Casagrande não entende o motivo de sua rejeição
O senador capixaba pelo Partido Socialista Brasileiro, Renato Casagrande, declarou que não entendeu os motivos do senador Leomar Quintanilha de desconvidá-lo para relatar o processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. “Procedimentos como esse deixam o Senado totalmente fragilizado perante a opinião pública, que deseja a investigação, afirmou Casagrande. Essa atitude de peito aberto tem preocupado a tropa de choque de Renan, e o próprio Quintanilha vem tentando uma reconciliação.
A verdade é que a posição favorável ao aprofundamento das investigações não é de exclusividade de Casagrande. Dois outros participantes da base de apoio ao governo, os petistas Augusto Botelho e Eduardo Suplicy querem também que a Polícia Federal conclua a perícia nos documentos que Renan apresentou para provar que precisava recorrer à empreiteira Mendes Júnior porque dispunha de recursos pessoais para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
Do lado da oposição, o senador goiano Demóstenes Torres reagiu ao “desconvite” a Casagrande. “É uma indecência, é uma imoralidade”, reclamou, acrescentando que “eles querem arrumar um relator que faça o serviço sujo”. Pela leitura dos jornais de maior circulação no país é possível ver que a opinião pública quer um final feliz para o processo contra Renan de quebra do decoro; aliás, a sociedade está contra as manobras para inocentar Renan e acompanha as sessões do Conselho de Ética com o maior interesse e acredita que os discursos falaciosos da aliança Lula/Renan não livrarão Renan, mas terminarão por desmoralizar completamente o Congresso Nacional.
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