Arquivo do mês: março 2010

Ciranda financeira

Após dois dias de queda, Bovespa termina a sexta-feira em alta

Depois de operar em baixa durante a tarde e registrar duas quedas seguidas nos últimos dias, a Bolsa de Valores de São Paulo recuperou a tendência do início do dia e terminou a sexta-feira (26) com valorização.

Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa fechou em alta de 0,35%, aos 68.682. Pela segunda semana, o Ibovespa acumulou perda, desta vez de 0,21%, enquanto, no mês, tem alta de 3,28%. No ano, o índice se valorizou em apenas 0,14%. Nesta sexta, notícias sobre a Petrobras atraíram as atenções dos investidores.

G1/ Reuters
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Advogado usa sumiço de Madeleine para tentar livrar casal Nardoni

O advogado do casal Nardoni, Roberto Podval, tentou plantar a dúvida nos jurados nesta sexta-feira (26), usando um outro “mistério” para defender que nenhuma prova pode ligar Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá à morte da menina Isabella, que caiu da janela do 6º andar do edifício London, em março de 2008. Roberto Podval fala ao júri popular que pode condenar ou inocentar o casal ainda hoje pelo homicídio. Hoje é o quinto dia de julgamento no Fórum de Santana, na capital paulista.

Em suas duas horas e meia nos debates entre acusação e defesa, Podval afirmou que, assim como os pais de Madeleine MacCann, que foram acusados pelo sumiço da menina em Portugal, pai e madrasta de Isabella não podem ser condenados por um crime do qual se dizem inocentes.

“Disseram que o pai de Madeleine teria dado um remédio para ela. Qual a prova? É que nem essas presunções todas. A perícia não chegou na autoria. Eles apenas presumem. Quem asfixiou? O promotor não tem certeza. Aí fica a sociedade clamando Justiça. A nossa sociedade não pode permitir isso”, pediu Podval aos jurados, para que absolvam o casal.

Durante a argumentação, a madrasta de Isabella teve que ser retirada do plenário, pois estava visivelmente nervosa.

Podval também usou uma frase de Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”, clamou aos jurados após reconstruir a cena do crime inserindo dúvidas, levantando a possibilidade de que uma terceira pessoa tenha agido sem que ninguém soubesse.

Ciúmes e terceira pessoa

O advogado utilizou todos os argumentos utilizados pelo promotor Francisco Cembranelli nesta tarde, durante a primeira fase dos debates, que é destinada à acusação. Segundo o advogado, quando as investigações afirmam que vizinhos ouviram barulhos no edifício, não levam em conta a que tenha sido uma porta de incêncio batendo e alguém fugindo, ao invés do som da queda da menina do jardim. “Dá para retirar alguma conclusão categórica?”, questionou os jurados. “O que tem a ver a porta batendo? O que o senhor está sugerindo?”, retrucou o promotor.

Já sobre os motivos levantados pela acusação para pedir a condenação, o descontrole de Anna Jatobá, as marcas da camiseta de Nardoni e o tempo que eles levariam da garagem até o apartamento, Podval retaliou dizendo que Ana Oliveira, mãe de Isabella, também tinha ciúmes da madrasta. “O que fizeram ontem com ela [no júri] foi maldade. O que nós não fizemos com a mãe. Disseram que ela era megera, louca, ciumenta. Aí fazem uma conta e dizem: mentirosos! A menina queria ficar na casa dela [Jatobá]. Ela iria asfixiar a menina que cuidava? E o pai era o grande vilão da história? Só porque eles brigaram? Todo casal briga”, argumentou o defensor.

Fonte: Uol Notícias

achargeonline.com.br/Cícero

Blog-Jornalismo_Notícias de hoje

Nardoni: choro sem lágrimas – O promotor Francisco Cembranelli disse, sobre o depoimento de Alexandre Nardoni, que o acusado de matar a filha usava óculos para esconder o “choro sem lágrimas”. O julgamento deve terminar hoje..

