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Adélia Prado
AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero um amor feinho.
(Do livro Bagagem. Rio de Janeiro: Record, 2011. p. 97)
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Carlos Drummond de Andrade
Elegia 1938
Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guardas chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.
(Publicado em Antologia Poética – 12a edição – Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, p. 107)
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Epílogo
Eu quis, como Schumann, compor
Um Carnaval todo subjetivo:
Um Carnaval em que só o motivo
Fosse o meu próprio ser interior…
Quando o acabei – a diferença que havia!
O de Schumann é um poema cheio de amor,
E de frescura, e de mocidade…
E o meu tinha a morta morta-cor
Da senilidade e da amargura…
– O meu Carnaval sem nenhuma alegria!…
Manuel Bandeira (do livro “Antologia Poética”, Editora Nova Fronteira)
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Um Homem e o seu Carnaval
“Deus me abandonou
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
Sem olhos, sem boca
sem dimensão.
As fitas, as cores, os barulhos
passam por mim de raspão.
Pobre poesia.
O pandeiro bate
É dentro do peito
mas ninguém percebe.
Estou lívido, gago.
Eternas namoradas
riem para mim
demonstrando os corpos,
os dentes.
Impossível perdoá-las,
sequer esquecê-las.
Deus me abandonou
no meio do rio.
Estou me afogando
peixes sulfúreos
ondas de éter
curvas curvas curvas
bandeiras de préstitos
pneus silenciosos
grandes abraços largos espaços
eternamente.”
Carlos Drummond de Andrade (do livro Brejo das Almas, 1934)
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Carnaval
Carnaval
Tempo de folia?
E o que é a folia senão alegria?
Descanso, sol, mar, se revigorar
para quem gosta de pular…
Retiro espiritual para reflexão, oração…
E o mundo precisa de quê?
Folia?
Precisamos da verdadeira alegria
de justiça,
paz,
amor e fraternidade que
emana a mais pura felicidade!
Carnaval no Brasil,
fantasias lindas.
Escolas de samba com mulheres nuas,
carro alegórico quebrado na rua.
Um lado retrata gastos em futilidades
do outro a fome ataca sem piedade.
Brasil, dos sonhos de alguns
Da realidade dura de outros.
Brasil de muitos carnavais mais de
tão míseros reais…
Ramgad (poetisa portuguesa)
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LIBERALISMO
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br)
“As mudanças sociais são devidas tanto ao pensamento, como o fluxo de um rio às borbulhas que revelam a sua direção a um observador” (Bertrand Russel)
Ainda esperamos que se liberte o Brasil das políticas errôneas e antinacionais baseadas na ideologia superada dos governos lulopetistas. É por isso que vale a pena discutir-se a proposta do liberalismo econômico.
São as relações de produção e consumo que determinam o desempenho econômico e consequentemente as atividades política e social. É esta a visão liberal, como uma regra que associa os elementos de causa e efeito na vida de um País.
Não é uma ideologia utópica nem uma teoria complicada, limita-se ao direito de minimizar o poder do Estado para que este atenda apenas as necessidades básicas, educação, saúde, segurança e previdência.
É simples. Pode-se conferir na experiência de muitos países de economia aberta, com o liberalismo impulsionando o comércio, a indústria e os serviços nascidos com as novas tecnologias, registrando fortalecimento de uma classe média produtiva e independente de favores governamentais.
Esta ideia progressista vem das revoluções francesa e americana, que consagraram a Declaração dos Direitos Humanos e a Constituição dos EUA, adotando o princípio de que todos os homens nascem iguais, embora, como escreveu o nosso epigrafado Bertrand Russel, “as desigualdades surgidas posteriormente são um produto das circunstâncias, como a Educação”.
Russel recebeu de Locke, a quem chamou de “o mais afortunado dos filósofos”, a compreensão do liberalismo, imposto pela divulgação de Voltaire que influenciou os enciclopedistas, cujas lições são uma presença viva nos dias de hoje.
É o senso comum, em tese, que deve ser adotado por um governo que tenha uma participação popular ouvindo a voz do povo e não de minorias ruidosas; que garanta a liberdade de expressão do pensamento, a tolerância religiosa e que respeite o individualismo.
Nas veredas que percorremos no Brasil vemos o otimismo que andava em baixa nos meios populares. O presidente Jair Bolsonaro, eleito pela onda popular de repúdio ao narcopopulismo corrupto e corruptor, recebeu aplausos na montagem do seu governo sem o troca-trocas com os picaretas do Congresso Nacional.
