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Poesia

Se

 

Se és capaz de conservar o teu bom senso e a calma,

Quando os outros os perdem, e te acusam disso

 

Se és capaz de confiar em ti, quando de ti duvidam

E, no entanto, perdoares que duvidem

 

Se és capaz de esperar, sem perderes a esperança

E não caluniares os que te caluniam

 

Se és capaz de sonhar, sem que o sonho te domine

E pensar, sem reduzir o pensamento a vício

 

Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre,

Sem fazer distinção entre estes dois impostores

 

Se és capaz de ouvir a verdade que disseste,

Transformada por velhacos em armadilhas aos ingênuos

 

Se és capaz de ver destruído o ideal da vida inteira

E construí-lo outra vez com ferramentas gastas

 

Se és capaz de ver destruído o ideal da vida inteira

E construí-lo outra vez com ferramentas gastas

 

Se és capaz de arriscar todos os teus haveres

Num lance corajoso, alheio ao resultado

E perder e começar de novo o teu caminho

Sem que ouça um suspiro quem seguir ao teu lado

 

Se és capaz de forçar os teus músculos e nervos

E fazê-los servir se já quase não servem

Sustentando-te a ti, quando nada em ti resta,

A não ser a vontade que diz: Enfrenta!

 

Se és capaz de falar ao povo e ficar digno

E de passear com reis, conservando-te o mesmo

 

Se não pode abalar-te amigo ou inimigo

E não sofrem decepção os que contam contigo

 

Se pode preencher todo o minuto que passa

Com sessenta segundos de tarefa acertada

 

Se assim fores, meu filho, a Terra será tua,

Será teu tudo o que nela existe

 

E não receies que te o roubem.

 

Mas (ainda melhor que tudo isso)

Se assim fores, serás um HOMEM.

 

Kipling

 

 

Rudyard Kipling nasceu em Bombaim, Índia, a 30 de dezembro de 1865. Poeta inglês, novelista e escritor de pequenas-histórias, recebeu o Prêmio Nobel de literatura em 1907. Morreu a 18 de janeiro de 1936 em Londres.

 

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Câmbio

Dólar recua mais de 1%

Moeda americana terminou o dia cotada a R$ 2,411

O dólar comercial teve um dia de ajuste nesta terça-feira (3), após a alta superior a 3% registrada na véspera. A moeda americana terminou o pregão com baixa de 1,26%frente ao real, fechando negociado a R$ 2,411.

Do G1 (São Paulo)

É o Brasil!

chargeonline.com.br/Amâncio

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Poesia

Soneto

 

Quando fico a pensar poder deixar de ser

antes que a minha pena haja tudo traçado,

antes que em algum livro ainda possa colher

dos grãos que semeei o fruto sazonado;

 

quando vejo na noite os astros a brilhar

– vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! –

quando penso que nunca hei de poder traçar

sua imagem com arte e em sentido profundo;

 

quando sinto a fugaz beleza de alguma hora

que não verei jamais – como doce miragem –

turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora

 

um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem

do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada

até que a glória e o amor me dêem a hora sonhada!

 

John Keats

 

O Poeta

 

Poeta inglês (1795-1821). Considerado um dos maiores nomes do romantismo na Inglaterra. Sua obra divide-se entre as freqüentes referências à morte e um intenso sentimento de prazer com a vida.

 

Influenciado pelos poetas gregos do período helênico, como Homero, bem como pelos poetas elizabetanos e ingleses do século XVI, persegue a perfeição estética. Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo romântico, por imagens vibrantes, de grande apelo sensual, e pela expressão de aspectos da Filosofia clássica.

 

Nasce em Londres. Fica órfão ainda criança e passa a ser criado em Edmonton por um tutor, que o transforma em aprendiz de cirurgião. Volta em 1814 para Londres, onde trabalha como assistente de cirurgia em dois hospitais.

 

A partir de 1817, decide abandonar a Medicina e dedicar-se inteiramente à poesia. No mesmo ano publica seu primeiro livro, Poems , marcado por concepções ultra-românticas, mas não obtém sucesso.

 

Em 1818, lança Endymion e inicia a produção de seu maior poema, Hyperion, que não chega a concluir devido aos primeiros sinais da tuberculose. Não obtém reconhecimento em vida, sendo cultuado apenas após sua morte, aos 26 anos.

chargeonline.com.br/Glauco

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Ainda o carnaval

chargeonline.com/Sponholz

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Alfred Brendel – Schubert Op. 90/3

Dia 18 de dezembro de 2008 fez seu concerto de despedida, depois de 60 anos de carreira um dos mais brilhantes e consistentes intérpretes da segunda metade do século XX, o pianista, poeta e ensaísta Alfred Brendel. O concerto foi na Grande Sala Dourada do Musikverein,

 

Alfred Brendel faz caretas esquisitas enquanto toca com seus dedos protegidos por band-aids. Mas tem um imenso círculo de amigos que compartilham com ele e com sua mulher, Irene, uma lista interminável de interesses. Ele é um grande colecionador de histórias em quadrinhos, acaba de publicar seu segundo volume de poesia absurda, além de vários títulos de ensaios sobre música.

 

É consultor de artes plásticas do Museu de Viena, apresentou um ciclo de palestras sobre Darwin em Cambridge e os críticos acham que ele passará à imortalidade pelos seus textos de humor para o que, aliás, ele tem a melhor definição que conheço: “Humor é o sublime ao avesso”.

 

Vamos ouvir Alfred Brendel tocando o Impromptus n.3, em Sol bemol Maior, de Schubert.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=GkX4MyDeIqI]

Alcione – Você me vira a cabeça

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZCvUlNHDDYI]

Composição: Chico Roque/ Paulo Sérgio Valle

Cotidiano – Palanque Eleitoral

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Na boca do povo

Ode à Rousseff

Eu já vi um deputado

Dizendo lá no Cariri

Que Dilma é linda e charmosa,

Igual não existe aqui,

E é capaz de ser mais bela

Que Angelina Jolie.

 

Dilma pisa devagar

Com seu jeito angelical,

Nunca deu grito em ninguém

Nem fez assédio moral

Ou correu atrás da gente

Com um pedaço de pau.

 

Dilma a superpoderosa

Com 8 bilhões pra gastar

Do jeito que ela quiser,

Da forma como mandar

Sem contar com o milhão

Do cofre do Adhemar

 

Estou com ela e não abro:

Viro abridor de cancela,

Topo matar jararaca,

Apagar fogo na goela,

Para no ano vindouro

Fazer um PAC com ela.

Alberto Simão, poeta popular