Aqui jaz o NoMínimo
Com este aviso fúnebre, os responsáveis pela valiosa passagem de NoMínimo entre os letrados brasileiros anunciaram o seu fim. É de lamentar que um órgão de imprensa, adaptado à contemporaneidade e apresentando na magnitude a expressão do pensamento independente deste país, encerre a sua tarefa de informar e analisar os acontecimentos que precisam ser levados à reflexão pela sociedade. Em vez de pêsames, o nosso “até breve!”.
Aqui jaz o NoMínimo
Editores, blogueiros, colunistas, funcionários, colaboradores assíduos ou ocasionais, enfim, todos os nomes abaixo relacionados que ajudaram a criar o site de jornalistas mais querido do Brasil comunicam sua morte súbita neste 29 de junho de 2007, vítima de inanição financeira decorrente do desinteresse quase geral de patrocinadores e anunciantes em sua sobrevida na web. NoMínimo deixa órfãos cerca de 150 mil assinantes entre os mais de 3 milhões de visitantes que, em média, se habituaram a passar por aqui todo mês nos últimos 5 anos. Seus realizadores também sentem muito o triste fim desse espaço livre, democrático e criativo de trabalho, mas se despedem com a sensação de dever cumprido com o jornalismo e a camaradagem que nos une. Foi bom, foi muito bom enquanto durou. Quantos no país têm a oportunidade de tocar seus próprios projetos com prazer, independência e alegria? Aos leitores, nossas desculpas pela falta de talento empreendedor, o que talvez pudesse transformar o site num bom negócio financeiro. Fica para a próxima. Até breve.
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