MINISTÉRIO DA CULTURA
Malandros usurpam Lei Rouanet
A primeira polêmica envolvendo o Ministério da Cultura em 2008 partiu do próprio Ministério da Cultura. O governo lida desde anteontem com um tiroteio de reações contrárias ao artigo “Incentivo ao Teatro?”, que o secretário-executivo do MinC, Juca Ferreira, e o ator e presidente da Funarte (órgão vinculado ao ministério), Celso Frateschi, publicaram na Folha de São Paulo. No texto, os autores discutem a eficiência da Lei Rouanet, principal mecanismo de financiamento da atividade cultural no país, e apontam distorções em sua aplicação. Frateschi e Ferreira dizem que a redução do número de sessões semanais dos espetáculos (de seis a oito antes da lei; duas ou três atualmente) e o encurtamento das temporadas vão de encontro ao principal objetivo da lei: universalizar o acesso à cultura nacional. Uma distorção no uso da Lei Rouanet apontado pelo artigo é que muitos produtores culturais passaram a extrair maiores lucros com a captação de recursos para montar as peças do que com suas respectivas bilheterias.
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