Arquivo do mês: março 2008
POESIA
O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo…
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei…)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso…
Mário Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.
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Para Pedro Simon, ministra Dilma Roussef deve ir ao Congresso se explicar
O vazamento de um suposto dossiê com os gastos feitos com o cartão corporativo na época do governo Fernando Henrique Cardoso movimenta o Planalto. A oposição cobra explicações, mas a base governista barrou na CPI dos Cartões Corporativos a convocação da ministra Dilma Roussef para falar sobre o caso.
Na avaliação do senador Pedro Simon (PMDB-RS), no entanto, a ministra deve explicações. “Eu acho que a ministra Dilma deve pedir o mais breve possível, ir ao gabinete do presidente do Congresso Nacional, reunir os líderes e dar explicação. Eu acho que não é caso de misturar isso com [CPI dos] Cartões, mas é o caso dela dar uma explicação de ordem pessoal. Eu acho que ela devia fazer isso”, afirmou.
Sobre a matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (28), que aponta que Erenice Alves Guerra, principal assessora de Dilma, teria sido a responsável pelo suposto dossiê, ele disse achar “muito estranho como é que essas coisas apareceram”. “Parece que alguém deu, uma fonte deu. Se não é da Casa Civil, é de algum Ministério ali por perto. É muito estranho que a interpretação, a análise do fato venha do próprio governo”, disse.
O senador absteve-se de comentar se Erenice deve ou não deixar o cargo. Simon ainda apontou Dilma como “o fato positivo do governo Lula”, que afastou a “corrupção, a bandalheira, o Mensalão” da Casa Civil. “Por isso há esse movimento intenso dentro do próprio governo. Infelizmente, o PT é hoje uma peneira de divisões e interesses que querem esse afastamento”.
Fonte: Uol News
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FRASE_4/28
“Eu aprendi que para se crescer como pessoa é preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.”
Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês
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MAXFIELD PARRISH
Maxfield Parrish, pseudônimo de Frederick Parrish (1870 – 1966) foi um ilustrador e pintor do romantismo estadunidense. Das suas obras, todas elas focando temas ou figuras mitológicas, as mais conhecidas são Amanhecer e Os Portadores de lanternas (Daybreak e The Lantern Bearers em inglês, respectivamente).
O pintor, oriundo dos EUA, iniciou os seus estudos como arquiteto, interrompendo-os em 1892. No ano de 1900, contraiu tuberculose, sofrendo, posteriormente, de uma ruptura nervosa. Depois de diversos aconselhamentos médicos, rumou até às praias no Lago Saramac, onde iniciou um vasto percurso na pintura a óleo.
Este brilhante percurso culminou rapidamente com a excelente técnica do pintor, usando este cores brilhantes e vivas, não esquecendo os dourados e as ondulações, típicas da Arte Nova.
Depois de sucumbir à doença novamente, rumou ao Arizona e completou a sua formação a nível do desenho. Viajou, após tal período, novamente para a Europa, junto com uma comissão. A sua carreira estava feita. Em 1966, com 95 anos, Maxfield faleceu, deixando para trás uma carreira de muitos sucessos e espantosas glórias.
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VIRGÍLIO: Dilma é “aloprada” e suposto dossiê é “crime”
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), chamou hoje em discurso no plenário a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de “aloprada”, dizendo ainda que “é muito grave” a acusação de que a ordem para fazer um levantamento de gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso partiu da principal assessora de Dilma, a advogada Erenice Guerra.
“É um crime muito grave e o dossiê é um documento espúrio, criminoso”, afirmou Virgílio, comentando a informação de hoje do jornal ‘Folha de S. Paulo’ sobre a atuação de Erenice no episódio. “Não tem essa história de que tem aloprado. Ela é aloprada, aconteceu o ‘alopramento’ da ministra Dilma, ela não pode dizer que não conhecia isso, não podemos cultuar essa República do ‘eu não sabia’. O documento saiu da doutora Erenice, não saiu de nenhum adversário dela do PT, saiu da Casa Civil”, disse Virgílio.