Convenhamos, porém, que este otimismo não é só “da direita”. Desde a campanha eleitoral e no apoio atual, o centro liberal teve e tem uma presença ativa, defendendo o desenvolvimento econômico e que a Justiça combata o crime organizado, a sonegação fiscal, o terrorismo e as organizações antissociais.
Para isto, é preciso evitar a erosão nas margens do rio em que navegamos, provocados na vazão governamental. É necessário impedir o assoreamento político que traz riscos e provoca desgastes. É urgente mitigar a generalização de pronunciamentos inúteis e prejudiciais ao fluxo do governo.
Está para a oposição tresloucada, derrotada nas urnas, o momento de sabotar o funcionamento da máquina pública, mas não para quem votou e aposta em Bolsonaro; os entulhos vindos do lulopetismo prejudicam menos do que os atritos internos exibidos gratuitamente.
Felizmente, temos nas duas superpastas específicas de Estado, a Economia com Paulo Guedes, e a Justiça e Segurança Pública com Sérgio Moro, a moderação fundamental que impõe respeito.
Ambos reforçam a nossa crença de que a corrente liberal e democrática serão as borbulhas que revelarão o rumo da corrente que libertará o Brasil.
EMOÇÃO: A tragédia anunciada e interrompida pelo salvamento, o mundo acompanhou sentimentalmente a prisão, numa caverna inundada, dos adolescentes tailandeses. DEMOCRACIA: As eleições presidenciais no Brasil registraram a derrota do ideologismo e da corrupção lulopetista, com entusiástica participação popular elegendo Jair ...
VOTO CONSCIENTE
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro.” (Cícero)
Na sua respeitável trajetória na literatura e no jornalismo, Prudente de Morais Neto dedicou parte da sua vida à Associação Brasileira de Imprensa, de que foi presidente. Como outros colegas frequentadores da Casa do Jornalista, gostava muito de ouvi-lo, e dele gravei algumas tiradas antológicas.
Uma delas foi quando ele disse que atribuía a pobreza do romance brasileiro à escassez de material romanceável… lembrei-me disto observando a realidade no campo político e vejo que vivemos um período carente de estadistas.
Não é só no Brasil. Olhem no entorno e não encontrarão um só dirigente que mereça admiração e reverência no concerto das nações como antigamente. Não é por acaso que o presidente norte-coreano Kim Jong-un ocupa uma posição de destaque na diplomacia mundial.
Yes, nós temos bananas. Vejo que no Brasil semelhanças com o que ocorre lá fora, e cá também não encontro, com raríssimas exceções, personalidades respeitáveis no campo da política.
Após 14 anos de PT-governo, com o corrupto Lula da Silva preso e seu “poste” nº 1, Dilma Rousseff, ainda não condenada por preguiça ou distração da deusa Minerva, ficaram os restos em decomposição de ex-ministros, ex-diretores de estatais, e arrivistas da hierarquia partidária.
Na outra margem, encontramos políticos que mesmo fingindo fazer oposição à ladroeira lulopetista, se espelham no populismo demagógico e estão em grande parte envolvidos nos esquemas de corrupção montados pelos picaretas do Congresso Nacional em aliança com o bloco PT-MDB.
Como atravessamos uma campanha eleitoral que registra uma inegável insatisfação popular e como reflexo da falta de autoridade, vemos o surgimento de novas lideranças lutando pela mudança.
Sem adotar uma organização partidária nem ter uma definição ideológica, a maioria do povo brasileiro segue para as urnas pensando apenas em se libertar, pelo voto, da organização criminosa lulopetista que quase levou o país ao caos; mas não é fácil derrubar o sistema que mantém enrustidos milhões de dólares originários de propinas.
Na sua delação premiada feita à Polícia Federal, são estarrecedoras as revelações do ex-ministro petista Antônio Palocci. E muito mais do que a prática criminosa do assalto ao Erário, tivemos as medidas legislativas fraudulentas, o aparelhamento no governo, das escolas às Forças Armadas; do funcionalismo ao Poder Judiciário; das polícias militares ao Itamaraty…
Por isso, é difícil enfrentar a organização criminosa que ainda se mantém sustentada por fanáticos e mercenários que ocupam cargos públicos, redações midiáticas, reitorias, agências de propaganda e institutos de pesquisa.
Não é por acaso que o ideólogo narcopopulista Zé Dirceu, condenado por corrupção, mas solto pela fração petista do STF capitaneada pelas figuras sinistras de Gilmar, Lewandowsky e Tofolli, diz, alto bom som, que “é uma questão de tempo para o PT tomar o poder”. Este meliante é o exemplo do terrorismo político que ameaça o Brasil.
