Comentário (III)
De casa
Contratado pela construtora Camargo Corrêa, investigada pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólares para o exterior, superfaturamento de obras públicas e doações ilegais a partidos políticos, o advogado Márcio Thomaz Bastos foi o responsável pela saída “honrosa” que o PT achou para explicar o repasse de dinheiro a partidos da base aliada do governo, negando a existência do mensalão.
Ministro da Justiça à época do escândalo, em 2005, Thomaz Bastos aconselhou o PT a adotar a versão de que os negócios entre legendas guardavam relação única e exclusivamente ao uso do caixa 2 em campanhas eleitorais.
É do criminalista também a frase, dita ainda no tempo de ministro, segundo a qual “caixa 2 é coisa de bandido”.
Dora Kramer, jornalista (dora.kramer@grupoestado.com.br)
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