Clique aqui para ler na íntegra.
Fonte: Agência Senado
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UM PÓ QUÍMICO PARA COMBATER DENGUE INTOXICA 67 NO RIO.
Um pó químico usado para combater o mosquito da dengue no centro do Rio provocou intoxicação em ao menos 67 pessoas, segundo registros da Secretaria Municipal da Saúde.
De acordo com investigação preliminar da polícia, o pó –cuja propriedade ainda não foi identificada– teria sido colocado na tubulação do ar-condicionado central de um prédio para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
O Corpo de Bombeiros informou que recebeu o primeiro chamado de pessoas que trabalham no prédio na noite de quinta-feira (27).
Ontem, 47 pessoas que passaram mal por causa do forte cheiro da solução química foram internadas no Hospital Municipal Souza Aguiar e já liberadas.
Por volta das 10h desta sexta, os bombeiros foram novamente acionados para ir ao edifício, porque, quando o ar-condicionado foi religado, outras pessoas começaram a passar mal. A secretaria afirma que outras 20 pessoas foram internadas.
A 1ª DP (Praça Mauá), que investiga o caso, ainda não deu informações sobre o responsável pela suposta aplicação do pó químico na tubulação do prédio.
Fonte: Uol News
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Sarah Vaughan
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=doBRx0TbX04&hl=pt-br]
Canta “Somewhere over the Rainbow” numa apresentação de 1958.
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Secretária-executiva da Casa Civil teria dado ordem para dossiê, diz jornal
Segundo ‘Folha de S. Paulo’, Erenice Guerra formou grupo para levantar despesas de FHC.
Reportagem afirma que ela negou reunião para criação de ‘força-tarefa’.
Reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” desta sexta-feira (28) afirma que a
secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, deu ordem para a produção de um dossiê com as despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de sua mulher, Ruth Cardoso, e de ministros do governo tucano, a partir de 1998.
As denúncias sobre a suposta existência do dossiê com gastos do ex-presidente foram divulgadas na última edição da revista “Veja”. Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Tarso Genro, negaram a existência do dossiê.
Segundo o jornal, o documento começou a ser elaborado antes da criação da CPI dos Cartões, que investiga gastos com cartões corporativos do governo federal. O banco de dados seria paralelo ao Suprim, sistema oficial de controle de despesas com suprimentos de fundos do governo.
De acordo com a reportagem, Erenice Guerra teria tido uma reunião no Planalto com membros da Secretaria de Administração, da Secretaria de Controle Interno da Presidência e de áreas da Casa Civil e solicitado funcionários de cada setor. A chefe de gabinete dela, Maria de La Soledad Castrillo, teria sido designada para coordenar os trabalhos.
O jornal afirma que, a interlocutores, a secretária-executiva isenta a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, da decisão de organização das despesas do ex-presidente.
Fonte: Folha de S. Paulo
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Editorial do Estadão
Com vento de popa
Um espetáculo de som e fúria, o da CPI dos Cartões, também conhecida como a CPI da Tapioca, rivalizou no noticiário político dos jornais de ontem com outro show do gênero, o do Cavalinho da Chuva, protagonizado pelo presidente-itinerante. O primeiro está reduzido à passagem do rolo compressor da maioria governista sobre uma oposição desnorteada, a que só resta, afinal, o direito de espernear. O segundo show, inspirado pelo primeiro, é mais do mesmo vale-tudo verbal em que Lula diz o que quer, sem correr o mais remoto risco de ouvir o que não quer.
A CPI, como se sabe, tornou-se uma armadilha para a oposição desde que, espertamente, a base lulista no Congresso dela decidiu participar, quando a sua instalação se mostrou inevitável. A sua jogada óbvia era provocar o aborto de qualquer tentativa séria de se investigar os gastos impróprios de servidores de escalões diversos com os chamados cartões corporativos ou com os cheques das contas bancárias tipo B de que fossem titulares.
Clique aqui para ler na íntegra.
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