abril 3, 2009
Comentário (III)
Relações promíscuas
Mais uma vez se evidenciam as relações de promiscuidade reinantes entre políticos, partidos e empreiteiras de obras públicas, graças a ação da Polícia Federal (PF) contra diretores e funcionários da Construtora Camargo Corrêa, que são acusados de superfaturamento, lavagem de dinheiro, remessas ilegais ao exterior, desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, fraude em licitações e contribuições irregulares a políticos de diversos partidos, num montante que pode ultrapassar R$ 500 milhões. Há muito se sabe que essas relações são suspeitas e vão continuar existindo enquanto perdurarem entre nós a ilegalidade consensual e a impunidade.
Jornal do Commercio (PE)
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