março 26, 2009
Poesia
NENHUM CISNE TÃO FINO
“Nenhuma água tão tranquila como as
fontes mortas de Versalhes”. Nenhum cisne,
de esquivo escuro velado olhar
e pernas gondoleiras, tão delicado
como o de porcelana colorida com
seus olhos castanho-corça e coleira
de ouro denteado para que
saibamos a quem pertencera.
Instalado no candelabro-árvore
Luís Quinze, de cristas-de-galo em botão,
dálias, ouriços-do-mar e sempre-vivas,
pousa nas ramificações alveolares
das flores em brunida
escultura – sobranceiro e alto. O rei morreu.
MARIANE MOORE
A Poetisa
Nasceu no Missouri (EUA) em 1887. Recebeu vários prêmios pela sua Obra de cerca de uma dezena de títulos. Morreu em 1947.
Comentários Recentes