COMENTÁRIO (I)
Lição de democracia
O ministro Franklyn Martins declara (27/11, A9 ) que não vai ser o Estadão que irá dar-lhe aulas de democracia, e eu concordo. Como jornalista experiente, muito deve ter lido sobre a matéria, mas a questão não é essa. Num país que tem juízes doutores em leis, e roubam; padres e pastores estudiosos dos Evangelhos, e seviciam menores; políticos, advogados, médicos, militares e outros mais que prestam juramentos, e prevaricam e cometem crimes – realmente não vai ser o Estadão, nem os códigos de ética e tudo o que existe mais que fará do cidadão um cumpridor dos seus deveres e obrigações.
Agora, o argumento de que a TV pública brasileira não vai ser a TV do Lulla, que será igual às existentes na Europa e nos EUA, é uma piada. Se ele estiver se referindo aos equipamentos, posso até concordar, mas as intenções “democráticas” são questionáveis. No meu televisor terei esse canal bloqueado.
ROGERIO AMIR RIZZO,(rizzomoreno@superig.com.br)- S.Paulo
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