Ministério do Esporte tinha QG da propina, diz acusador
Governo cobra R$ 49 milhões que teriam sido desviados da pasta
Delator de um suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte e acusado de desviar R$ 3,2 milhões de convênio, o policial João Dias Ferreira disse que havia uma central de cobrança de propina no ministério. Afirmou que o chefe do escritório era o advogado Júlio Vinha, que despachava ao lado de Ralcilene Santiago, ex-coordenadora-geral de um dos programas do ministério e antiga militante do PCdoB, partido que controla a pasta. Segundo Ferreira, o esquema foi montado pelo PCdoB a fim de arrecadar recursos para campanhas eleitorais. O ministro Orlando Silva depôs na Câmara e chamou João Dias de criminoso, negando qualquer irregularidade. O policial se reuniu com a oposição e se disse ameaçado, mas não apresentou provas. O governo cobra de volta R$ 49,19 milhões de recursos que teriam sido desviados de convênios com o Esporte desde 2006.
Até o TCU entra na malha fina
A Associação dos Servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) está na lista de quem não comprovou o uso correto de verba recebida do Ministério do Esporte. Terá que devolver R$ 2,5 milhões.
No Rio, PCdoB controlou núcleo
O núcleo do Segundo Tempo, na Rocinha, era coordenado por Paulo Martins, o Amendoim, do PCdoB, que diz que o programa acabou por falta de verba. O projeto era controlado por ONG na mira da CGU.
Na Bahia, o xadrez
Em Conceição do Jacuípe, na Bahia, uma associação ligada ao PCdoB e que administra uma fábrica de jogos de xadrez recebeu R$ 9,8 milhões do Ministério do Esporte.
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