Epílogo

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Eu quis, como Schumann, compor

Um Carnaval todo subjetivo:

Um Carnaval em que só o motivo

Fosse o meu próprio ser interior…

Quando o acabei – a diferença que havia!

O de Schumann é um poema cheio de amor,

E de frescura, e de mocidade…

E o meu tinha a morta morta-cor

Da senilidade e da amargura…

– O meu Carnaval sem nenhuma alegria!…

Manuel Bandeira (do livro “Antologia Poética”, Editora Nova Fronteira)

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