Le Corbusier

Comentários desativados em Le Corbusier
Compartilhar

Le Corbusier

Chapelle Notre Dame du Hant
(Uma de suas mais famosas obras)
Local: Rochomp, França; 70250,Houte- Saône
Desenhado em :1950
Contruido em :1955
Atualmente: em muito bom estado

Charles Edouard Jeanneret nasceu a 6 de Outubro de 1887 em La Chaux-de-Fonds, Suiça. Mais tarde adota o nome de Le Corbusier. Desde cedo se inicia no mundo da arte. Aos 14 anos foi admitido na Escola de Artes de La Chaux-de-Fonds e, influenciado por um professor toma gosto pela arquitectura. Com apenas 18 anos, foi-lhe incumbida uma tarefa árdua, a construção de uma casa para um dos membros da direcção da escola onde estudava.

Muda-se temporariamente para Paris onde trabalhou com Auguste Perret, durante meses, como arquitecto. Mais tarde, viaja para a Alemanha para colaborar com Peter Behrens, bem como com Joseph Hoffman e Deutscher Werkbund, estudando, também, o movimento que se aplicava neste país. Foi com Peter Behrens que tomou pela primeira vez contato com a razão de ouro, o que o fascinou imenso.

Em 1920 funda a revista “L’Espirit Nouveau”, através da qual divulgou as suas ideias revolucionárias sobre a forma pura, portadora de uma estética nova e racional. Interessado pelos problemas do planeamento urbano, resultantes do crescimento da vida moderna, no ano de 1922, abre o seu primeiro atelier de arquitetura.

Em 1925, faz sensação na exposição internacional das Artes Decorativas em Paris, com o Pavilhão “L’Espirit Nouveau”, e no mesmo ano consegue o primeiro prêmio do concurso para a Sociedade de Nações de Genebra. Três anos mais tarde, funda, em Sarraz, o Grupo CIAM (Congressos Internacionais de Arte Moderna), onde divulga as suas concepções racionalistas e funcionais. Estes congressos contribuíram para a criação do “Estilo Internacional”.

Entre 1948 e 1951, trabalha com Nadir Afonso, arquiteto português de grande renome internacional. Nadir Afonso foi colaborador de Le Corbusier e de Condílis (discípulo de Corbusier). Quando o classifica diz: “…era simpático…mas quando se falava em arte…era o diabo… Tenho recordações dele, de amizade, e tenho recordações de violência também. Portanto, tenho que chegar a esta conclusão: o homem era uma pessoa simples…afetivo…não suportava concorrência, não suportava rivais.”

Os comentários estão fechados.