O Deputado do Castelo
No Conselho de Ética, deputado do castelo chora e diz ser alvo de “acusações irresponsáveis”
Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (20), o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), que ficou conhecido pelo caso do castelo, chorou e afirmou que é alvo de acusações “irresponsáveis”. Ele é suspeito de usar a verba indenizatória de forma irregular e responde por quebra de decoro.
Dep. Edmar Moreira
“Ficará evidenciado neste conselho o dolo, a perseguição, a injustiça, a malvadeza, a ilegalidade que vem sendo cometida contra minha pessoa. Tenho certeza de que meus pares farão cessar tamanha injustiça, senão imoralidade, em meu desfavor, a respeito dessas acusações irresponsáveis”, afirmou o deputado.
O deputado acusou integrantes de seu ex-partido, o DEM, de perseguição política e atacou o corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), a quem acusou de ser responsável por seu “achincalhamento” público. “Desde o início já me condenaram sem tomar conhecimento dos fatos”, disse Edmar, que pediu que nenhum membro da sigla participasse de seu julgamento.
“Sou absolutamente inocente de todas essas acusações irresponsáveis, mentirosas e levianas que me fazem”, disse Edmar. Ele afirmou ainda que renunciou à segunda-vice presidência da Câmara “não pelos motivos alegados, mas pela minha família, que estava sendo humilhada e perseguida”.
Na reunião, Nazareno Fonteles (PT-PI) estréia na relatoria do processo, no lugar de Sérgio Moraes (PTB-RS), afastado por antecipar que iria absolver Edmar. Moraes afirmou que “se lixava para a opinião pública” e desistiu de voltar à relatoria. Ele foi o primeiro a chegar ao conselho e afirmou: “Fui amordaçado”.
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