Contra a conspiração do fascismo bolivariano, urge uma mobilização nacional para derrota-lo nas urnas. Da minha parte, assumo uma posição que não é oportunista nem tempestuosa, pois analisei a atuação de Álvaro Dias e acompanhei as propostas de João Amoedo; até considerei os nomes de Alckmin e Meirelles…
Fiquei plenamente consciente de que nenhum destes candidatos tem condição de enfrentar a manada conduzida de dentro da cadeia por Lula da Silva, chefão da ORCRIM; assim, conclui que pelo inegável apoio popular que conquistou, somente Bolsonaro é capaz disto. E lhe darei meu voto consciente.
Respeito os que assumem uma posição diferente da minha, porque como ensinou Bérgson, “se consciência significa memória e antecipação, é porque consciência é sinônimo de escolha”. Encareço, porém, que exercitem a inteligência para encontrar outra maneira de derrotar a ameaça totalitária dos zumbis bolivarianos.
ENTREVISTA PROIBIDA
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“A fantasia é muito mais real que a própria realidade porque a fantasia faz metáforas com coisas que são verdadeiras” (Eduardo Spohr)
Com tantos advogados, jornalistas, entidades e até a ABI saindo em defesa desta aberração jurídica, a liberação de uma entrevista com Lula da Silva, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, Levandowski atropelou o Fux e então, resolvi entrevista-lo…
Foi na “sala especial” em que o Pelegão se encontra na PF de Curitiba, adaptada para recebe-lo; é pequena, com 15 m², mas conta com banheiro completo e uma TV. É ali que funciona o QG da campanha eleitoral do PT, onde ele atua através de audiências com seu Poste e por bilhetinhos enviados aos seus subalternos nos estados.
As perguntas são formuladas por mim com as iniciais “MS” e as respostas, dele, “L”:
MS – “Como o sr. vê estas eleições presidenciais que decidirão o futuro do Brasil?
L – “É um desafio para os que querem implantar no Brasil uma democracia como fizeram os Castro em Cuba e Maduro na Venezuela. Veja bem, tenho quatro ex-ministros meus candidatos, Marina, Ciro, Haddad e Meirelles, que poderiam ajudar a “tomada do poder” como traçou o companheiro Zé Dirceu; mas prefiro o Haddad que é mais manejável do que a Dilma foi…”
MS – “Qual será a defesa, perante o eleitorado sobre a sua condenação e do Dirceu por práticas corruptas do seu governo com empreiteiras e facilidades do BNDES com ditadores “amigos”?
L – Os eleitores são influenciados pela militância que me apoia, pois foi doutrinada para achar as investigações do MP e da PF como “moralistas”. Tudo vale para ajudar a ocupação do governo. Dilma se expressou bem quando disse que “faria o diabo para ganhar a eleição”. As empreiteiras, os bancos e os jornais ganharam muito dinheiro para aplainar o nosso caminho para o “socialismo do século 21” como na Venezuela.
MS – Explique como coordena a campanha de dentro da cela como fazem os líderes do PCC e do CV. Quem são os mensageiros dos bilhetes e os destinatários?
L – “Não vou entregar a minha estratégia, nem dar nomes. Recebo o Haddad nas 2as. feiras e somente orientei os aliados do MDB a tirar o Meirelles da campanha e aos parceiros nordestinos para se afastar do Ciro. Este negócio de distribuir dinheiro não é verdade, pergunte ao Zé Guimarães…”
MS – “Será fácil convencer à militância que lhe segue sobre as alianças com Collor, Eunício Oliveira, Jáder Barbalho, Renan, Sarney e Valdemar da Costa Neto? ”
L – “Claro. Entre nós não há esta pregação de moral burguesa. Para implantar o nosso regime todos ficam de acordo. Não vê que xinguei os homossexuais de Pelotas e batizei as lésbicas nordestinas de “grelo duro” e ninguém me acusou de homófobo? Isso a gente usa para os adversários…”
MS – “Muitos observadores já admitem que o Bolsonaro pode ganhar no 1º turno; mas se não for assim e o seu Poste for para o 2º turno com ele, qual será a estratégia que o sr. vai adotar? ”
L – “A mesma de sempre. Sempre deu certo o vitimismo e a divisão dos brasileiros por castas e guetos. Não viu como as “mulheres” estão sendo mobilizadas? E espalhar que sofro perseguição, que sou preso político, coisa que engaja os “artistas” que ganharam bolsas Rouanet e os intelectuais” que abarrotam os empregos públicos no governo nas estatais e até em órgãos da ONU…”
MS – “Para finalizar, gostaria de saber o que irá fazer se a sua pretensão não dê certo, que Bolsonaro ganhe no 1º ou mesmo no 2º turno? ”
L – “Aí vamos levar o país ao caos, com invasão de fazendas pelo MST, de propriedades urbanas pelo Boulos e o Psol, greves da CUT – que deve criar um comitê para financiar agentes entre os caminhoneiros… E teremos apoio externo, dos governos amigos, da imprensa do Soros e até da ONU onde temos amigos…”
A entrevista se estendeu, mas não há espaço e entediaria os meus leitores com o mesmismo do Pelegão. Seja como for, dou uma amostra do que poderá ocorrer se por ingenuidade, mercenarismo ou má fé, esta “Coisa” volte a governar o Brasil de dentro da cadeia.
