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FINATEC: AS CONTRADIÇÕES DO EX-DIRETOR FINANCEIRO

Diz um ex-diretor [ao menos] da Finatec, que se recusou a autorizar a compra [e assinar o cheque para o pagamento] da mobília para o apartamento do reitor Timothy Mulholland, da UnB. Foi ele o professor Francisco Ricardo da Cunha. Motivo: sua discordância com atos “supostamente ilícitos” que acreditava estarem ocorrendo na fundação.

Tão nobre atitude, no entanto, não se configurou em atos por ele praticados quando diretor financeiro do órgão; a compra, por exemplo, para seu uso pessoal, de um blazer, camisas e sapato, com recursos daquela instituição. Valor do incremento em seu enxoval, conforme matéria publicada no “Correio Braziliense”: R$ 735,00. Pouquíssimo, é verdade, se comparado com os dispêndios feitos para o aparelhamento da residência oficial do senhor reitor.

Justificativa do professor Cunha para os gastos com seu enxoval: tinha ele direito a verba representativa de R$ 30 mil anuais destinada ao uso, prioritário, em projetos de pesquisa dos professores que ocupavam a diretoria como, também, para aquisição de gasolina, despesas com restaurante e outros itens de caráter pessoal; dela, diz haver gasto a porção maior na aquisição de computadores e cadeiras para o laboratório da universidade, o que é contestado pela assessoria da Finatec que nega a existência de tal verba.

No processo instaurado pelo MP do DF o professor Cunha aparece, simplesmente, como testemunha; continuam sob investigação os outros dois diretores da fundação. Motivo: não mais pertencia à diretoria da Finatec – pedira demissão antes – quando do início da ação.

Fonte: Coisas do Venerando

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