Artigo
Diversionismo é tática de agentes do lulo-petismo
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br
A composição inicial do Partido dos Trabalhadores concebida nos porões da ditadura militar, foi uma salada de diversas tendências. Eram afins por serem oriundas do movimento comunista, mas na chamada ‘luta interna’ eram opostas nas táticas para chegar ao poder.
Eram tendências com a visão imediatista do antigo jesuitismo dos fins justificando os meios, e mesmo se dizendo marxistas, agiam diferente do que Engels aconselhava, ter cautela e paciência, “florescendo com os métodos legais do que com métodos ilegais.”
Dispensando a orientação do velho pensador, dois tipos imediatistas foram majoritários na formação do PT: os pequenos-burgueses intelectualizados e obreiristas (pessoal da USP e religiosos), e os burocratas sindicais (pelegos). Fizeram tudo mas não conseguiram construir um partido à imagem e semelhança dos seus sonhos, tipo comunista internacionalista.
Com esta composição e idéias, o abastardamento político foi inevitável. As tendências minoritárias se desligaram do grupo hegemônico (PSTU, PSOL, PCO, PV e outras). Aí, os então donos do partido, buscaram, para justificar o demagógico ‘socialismo’, parceria, quase fusão, com o PC do B, cujo oportunismo é histórico, após o desmascaramento da policialesca Era Stálin.
Os pecedobistas (seria doloso chamar-lhes ‘comunistas’) emprestaram a marca esquerdista para uso externo do PT, na saga que vem do apoio à Albânia do ditador corrupto Enver Hocha; da tentativa de servirem ao PC chinês, quando, rejeitados, encostaram-se a Cuba e Coréia do Norte para justificar a legenda.
Pelo culto da personalidade do falso operário e pelego da Volkswagen, Lula da Silva, sem dúvida carismático, a dupla PT e PC do B chegou ao poder levando com eles a corrupção endêmica e epidêmica da coisa pública.
Aparelhados na administração federal, os militantes do PT se transmudaram em sanguessugas, aloprados e mensaleiros e, nas ONGs papa-níqueis, os do PC do B.
Para justificar as palavras de ordem pela justiça social inseridas na densidade bilionária da propaganda governamental, a pelegagem mantém uma campanha demagógica, permanente e ininterrupta, para enganar a Nação com promessas fraudulentas. No campo político, estão mais para Maquiavel do que para Marx.
Com o pensador italiano aprenderam a tática de que o ataque é a melhor defesa. Assim, enterram os fracassos econômicos alardeando o populismo das esmolas, escondem a perversão ética com promessas, sempre à frente do calendário atual.
Do herdeiro de Maquiavel, Clausevich, receberam a lição do principal componente da estratégia, a tática, meio de acionar e executar ações para surpreender o adversário e atingir o objetivo desejado.
Vemos agora os ativistas lulo-petistas adotando o diversionismo, para desviar a atenção nacional do que é fundamental, que é o combate à corrupção e preparação de uma ditadura populista pelo PT e seus satélites.
O diversionismo é uma manobra para prejudicar a discussão de um tema, evitando seu debate para desviar a atenção e forçar seu adiamento, até o total esquecimento.
É um recurso para despistar o que ocorre na realidade brasileira, intoxicando, extasiando e enfraquecendo os grupos que não se enquadram na categoria ‘amigo’, para que não se organizem se movimentem e atuem.
Neste momento, lulo-petistas ingressam na Rede Social fingindo-se apartidários ou mesmo oposicionistas, levantando cortinas de fumaça para impedir que se enxergue a corrupção reinante no PT-governo, transparente no Caso Rose, a delituosa atuação da chefe de gabinete da Presidência da República.
Como essas lentes da distorção atuam? Criando uma guerra religiosa, pela eleição consensual do deputado-pastor para a CDH da Câmara Federal, em vez de se preocupar com as antidemocráticas PECs 33 e 37, criadas na CCJC pelos corruptos condenados no STF.
Na tática manobrista dos agentes lulo-petistas, levanta-se como “pontos ideológicos”, briguinhas entre deputados homófobos e homoeróticos em nome de discriminações e preconceitos, inventa-se disputa política entre Dilma e Lula, que são a mesma coisa, e divulga-se divisionismo dos partidos ditos de oposição para debilitá-los.
No Facebook e no Twitter encontramos exemplos transparentes dessas táticas diversionistas dos agentes do lulo-petismo. Sejamos vigilantes para isolá-los e repudiá-los.
Meu professor Miranda Sa,acompanho alguns de seu artigos,mas esse o mestre superou.Dizendo tudo com clareza e coragem.Parabens
Pode crer! Corajem… É um desses que o Brasil precisa
Corretíssimo em todas as suas colocações, porém estamos em um país que mesmo vigilantes estamos sujeitos ao erro, não temos absolutamente em quem acreditar no campo político. Não temos partidos de oposição clara e forte a tudo isso que acontece no desgoverno Lula/Dilma.
Com certeza todos os horrores políticos que acontecem no Brasil desde o primeiro governo petista tem um só objetivo, perpetuação no poder.