Dilma, Serra e Lula: clima de campanha – Os presidenciáveis José Serra e Dilma estiveram juntos, com o presidente Lula, em ato para a entrega de ambulâncias em Tatuí (SP). Lula disse que seu sucessor terá de criar substituto para a CPMF a fim de financiar a saúde.

Venezuela agora prende dono de TV – Sem acusação formal, o presidente da Globovisión, Guillermo Zuloaga, foi detido, na 3ª prisão de críticos do governo chavista. De Cuba, a blogueira Yoani Sãnchez escreveu ao presidente Lula pedindo ajuda para vir ao Brasil.

Confirmada conta suíça de filho de Sarney – O Ministério da Justiça confirmou ontem que o governo suíço localizou e bloqueou uma conta com US$ 13 milhões do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.

Serra também ataca Imprensa – O governador José Serra disse ontem que a imprensa comete “leviandades”. Segundo ele, os jornais mantêm na “clandestinidade” as ações de sua administração.

Ato contra intervenção reúne 57 entidades no STF – Conduzido pela seção local da Ordem dos Advogados do Brasil, o abraço simbólico ao prédio do Supremo Tribunal Federal manifestou o repúdio à intervenção no DF. O grupo foi recebido pelo ministro Cézar Peluso, que assume a presidência da Corte em abril.

Popularidade de Obama em baixa – A aprovação pelo Congresso americano da reforma da saúde não melhorou a popularidade de Obama, com 45% de opiniões favoráveis contra 46% desfavoráveis, segundo pesquisa da Universidade de Quinnipac..

300 servidores escapam de bater o ponto no Senado – Efetivos e comissionados não terão que registrar a presença nos aparelhos eletrônicos da casa. Falha na regulamentação do sistema facilitou a liberação dos funcionários.

Eleição em 17 de abril – Distritais marcam a data para escolher governador e engavetam a exigência de ficha limpa aos candidatos.

Crescem pressões sobre o Brasil no caso do Irã – São crescentes as pressões sofridas pelo governo brasileiro para que apóie, no Conselho de Segurança da ONU, a adoção de sanções contra o Irã. O pior cenário para o país é que a votação ocorra antes da visita do presidente Lula ao Irã, em 15 de maio. Os EUA querem votar as sanções em abril.

As mãos sujas de Bush – O ex-presidente americano George Bush foi flagrado em mais uma de suas gafes, desta vez no Haiti. Após cumprimentar um sobrevivente do terremoto, Bush limpou a mão na manga da camisa de Bill Clinton, que o acompanhava na viagem e estava de costas.

 

 

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Liberdade de imprensa

Empresário de TV é preso por criticas a Chávez

O governo da Venezuela prendeu Guillermo Zuloaga, presidente da TV Globovisión, que faz oposição ao presidente Hugo Chávez. Segundo a procuradora-geral Luisa Ortega, Zuloaga foi preso por “ofensa e vilipêndio” a Chávez e por declarações em reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Na ocasião, o empresário disse que “não se pode falar em liberdade de expressão em um país quando o governo usa a força para fechar meios de comunicação”.

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Pré-campanha

Plenário do TSE pune Lula por campanha antecipada

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral condenou o presidente Lula, por 4 a 3, a pagar multa de R$ 10 mil por campanha antecipada para a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência. Para os ministros, Lula infringiu a lei eleitoral ao promover a candidata em evento num sindicato de São Paulo, em janeiro. O julgamento, que estava 4 a 2 a favor do presidente, sofreu reviravolta depois que o ministro Félix Fischer votou contra Lula. O presidente do TSE, Ayres Brito, mudou seu entendimento e também apoiou a condenação.

