Artigo
Punição para cúmplices do ‘dimenor’ criminoso
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br
Um país que tem como ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, não precisa de natureza hostil nem de perturbações sociais para que a Democracia, sob ameaças, pareça desnecessária. É o que parece querer o PT, seu partido, pretendendo a ditadura.
Ajudam para isso quarenta ministros sem formação, despreparados e omissos, contribuindo para a obesidade da máquina governamental.
Entre os ‘companheiros’ desarrumados e incompetentes, Cardozo, toda vez que abre a boca, alinha-se entre os mais insignificantes, depreciando a pasta da Justiça, que deveria ser uma das mais importantes para a harmonia republicana.
As duas últimas cretinices desse prócer lulo-petista ofendem a inteligência brasileira: argumentando contra a redução da maioridade penal, justificou que era contra, para “evitar o risco de sobrecarregar os presídios”. O outro raciocínio dele deixa-nos assombrados, temendo o que possa acontecer neste País. Cardozo disse, com todas as letras, que “a redução da maioridade penal só favorece o crime”.
A mesquinhez de se preocupar com a ocupação das prisões é típica do obreirismo pequeno-burguês paulista. Explica-se. Mas o raciocínio de que a punição de criminosos jovens beneficia o crime, confunde qualquer juízo, até dos iletrados fanáticos do lulo-petismo.
Com isso, o ministro Cardozo torna-se cúmplice da criminalidade exercida pelos ferozes pivetes, acalentados pela impunidade. Isso, no momento em que a Câmara Federal discute mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Com esse desvairado representante do 1º escalão do Governo Dilma, os profissionais dos direitos humanos – os ‘direiteiros” – e a hipocrisia de religiosos políticos (ou seriam políticos religiosos?) se acumpliciam também à bandidagem.
O que se devia fazer era adaptar o ECA aos novos tempos, sincronizando a lei com a realidade que lhe cerca, enterrando para todo o sempre os marcos conflitantes da legislação vigente, cópia de papel carbono do caduco Código Penal de 1940.
Hoje, com os novos costumes, um jovem de 14 anos não é o mesmo dos anos 40 do século passado. Conquistou o direito de tornar-se eleitor e votar em presidente da República. Na intimidade das suas opções sexuais, tem a prerrogativa de manter relações físicas com adultos sem que isso seja considerado estupro presumido.
Dessa maneira, a legislação setentona que perdeu a razão no tempo e no espaço, presume que aos 16 anos a pessoa não tenha capacidade mental de discernimento, de optar pelo certo ou errado e de enveredar pela delinqüência por ingenuidade.
Não é a mesma coisa nos dias atuais. Defender-se a impunidade de bandidos adolescentes, sob argumento de desconhecerem as regras da convivência social, a obediência às leis e o respeito pela vida humana é uma cumplicidade criminosa.
Eu sou radical: Quem perdoa a delinqüência do ‘dimenor’, seja em nome do que for, é cúmplice dela. É elementar que com a impunidade, os jovens criminosos se sentem seguros seguindo a senda do crime. Só não vê isso a claque do retorcido “politicamente correto’ e da demagogia político-religiosa.
Continuo – e não estou sozinho – defendendo a tese da tipificação do crime, independentemente da idade, sexo ou classe social do violador das leis penais. Do pequeno furto ao latrocínio, o atalho das infrações penais só pode ser corrigido pelo castigo.
Sou de um tempo em que a vadiagem era punida. Hoje, ser vadio é um status defendido pelos desgovernos e seus sustentadores corruptos. Estes incitantes da anti-social vagabundagem são políticos cuja preocupação é enriquecer a custa do Erário, mesmo com as mãos sujas de sangue inocente.
Do vagabundo ao ladrão e do ladrão ao latrocida, os infratores são enaltecidos nesta infeliz República dos Pelegos, incentivadora dos criminosos juvenis, sob o véu da hipocrisia.
Os pelegos no poder, de amoralidade assumida, são cúmplices dos “dimenores” nos roubos e assassinatos; do mesmo jeito que são sócios solidários dos trapaceiros da economia e dos peculatários infiltrados na administração pública. Punição para todos!
Caro Miranda, a sociedade (inclui o governo) forma seus bandidos. O sistema prisional, as Leis deste país de fato não contribui para tal mudança, aí permita-me concordar com o ministro. Ele declara que o país não tem competência para combater a violência.
Meu caro, concordo plenamente. O pior é encontrar alguns jornalistas, que respeito e admiro, chamando o movimento de Herodes. Que não venham me dizer que um “menino” com quase 18 anos põe fogo numa dentista viva e nao conhece as consequências? Ainda mais, sou favorável a que mostrem a cara dos bandidos na imprensa e acabar com o boné e ou camiseta na cara. Se fizeram sabiam que um dia seriam protagonistas. Quem deve cobrir a cara somos nós com atrocidades verificadas após a lei dos inocentes. Concordo com a sua visão e que alguém nos ouça. Abraço
concordo plenamente.e ainda digo que em vez de ficarem se preocupando com a super lotaçao das cadeias deveriam mesmo era se preocuparem com a esvaziação das contas bancárias de todos aqueles que enche-as a custo de sangue alheio e nestes estão incuindos principalmete os políticos corruptos.assim!eu aqui poderia até citar alguns nomes mais só não faço isso por não querer ser injusto com alguns deles que por ventura ficariam de fora da lista sem merecer.