O Povo na Rua
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“A praça, a praça é do Povo!/ Como o céu é do Condor!/ É antro onde a liberdade/ Cria a águia ao seu calor!” (Castro Alves)
Um dos políticos brasileiros mais preparados do século passado, Ulisses Guimarães, nos legou uma lição cientificamente correta e fácil de entender: “Só o povo nas ruas faz medo aos políticos…”, que nos leva à conclusão recíproca de que “… político só tem medo do povo nas ruas”…
É um dever que nos cabe: ir para rua pressionando os parlamentares a defender a reivindicação de 63% da cidadania: Tirar Dilma da presidência, varrendo esse trambolho histórico que se reelegeu financiado por propinas e confirmado por urnas eletrônicas suspeitas e uma apuração “secreta”, inconfiável.
Não se restringe às fraudes eleitorais a imposição do clamor popular para afastar Dilma; Somam-se à essa ilicitude o seu comprovado despreparo, sua postura arrogante, a mentira compulsiva e a leniência com a corrupção.
E nem só por isso o impeachment é necessário e urgente. Dilma ocupa o poder desmanchando a ordem nacional. Agride a consciência dos brasileiros pelo desprezo à administração pública e o abandono das estruturas fundamentais do governo, a Educação, Saúde e Segurança.
Além de destruir o Estado, alinha-se ao que há de mais venal no exercício da política: barganha apoios por cargos e verbas públicas, compra os órgãos de imprensa e despreza a opinião pública.
À frente de um arrastão de incompetência, erros incorrigíveis, malfeitos e crimes visíveis, o Poste de Lula destrói a economia. Começou pelo assalto à Petrobras, ícone das estatais, o roubo de verbas públicas e o desmanche do Tesouro.
Com seu humor incomparável, Millôr Fernandes nos deixou uma gozação que vale a pena lembrar. “A economia compreende todas as atividades do país, mas nenhuma atividade do país compreende a economia”.
Não há verdade maior se levada ao PT-governo, que pluralizou a inflação, que não se limitou ao substantivo feminino que designa a desvalorização do dinheiro, a diminuição do poder aquisitivo do povo e a consequente carestia de vida.
O lulo-petismo nos traz muitas inflações. Inflação de ignorância presunçosa, de irresponsabilidade, de egos irracionais, de falta de autocrítica. A “inflatio,onis” dos antigos romanos chegou ao Brasil com excessos de desqualificação, de desonestidade e de empáfia.
A pior de todas inflações de Dilma trouxe a corrosão do Plano Real; sem trocadilho, a inflação real que nos impõe dois dígitos no IPCA e levam aos supermercados e à feira um aumento de 78% nos preços dos produtos de primeira necessidade.
Contra este quadro de lúgubre realidade, a voz rouca das brasileiras e dos brasileiros ecoam nos quatro cantos do País; apela para que nossos heróis e mártires quebrem o mármore das estátuas e voltem à vida patriótica.
E cantemos todos nas ruas do Brasil a canção de Castro Alves que evoca o povo no poder: “A praça, a praça é do Povo!/ Como o céu é do Condor!/ É antro onde a liberdade/ Cria a águia ao seu calor!”
Que Maravilha!Brilhante verdadeiro e impecável seu artigo!Representa todos os brasileiros indignados com todas as coisas horríveis e irresponsáveis que acontecem no Brasil de hoje.Você é um jornalista com J maiúsculo!Voce escreve o que pensamos!Que bom que você existe! Parabens! Excelente como tudo que você escréve!
Como sempre ótimo, pena que nosso povo ainda não entendeu, que temos que ir para rua para pressionar o governo que esta aí, Sinto um comodismo uma falta de atitude, ou é ignorância mesmo, moro num município de 620 pessoas, tinha menos 500 pessoas na rua.
Sinto me indignado acho que povo está acostumado a ter dono. Por outro lado, os políticos não entenderam, que foram eleitos por nós para nos representar e nós os pagamos por isto.
Miranda, Boa semana, continue firme nas suas cronicas, que educam desculpe o desbáfo.
Com todo respeito realmente só mesmo com o povo nas ruas em outras épocas pois hoje em meu ponto de vista acredito que político não tem mais medo de povo nas ruas acredito que até gostem faz bem para seu ego em alguns lugares fiquei muito deprimido com a quantidade de pessoas nas ruas.
Norte, Nordeste, Sul , Sudeste e Centro com número mínimo de pessoas nas ruas, chego a conclusão que a população está perdendo as esperanças e preferem ficar em casa o que um erro ´porém devemos respeitá – los.
A força do povo é não ir para as ruas. E sim Não ir para as URNAS…