Dossiês e política
Campanha de Dilma convidou araponga para fazer dossiês
A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff à Presidência contou com a participação de agentes ligados aos serviços secretos oficiais, informa o repórter Rodrigo Rangel. Um deles é Idalberto Matias de Araújo, o “sargento Dadá”, um dos mais experientes agentes do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica. Ele se notabilizou por ter trabalhado nas investigações que resultaram na Operação Satiagraha, contra o banqueiro Daniel Dantas. Em abril, após solicitar auxílio de outros agentes, Dadá teve contato com um dos principais profissionais de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista Luiz Lanzetta, com quem acertou o preço do serviço. Ele pediu R$ 200 mil por mês e uma equipe de 12 pessoas. O assunto chegou ao coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel.
Petista diz estar sendo ‘claramente injustiçada’
A petista Dilma Rousseff afirmou ontem que está sendo “claramente injustiçada” ao ser acusada de ter produzido ou encomendado um dossiê contra o adversário Jose Serra (PSDB). Para a ex-ministra. a denúncia é “falsidade e ignomínia”, “Tais documentos, se existem, não foram produzidos por nós”, disse.
Jornalista e delegado são pivôs do caso dossiê
O repórter Amaury Ribeiro Jr., que investigou José Serra, e o delegado Onésimo de Souza falaram com membros da campanha de Dilma Rousseff, apurou a Folha. Aposentado da PF, Onésimo pediu R$ 180 mil para investigar se funcionários da campanha do PT tinham relação com o PSDB.
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