Intelectuais franceses debatem rumos da linguagem e do pensamento

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“Um deleite intelectual esta invasão francesa ao Petit Trianon…”, destacou o presidente da Academia Brasileira de Letras Cícero Sandroni ao encerrar, quinta-feira, o ciclo A França volta ao Petit Trianon, realizado ao longo da semana. Aberto ao público, o evento trouxe ao Rio oito dos mais destacados intelectuais em atuação nas áreas da filosofia, filologia, literatura, historiografia, antropologia e da crítica, que debateram, desde segunda-feira, as trocas culturais entre as duas nações. Criada em 1897, segundo o modelo da Académie Française, a ABL homenageia assim sua matriz em meio às celebrações nacionais do Ano da França no Brasil.

Entre os conferencistas, nomes como o escritor e ensaísta Didier Lamaison, o filósofo Emmanuel Renault, o sociólogo Henri-Pierre Jeudy, o historiador Roger Chartier, o tradutor Pierre Rivas, a professora de literatura Jacqueline Penjon e os linguistas Xavier North e Henriette Walter.

– Foi uma excelente oportunidade de integração entre intelectuais brasileiros e franceses – avalia Sandroni. – Antes, muitos não se conheciam entre si. Fizemos contatos extra-conferências, em conversas com intelectuais e professores, acadêmicos e não acadêmicos que iam madrugada adentro.

Também serviu para nós sabermos o que está sendo feito entre intelectuais de ponta na França e para a França saber o que está sendo feito aqui. Como disse Machado de Assis, a academia deve ser uma torre de marfim, fechar-se sobre seu trabalho e construir sua obra. Mas, na ponta desta torre, deve haver um farol, que irradie a luz do nosso trabalho.

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Fonte: Bolívar Torres/Jornal do Brasil

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