Lulismo-petismo assume repressão contra o direito de greve

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Na noite de ontem o Palácio do Planalto orientou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a direção do Incra a agirem com dureza contra os grevistas para obrigá-los a aceitar uma proposta que não corresponde aos interesses da categoria. Para cumprir as determinações do lulismo-petismo o ministro Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, exigiu dos superintendentes regionais informações imediatas sobre o número dos servidores que estão em greve, para não poupar ninguém de cortes dos salários ordenados por Lula da Silva.

Os grevistas do Incra reivindicam a reestruturação do plano de cargos e salários, contratação de 3.200 funcionários, e protestam contra o projeto de lei que limita por dez anos os reajustes salariais dos funcionários públicos. Denunciam, também, que as medidas repressivas foram retemperadas depois do protesto diante de Lula no Palácio do Planalto e que o diálogo entre grevistas e o PT-governo foi interrompido unilateralmente por decisão do Ministério. A única medida do lulismo-petismo que prevalece é a ordem de descontar nos contracheques os dias parados.

Decidindo permanecerem parados, os servidores em greve recorreram à Justiça para garantir o recebimento dos salários depois que o presidente Lula da Silva mandou cortar o ponto nas repartições; e já conseguiram na Justiça uma liminar para garantir os contracheques integrais nos estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Roraima, Santa Catarina e Sergipe, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra – Cnasi.

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