel
– É preocupante o cenário para o início do programa brasileiro de adição de biodiesel ao diesel comum, em 2008. Inicialmente o percentual de mistura será de 2%, mas capacidade instalada, entregas efetivas do novo combustível e preços são motivos de discussões e incertezas para empresas e governo. (Valor Econômico)
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