Igreja

Vaticano: ‘Não se lava roupa suja em público’

O Vaticano reagiu enfaticamente às denúncias de que o Papa Bento XVI teria acobertado crimes de pedofilia cometidos por um padre americano, quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, responsável pelas investigações dos casos. O então cardeal Ratzinger, segundo documentos publicados pelo “New York Times”, decidiu não levar adiante denúncias contra o padre Lawrence Murphy, acusado de molestar 200 meninos surdos. Em 1998, o padre escreveu a Ratzinger e pediu clemência, alegando estar arrependido e doente. Segundo o cardeal português José Saraiva Martins, assistente de Bento XVI, “não se lava roupa suja em público”.

Diplomacia

Brasil ajuda a aprovar limite a crítica religiosa

O Brasil absteve-se de votar na ONU texto que estabelece difamação de religião como abuso de direitos humanos. Com isso, ajudou a aprovar declaração, defendida por países islâmicos e vista como ameaça à liberdade de expressão. ONGs de direitos humanos cobraram uma mudança do País, e a Alemanha sugeriu que o Brasil agiu assim por causa da aproximação com os árabes e o Irã.

Primeiras páginas_26.mar.10

O GLOBO –  Plenário do TSE pune Lula por campanha antecipada

O ESTADO DE SÃO PAULO – Empresário de TV é preso por criticas a Chávez

CORREIO BRAZILIENSE – Ato contra intervenção no DF reúne 57 entidades no STF

VALOR ECONÔMICO –  Lula retoma críticas a extinção da CPMF

FOLHA DE SÃO PAULO – Governo Chávez prende dono de TV oposicionista

ESTADO DE MINAS – Enfim, vacina chega a todos os postos de BH

JORNAL DO BRASIL – TSE multa Lula mais uma vez por antecipação de campanha

ZERO HORA – TSE multa Lula em mais R$ 10 mil

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Ciro Gomes cobra respeito do PT

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Paulo Moura toca Villa-Lobos

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Paulo Moura e Turibio Santos tocam “Melodia Sobre o Prelúdio No. 1 de Villa Lobos”

Paulo Moura (n.1933)

Nascido em São José do Rio Preto, em uma família de músicos, Paulo Moura antes de entrar para a família do sopro, começou tocando piano aos nove anos de idade, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas horas vagas.

A família já contava com dois trompetistas, os irmãos de Paulo, José e Alberico e o outro irmão, o Valdemar, no trombone. Com isso Paulo Moura foi para detrás do teclado e estudou dedicadamente o piano, até que aos treze anos passou a acompanhar a banda liderada por seu pai em festas e bailes.

Aos 18 anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro onde ingressou na Escola Nacional de Música, estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga, composição com grandes mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó.

Tornou-se um dos mais requisitados instrumentistas do Rio de Janeiro, sendo o primeiro clarinetista do Teatro Nacional por dezessete anos e excursiou mundo afora acompanhando músicos como Ary Barroso, também foi integrante da Zacarias e sua Orquestra.

Sua primeira gravação foi ao lado da cantora Dalva de Oliveira, interpretando a canção de Nelson Cavaquinho, Palhaço. E aos 19 estreou como solista tocando a peça de Weber “Concertino para Clarinete e Orquestra” acompanhado da Orquestra Sinfônica Nacional.

A lista de participações é enorme e sempre ao lado dos melhores grupos do país, do erudito ao jazz, passando pelos rítimos brasileiros. Foi contratado para integrar a orquestra da TV Tupi, trabalhou ainda com Dolores Duran, Radamés Gnatalli (dedicando todo um LP à obra do mestre), Severino Araujo, Baden Powell, Edson Machado e Sérgio Mendes, entre muitos outros.

Entre suas principais gravações estão os álbuns: “Paulo Moura e sua Orquestra de Bailes”, “Mistura e Manda”, seu clássico “Confusão Urbana, Suburbana e Rural”, participou também do álbum “ConSertão” ao lado de Heraldo do Monte, Elomar e Arthur Moreira Lima, e no começo dos anos noventa gravou em duo com Raphael Rabello o álbum “Dois Irmãos”.