Míriam Leitão comenta

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A Vale está em férias coletivas, a Arcelor-Mittal parou 14 altos-fornos — um deles, da CST, deve ficar parado um ano — e suspendeu as compras da Vale até o fim do ano. A China está reduzindo sua produção de aço em 30%. As montadoras querem socorro dos governos, inclusive no Brasil. Outubro deixou uma devastação. Aqui, quem ganhou até agora foi o governo: bilhões com a desvalorização do real.

 

Esse é um momento difícil em que as empresas pedirão socorro do governo. É preciso ter critério e transparência nas fórmulas de ajuda e empréstimo. A Vale procurou o BNDES e disse que talvez não precise sacar os R$ 4 bilhões de uma linha de crédito já estabelecida. Ela está com caixa de uma captação que fez um pouco antes do agravamento da crise. Isso ajuda as outras.

 

Mas os próximos meses serão duros para a Vale, porque a Arcelor-Mittal suspendeu todas as compras até o fim do ano. É a maior cliente da empresa. Aqui, Tubarão vai suspender um alto-forno, o que significa redução de 30% da produção. Parar um alto-forno para revisão, conserto, é uma coisa. Mas parar por falta de demanda pode levar a um enorme prejuízo na hora de religar.

Para ler na íntegra clique ao lado Perdas e danos

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