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DESSERVIÇO DA ALIENAÇÃO
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua” (Rui Barbosa)
Na Babilônia em que estamos vivendo, com as línguas se embaralhando, acumulamos termos estrangeiros no nosso cotidiano, apesar da antiga resistência de Noel Rosa que cantou “Esse negócio de “alô”, alô boy, alô Johnny, só pode ser conversa de telefone. ”
O cinema falado introduziu palavras em inglês influenciando-nos, mas a carga que a Internet nos trouxe é muito mais pesada, porque já incorporamos “Fake news”, “Facebook”, “Home”, “link”, “Mainstream”, “Malware”, “Mentions”, “phishing”, “site”, “software” “Trojan Horse” e o nosso “Twitter”…
O idioma inglês introduziu agora mais um ornitorrinco “politicamente correto”, o “hate speech” (discurso de ódio) que, infelizmente, queiram ou não queiram os resistentes, fica cada vez mais difícil escapar dessa droga linguística globalizada…
Convenhamos, entretanto, que o que mais contribui para desvirtuar a nossa língua é a alienação pomposa dos analfabetos funcionais desvirtuando o nosso idioma. Alienação é um substantivo feminino, do latim alienatione, que dicionarizada é sinônimo de alheamento, mas que incorpora diversos significados como no termo jurídico, “transferência para outra pessoa de um bem ou direito”.
Na filosofia, a alienação é vista como falta de consciência por parte do ser humano, da sua responsabilidade na realidade ao seu redor. Eu prefiro vê-la como uma anulação da personalidade individual sob influência externa.
Adotando esta definição, vejo na atualidade brasileira uma minoria ruidosa, intoxicada por uma overdose de stalinismo malogrado aonde vigorou, e que terminou soterrado sob os escombros do Muro de Berlim…
Estes robotizados ideológicos foram perfilados no livro de Pedro Malan “Uma certa ideia de Brasil”, pois ensinam nas escolas que o país começou a partir do governo Lula, uma ideia propagada massivamente pela minoria organizada do lulopetismo.
É uma aberração histórica que no mundo fantástico das lendas equivale acreditar em Papai Noel e no Saci Pererê, e bastante assemelhado à Mula-Sem-Cabeça. Um crimidéia do “ministério da verdade” descrito por George Orwell no “1984”.
A zumbizada descerebrada decora e repete o pervertido significado das palavras que os ideólogos do “socialismo do século 21” inculca na ânsia propagandista de vender os balangandãs do seu modo de roubar quando assumem o poder.
Há, porém, um desvio ainda maior. Vem daqueles que chamamos comumente de “maria vai com as outras” degustando termos importados de outrem, e aplicando-os na conversação. Não é por acaso a inflação de vocábulos tipo “Beijo no coração”, “Empoderamento”, “Feminicídio”, “Gratidão” e outros mais… Pelo besteirol, não é difícil conhecer o perfil dos espectros ensimesmados…
Estas baboseiras do palavreado televisivo são um vírus que contaminam a programação dos zumbis, multiplicando-os e impondo-lhes dependência cultural, social, e dominação política, o “empoderamento” (empowerment), e o “feminicídio”, como distinção genérica de homicídio, introduzida pelas histéricas norte-americanas.
Lembremos que foi a feminista Diana E. H. Russell a primeira a usar femicídio, que veio dar em feminicídio. Pela origem, escuso-me de comentar, por que o espaço é curto, e está em vigência a “Gratidão”, uma adjetivação idiota do substantivo feminino, que força a barra para ocupar, por modismo, os consagrados “obrigada”, “obrigado”.
Na minha opinião, seria melhor adotar o reconhecimento poético de Fernando Pessoa: “Mas ao que nada espera/ Tudo que vem é grato”. E, pela honra da leitura deste artigo, aceitem a minha gratidão com um beijo virtual no coração, no pulmão, no estômago, no baço e no intestino. Sem referência a apêndice e vesícula, que são órgãos comumente cirurgiados do corpo humano…
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