Artigo saído no METROPOLITANO. Nas bancas
A Amazônia é nossa!
MIRANDA SÁ, jornalista
E-mail: mirandasa@uol.com.br
São duas vertentes antinacionais da estratégia que prepara a invasão da Amazônia: O descaso do PT-governo com o desmatamento da floresta e o abandono das fronteiras. A agressão das motos serras se faz sob o manto da personalidade internacional que é a ministra Marina Silva, e nossos limites só não estão devassados graças à atuação do Exército, sob o comando do general Augusto Heleno.
Pouco tempo atrás se acreditava que Marina seria um escudo contra a devastação, mas ela se acomodou recostada nas almofadas do poder, assistindo preguiçosamente o abandono do ecossistema e das riquezas de subsolo às ONGs internacionais – batalhões precursores de exploradores europeus e norte-americanos, que por debaixo do pano patrocinam a tragédia ambiental, investindo para obter o lucro fácil e imediato.
Essas mesmas ONGs – quase cem mil segundo estudiosos do problema – atuam também no sentido de criar, estabelecer e manter reservas indígenas visando a criação de 216 novos países desmembrados do território nacional. Este atentado à nossa soberania que só os fanáticos não enxergam, começa pelo reconhecimento de áreas autônomas – pequenas e grandes – do tamanho de Chipre ou maiores que a França, como a reserva Ianomâmi, já reconhecida pela cobiça internacional como “País Ianomâmi”.
Para a quinta-coluna infiltrada no governo federal e para o presidente Lula da Silva, que costuma dizer que não sabia de nada – a situação ficou esclarecida com a questão da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Lá, índios e não-índios serão expulsos das terras que ocupam há muitos anos, alguns chegando a duas décadas. O PT-governo mobilizou a Polícia Federal para a tarefa de assumir um choque de irmãos contra irmãos, pois as forças armadas se recusaram mais uma vez fazer o papel de “capitães do mato”.
Duas intervenções patrióticas surgiram então. Uma medida cautelar do Supremo Tribunal Federal, e a veemente denúncia do comandante do Exército na Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. O general fez diante de uma audiência seleta de intelectuais da USP e empresários da FIESP, a advertência histórica de que o Brasil caminha para perder parte de Roraima, por causa da demarcação de terras indígenas cuja extensão territorial é maior do que o próprio estado.
A política traçada pelas ONGs e seguida servilmente por Lula da Silva sob os aplausos do PT e seus satélites, é a legalização do roubo das nossas riquezas naturais, que já ocorre pela displicência, incompetência ou cumplicidade de órgãos governamentais. A Funai não segue a tradição de Rondon e dos Villas-Boas e o Ibama não tem condições de fiscalizar as imensas áreas amazônidas. Os madeireiros ilegais agem abertamente e os contrabandistas estrangeiros transitam pela região sem ser incomodados.
Com um Estado conivente e burocrático para intervir nesta questão, os ongueiros levantaram a palavra-de-ordem – tornada refrão pelo lulismo-petismo, de que as forças armadas não poderão intervir nas reservas. Foi aí que ecoou sobre a brasilidade a palavra do general Heleno: “Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”. Esta posição assumida por um líder militar nos tranqüiliza porque vemos que os nacionalistas e patriotas – que representam a maioria do nosso povo – não estão desamparados.
Nenhum pelego índio, bêbado, vai se proclamar imperador ianomâmi de graça para ser reconhecido pelos aventureiros internacionais. A Amazônia é nossa!
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